PRESERVAÇÃO DOS SABERES TRADICIONAIS NO EXEMPLO DO PROJETO ERVA MEDICINAL – FARMÁCIA VIVA: ESCOLA FLORESTAN FERNANDES, EM CLÁUDIA (MT)

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2019.v7.n1.p268-287.i8093

Palavras-chave:

saberes populares, plantas medicinais, movimento dos trabalhadores sem terra (MST).

Resumo

Este artigo apresenta uma pesquisa que visou conhecer e identificar a importância que tem, na comunidade local, o Projeto Ervas Medicinais: Farmácia Viva, desenvolvido na Escola do Campo do Assentamento de Reforma Agrária da região Norte do Mato Grosso. O Assentamento 12 de Outubro foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em 2010. A pesquisa foi de abordagem qualitativa e teve como sujeitos dois professores e duas turmas de alunos da escola, envolvidos diretamente no projeto. O objetivo estava em conhecera dinâmica de desenvolvimento assim como compreender a importância desse projeto na preservação de saberes populares sobre plantas e na saúde da comunidade local. Para a produção de dados deste trabalho, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas com os professores e roda de conversa com os alunos. Mesmo diante dos desafios para melhorias, por meio desta pesquisa, verificamos que o projeto mostrou-se com grande potencial para o desenvolvimento de habilidades que permitem conscientização em prol da preservação dos saberes populares que as famílias do assentamento têm.  

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Biografia do Autor

Patricia Rosinke, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Ciências Hab Química pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2004), mestrado em Educação Nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2007) e doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso (2019). Atualmente é professora da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Sinop, atuando principalmente nos seguintes temas: interdisciplinaridade, formação de professores de Ciências, Ensino de Ciências/Química e Educação nas ciências. Atua no Ensino, na Pesquisa e na Extensão. 

Maria Luiza Troian, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1999) e mestrado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2010). Atualmente é pedagoga supervisora na Escola Técnica Estadual de Sinop - Secretaria de Ciência e Tecnologia do Mato Grosso - SECITEC. Atua na área de Educação, com temáticas relacionadas às relações étnico-raciais, formação profissional, didática e metodologias de ensino.

Edna Lopes Hardoin, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora Titular da Universidade Federal de Mato Grosso. É docente nos cursos de: graduação (Lic. em Ciências Biológicas) mestrado profissional (Ensino de Ciências Naturais e PROFBio) e doutorado em Rede (Educação em Ciências e Matemática/REAMEC). 

Germano Guarim Neto, Universidade Federal de Mato Grosso

possui graduação em História Natural pela Universidade Federal de Mato Grosso (1974), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Universidade do Amazonas (1978) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Universidade do Amazonas (1986). Foi Diretor da Sociedade Botânica do Brasil, secccional Centro Oeste; Membro do Conselho Superior da SBB;Secretário Regional da SBPC. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fanerógamas, atuando principalmente nos seguintes temas: morfologia e taxonomia, etnobotânica, plantas medicinais, educação e meio ambiente/educação ambiental, comunidades humanas e recursos vegetais. É especialista em Sapindaceae neotropicais, família na qual tem diversas publicações. Foi implantador do Herbário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e seu primeiro Curador (1979-1983), função que voltou a ocupar a partir de 2010 até outubro de 2016. É professor titular, concursado, da Universidade Federal de Mato Grosso, vinculado ao Depto. de Botânica e Ecologia/Instituto de Biociências. Orientou trabalhos nos Mestrado e Doutorado em Educação, na Linha de Educação e Meio Ambiente/UFMT; no Mestrado e Doutorado em Saúde e Ambiente, na Linha de Etnobotânica de plantas medicinais; nos Programas de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade - Mestrado e Doutorado (IB/UFMT); em Ciências Ambientais - Mestrado (UNEMAT-Cáceres-MT). Atualmente orienta no Mestrado em Ensino de Ciências Naturais (IF/UFMT); no Doutorado da REAMEC (pólo UFMT); no Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia (UFMT), da Rede Pró Centro Oeste. De 14 de outubro de 2016 a 11 de agosto de 2017 exerceu o cargo de Pró-Reitor de Pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso.

Referências

CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

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MINAYO, M. C. S. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. 2012, p. 621-626.

MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

MST MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Quem somos. Disponível em: http://www.mst.org.br/quem-somos/. Último acesso em: 9 maio 2019.

Publicado

2019-05-18

Como Citar

ROSINKE, P.; TROIAN, M. L.; HARDOIN, E. L.; NETO, G. G. PRESERVAÇÃO DOS SABERES TRADICIONAIS NO EXEMPLO DO PROJETO ERVA MEDICINAL – FARMÁCIA VIVA: ESCOLA FLORESTAN FERNANDES, EM CLÁUDIA (MT). REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 7, n. 1, p. 268–287, 2019. DOI: 10.26571/REAMEC.a2019.v7.n1.p268-287.i8093. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/8093. Acesso em: 19 abr. 2024.

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