ENSINO REMOTO EMERGENCIAL: CONTEXTOS DOS DOUTORADOS EM EDUCAÇÃO NO AMAZONAS
DOI:
10.26571/reamec.v9i3.12794Palavras-chave:
Ensino Remoto Emergencial, Plataformas digitais, Tecnologias DigitaisResumo
Este trabalho foi guiado pela seguinte questão: Como os doutorandos de programas em Educação no Amazonas vivenciaram os desafios do ERE (Ensino Remoto Emergencial) e quais ações eles sugeriram para melhor atender à sua realidade local em tempos de pandemia da Covid-19? Teve como objetivo: refletir sobre o “ensino remoto-com-tecnologias digitais”, no contexto dos cursos de Doutorado em Educação, do Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e do curso de Doutorado em Educação na Amazônia, do Programa de Pós-graduação em Educação na Amazônia – PGEDA, oferecido em rede, formado por nove universidades do Norte do Brasil, dentre elas a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O estudo ancora-se nos preceitos da pesquisa descritiva fundamentada em Fonseca (2010), cujas reflexões sobre o Ensino Remoto Emergencial (ERE) possibilitaram descortinar olhares para os desafios, superações e os entraves no cenário da Pós-Graduação. A coleta de dados ocorreu através do formulário Google, mediante a um link compartilhado via WhatsApp. Os resultados obtidos apontaram dificuldades, no que se refere à educação em ambientes virtuais, tanto por parte dos docentes quanto pelos discentes - fator a ser superado nas experiências com o ERE. E para uma melhor sistematização e compreensão dos achados no tocante aos problemas, organizou-se em duas categorias: 1) Desafios referentes ao ERE e 2) Ações a serem inseridas nas práticas pedagógicas-com-TD, das quais se extraiu as subcategorias denominadas de: dificuldades de conexão, “didática-com-TD” e interação no ERE.
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