PROTOZOÁRIOS, “VILÕES OU MOCINHOS”? UMA PROPOSTA INTEGRATIVA E INCLUSIVA PARA AULAS DE CIÊNCIAS

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v9i2.11493

Palavras-chave:

Aprendizagem ativa, Aprendizagem colaborativa, STEAM

Resumo

Esta pesquisa traz reflexões sobre como o grupo dos protozoários de vida livre em ambientes aquáticos, mesmo com os avanços tecnológicos e pesquisas, ainda é negligenciado em termos ecológicos, sendo apresentado nos livros didáticos e pela maioria dos professores como organismos vilões, apesar de terem funções variadas nos ecossistemas aquáticos como reguladores de populações de algas e bactérias, atuando diretamente nas microcadeias alimentares desses ambientes. Nosso problema de pesquisa foi verificar se as abordagens metodológicas empregadas nas aulas de Ciências/Biologia auxiliam os alunos a refletirem sobre a função ecológica dos protozoários. Os objetivos que orientaram esta pesquisa foram: avaliar a forma de abordagens prévias sobre protozoários em sala de aula e testar métodos pedagógicos inovadores e inclusivos para a compreensão do papel ecológico dos protozoários. No percurso metodológico, foram testados métodos de aprendizagem ativa como a aprendizagem colaborativa, empregando elementos de uma abordagem educativa inovadora – o modelo de educação STEAM –, além da elaboração de um produto educacional em forma de Sequência Didática (SD), que visou contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental II. Como resultados desta pesquisa, destacamos as narrativas dos alunos, que revelaram gostar da disciplina de Ciências. Os discentes mostraram desconhecer a existência de protozoários de vida livre, bem como suas funções ecológicas antes da Sequência Didática desenvolvida de forma inclusiva e integrativa.

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Biografia do Autor

Josefa Silva dos Santos, Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso

Mestre em Ciências Naturais, linha Ensino de Biologia (2020) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Especialista em Ciências Ambientais, com Ênfase em Botânica e Ecologia (2011) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2006-UMENAT). Servidora interina na Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso, desde 2012- atuando como professora de Ciências e Biologia. 

Edna Lopes Hardoim, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Gama Filho (1982) e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (1997). Professora Titular, progressão por defesa de memorial, em 2014, da Universidade Federal de Mato Grosso, onde foi docente na graduação (Lic. em Ciências Biológicas) de 1988 a 2019. É docente nos cursos de mestrado profissional (Ensino de Ciências Naturais/UFMT e Ensino de Biologia em Rede PROFBio) e doutorado em Rede (Educação em Ciências e Matemática/REAMEC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências Naturais e Matemática, atuando principalmente na linha de pesquisa Fundamentos Metodológicos e Epistemológicos, nos seguintes temas: Educação Inclusiva; Produção de Material Didático; Ensino de Microbiologia, material didático para EaD. Na área de gestão, foi diretora do Instituto de Biociências/UFMT de mar-2009 a fev-2013. Foi Coordenadora de Formação Docente/Pro-reitoria de Ensino de Graduação de 01.12.2012 a 14.10.2016. Foi Coordenadora Geral do Comitê Gestor Institucional da UFMT/RENAFORM, de abril/2013 a set/2016. Trabalhou na Secretaria de Relações Internacionais da UFMT, como Assessora para Acordos e Parcerias Internacionais de outubro/2016 a abril/2017. Coordenou, de abril/2017 a janeiro 2019, o curso de especialização (EaD) em Diversidade e Educação Inclusiva no contexto das Ciências Naturais, em 9 Pólos UAB/UFMT, voltado à formação de professores da Educação Básica. Coordenou o projeto de Extensão Universitária "Laboratório Sensorial: Formação Continuada e práxis do(a) educador(a) frente aos novos desafios da Educação Inclusiva (FORPREEI)", que contempla o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão (2014-2019). Professora aposentada desde julho de 2019, atualmente é Pesquisadora Associada no Instituto de Biociências da UFMT, campus Cuiabá, onde é credenciada nos Programas de Pós Graduação Ensino de Biologia/ProfBio/IB-UFMT, Ensino de Ciências Naturais, ao nível de mestrado e no curso de doutorado do PPG Educação em Ciências e Matemática/REAMEC, onde ministra disciplinas, orienta pesquisas principalmente nas áreas de Educação Inclusiva, Ensino de Ciência e Biologia com produção de material didático. Tem proferido palestras sobre Educação inclusiva, métodos de aprendizagem ativa, Educação STEAM e Ensino por Investigação. Possui curso preparatório para as equipes formadoras do Ciência é 10 (EaD- CAPES) oferecido pela Secretaria Geral de Educação a Distância da Universidade Federal de São Carlos, no período de 04 a 21 de fevereiro de 2020, num total de 20 horas.

Referências

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Publicado

2021-08-22

Como Citar

SANTOS, J. S. dos .; HARDOIM, E. L. . PROTOZOÁRIOS, “VILÕES OU MOCINHOS”? UMA PROPOSTA INTEGRATIVA E INCLUSIVA PARA AULAS DE CIÊNCIAS. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 9, n. 2, p. e21050, 2021. DOI: 10.26571/reamec.v9i2.11493. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/11493. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências

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