ENSINO DE CIÊNCIAS, ENVOLVENDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, NO LAGO DO SACADO, IPIXUNA, AM
DOI:
10.26571/reamec.v8i3.10316Palavras-chave:
Espaços não formais. Ensino de Ciências. Práticas pedagógicas.Resumo
O uso de espaços externos à sala de aula é cada vez mais frequente como ferramenta de apoio para a aprendizagem de conteúdos científicos que envolvem o campo das Ciências Naturais. Nosso objetivo foi demonstrar a importância de trabalhar com o ensino de Ciências em espaços não-formais, durante o período de formação de professores, por meio do uso de práticas pedagógicas, relacionadas ao seu cotidiano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada durante atividades práticas vivenciadas no Lago do Sacado, na cidade de Ipixuna - AM. O trabalho foi desenvolvido com 42 alunos, do 6º período de Pedagogia, na disciplina “Metodologia do Ensino / Aprendizagem de Ciências na Educação Infantil e nos Primeiros Anos do Ensino Fundamental”, do Programa de Formação de Professores da Educação Básica, da Universidade Estadual do Amazonas – Parfor/UEA. Os resultados desta experiência pedagógica apresentam o Lago do Sacado como meio/ferramenta para o estudo de diversos temas, relacionados ao cotidiano da comunidade, trazendo momentos de reflexão, curiosidade e descoberta, tornando o aprendizado significativo e demonstram a importância de práticas que utilizam espaços não-formais na formação de professores, proporcionando momentos formativos que poderão ser aplicados, no futuro, em suas aulas.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
ANDRADE, A. N. et al. Experiência de ensino-aprendizagem sobre problemáticas ambientais urbanas no corredor ecológico urbano do igarapé do Mindu, Manaus, AM. Educação ambiental em ação, v. XV. n. 59, p. 1-8, 2017.
ARAÚJO, C.; FACHÍN-TERÁN, A. Ensino de Ciências no Ensino Fundamental em diferentes espaços educativos usando o tema da conservação da fauna amazônica. Dissertação de Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia. Escola Normal Superior, Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2014. 105p.
ART, W. H. Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais. São Paulo: NESP/Melhoramentos, 1998.
CABRAL, C.; FACHÍN-TERÁN, A. A aprendizagem significativa como fundamento epistemológico para o ensino de Ciências em espaços não-formais na Amazônia. Anais do I Simpósio de Ensino de Ciências na Amazônia. Universidade do Estado do Amazonas. Manaus – AM, 20 a 23 de setembro de 2011.
CARVALHO, F. B.; BELTRÃO, G. G. B.; FEIO, J. da S.; TERÁN, A. F. Possibilidades de alfabetização científica no Bosque da Ciência, Manaus, AM, Brasil. Revista REAMEC, v.6, n.2, p. 342-356, 2018. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/7042/pdf. Acesso em: 16 nov. 2020.
CASCAIS, M. G. A.; FACHÍN-TERÁN, A. Os Espaços Educativos e a Alfabetização Científica no Ensino Fundamental. Manaus: Editora e Gráfica Moderna, 2015.
CASCAIS, M. G. A; FACHÍN-TERÁN, A. A Educação formal, informal e não-formal em Ciências: Contribuições dos diversos espaços educativos. Trabalho apresentado ao XX Encontro de Pesquisa Educacional Norte e Nordeste (XXEPENN). Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2011.
CHASSOT, A. Alfabetização Científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n.22, p. 89-100. 2003.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
FACHÍN-TERÁN, A. Estratégias de ensino em disciplina do curso de Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia: Percepção de estudantes. ReBECEM, Cascavel, (PR), v.3, n.1, p. 66-91, 2019.
FERNANDES, R. S. (orgs). Educação não-formal: cenários da criação. Campinas: Editora da UNICAMP/Centro de memória, 2001.
JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de Educação para a formação da Cultura Científica. Em extensão, Uberlândia, v.7, 2008.
LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização Científica no contexto das séries iniciais. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, v.3, n.1, 2001.
PARREIRAS, M. M. M.; COUTINHO, F. A. Estilos de pensamento sobre natureza: um estudo com licenciandos em Educação do Campo. In: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC. Florianópolis, 2017. Disponível em: http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R1288-1.pdf. Acesso em: 16 nov. 2020.
PELIZZARI, A.; KRIEGL, M. L.; BARON, M. P.; FINCK, N. T. L.; DOROCINSKI, S. I. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Rev. PEC, v.2, n.1, p. 37-42, 2002.
PIAGET, J. Equilibração das Estruturas Cognitivas: problema central do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
QUEIROZ, R. M.; TEIXEIRA, H. B.; VELOSO, A. S.; FACHÍN-TERÁN, A.; QUEIROZ, A. G. A caracterização dos espaços não-formais de Educação Científica para o Ensino de Ciências. Revista Areté (Manaus), v.4, n.7, p. 12-23, 2011.
ROCHA, J. M.; FACHÍN-TERÁN, A. O projeto manejo de quelônios amazônicos “pé-de-pincha” e sua contribuição na Educação Científica em duas comunidades ribeirinhas do assentamento agrícola “Vila Amazônia”, Parintins-AM. Revista Areté (Manaus), v.4, n.6, p. 57-70, 2011.
ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. Guia de visitas a espaços não-formais amazônicos. Curitiba, PR: CRV, 2014. 72p.
ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. Contribuições de aulas em espaços não-formais para o Ensino de Ciências na Amazônia. Ciência em Tela, v.6, n.2, p. 1-10, 2013.
ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. O uso de espaços não-formais como estratégia para o Ensino de Ciências. Manaus: UEA Edições, 2010. 136p.
SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, v.1, n.1, 2009. Disponível em: https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10351. Acesso em: 18 nov. 2020.
VIGOTSKY, L. S. A Construção do Pensamento e da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
VON SIMSON, O. R. M.; PARK, M. B.; FERNANDES, R. S. Educação não-formal: cenários da criação. Campinas: Editora da UNICAMP/Centro de memória, 2001.
ZANON, D. A. V.; FREITAS, D. A aula de Ciências nas séries iniciais do Ensino Fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências & Cognição, Rio de Janeiro, v.10, n.1, p. 93-103, 2007.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.