PRÁTICAS EDUCATIVAS INTERDISCIPLINARES NO ENSINO MÉDIO USANDO ELEMENTOS DA NATUREZA

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v7i3.9327

Palavras-chave:

Interdisciplinaridade, Ensino Médio, Práticas Educativas.

Resumo

Este estudo apresenta um levantamento sobre o tema da interdisciplinaridade no ensino médio brasileiro. O objetivo foi identificar se na produção científica há pesquisas que evidenciem a temática da interdisciplinaridade com o uso de elementos da natureza como meio facilitador para o ensino. A pesquisa é do tipo bibliográfica, com a busca de artigos na base de dados do Portal de Periódicos da Capes, no período de 2010 a 2019. Foram identificados 442 trabalhos, dos quais 414 foram artigos, 23 livros e 5 recursos textuais. Do total de artigos identificados, 53 tinham relação direta com o termo interdisciplinaridade e ensino médio. Evidenciamos diversas situações de estudo com práticas interdisciplinares, contudo há uma lacuna em pesquisas sobre o uso dos elementos da natureza numa abordagem interdisciplinar no ensino médio e, portanto, é visível o emergente aprofundamento das discussões sobre o tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ercilene do Nascimento Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas

Mestranda em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia na Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Especialista em Magistério do Ensino Superior, Teoria e Pesquisa da Comunicação e Gestão Empresarial. Graduada em Comunicação. Atuou na área radiodifusão, em gestão jornalística de televisão, por vários anos. Atualmente se dedica à pesquisa. É membro Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino de Ciências em Espaços não Formais - GEPECENF onde atuou como coordenadora no período de 2019/2020.Integra a Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - ABRAPEC. Estuda temas relacionados aos Ensino de Ciências, Espaços Não Formais, Interdisciplinaridade e Divulgação Científica.

Augusto Fachín Terán, Universidade do Estado do Amazonas

É bacharel em Ciências Biológicas, formado pelo Programa Acadêmico de Biologia da Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP) (1979), tem mestrado (1989) e doutorado (2000) em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Tem experiência na área de Ecologia de quelônios Amazônicos e Ensino de Ciências. Atualmente é Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia onde ministra as disciplinas de Fundamentos da Educação em Ciências, e Educação em Ciências em Espaços não formais. É professor da graduação na Escola Normal Superior da UEA desde 2001, onde trabalha na Licenciatura de Pedagogia nas disciplinas de Educação e Saúde, e Educação Ambiental. É líder do "Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços não Formais" - GEPECENF. Atua nos seguintes temas: Ensino de Ciências em Espaços não Formais, Alfabetização Ecológica, Alfabetização Cientifica e Educação Ambiental. 

Referências

ALCÂNTARA, M. I. P.; FACHÍN-TERÁN, A. Elementos da floresta: recursos didáticos para o ensino de ciências na área rural amazônica. Manaus: UEA Edições, 2010.

BOMFIM, R. C.; MASSENA, E. P. Automedicação como tema de situação de estudo. Revista Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias. Bogotá, v.14, n.2. Pp. 360-375, jul-dez, 2019.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017:Altera a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília, DF. p.1. Fevereiro, 2017. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/norma/602639. Acesso em: 23 set. 2019.

BRASIL. Lei nº5.692/71, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus e dá providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF. Seção 1. p. 6377. Agosto, 1971. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5692.htm. Acesso em: 18 out. 2019.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf. Acesso em: 20 out. 2019.

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 20 out. 2019.

FAZENDA, I. C. A. Práticas Interdisciplinares na escola. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2013.

FAZENDA, I. C. A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.

FAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. 6 ed. São Paulo: Loyola, 2011.

GERHARD, A. C.; ROCHA FILHO, J. B. A fragmentação dos saberes na educação científica escolar na percepção de professores de uma escola do ensino médio. Investigações em Ensino de Ciências. Porto Alegre, v.17, n.1. Pp. 125-145, 2012.

LENOIR, Y. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontrolável. In: FAZENDA, I. C. A. Didática e interdisciplinaridade. 13 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.

LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 18 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. A interdisciplinaridade na legislação educacional, no discurso acadêmico e na prática escolar do ensino médio: panaceia ou falácia educacional? Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Florianópolis, v.33, n.1, Pp. 92-110, abril, 2016.

MOZENA, E. R.; OSTERMANN, F. Uma revisão bibliográfica sobre a interdisciplinaridade no Ensino de Ciências da Natureza. Revista Ensaio. Belo Horizonte: v.16, n.2, p. 185-206, maio-ago, 2014.

NICOLETTI, E. R.; SEPE, L. M. N. Organização inicial de uma ilha interdisciplinar de racionalidade a partir de um tema específico de Biologia. Ciência e Natura. Santa Maria, v.37, n.3, Pp.808-820, 2015.

ROCHA, H. A. B.; MAGALHÃES, M. S. O ensino médio em questão: integração curricular e formação de professores. Perspectiva. Florianópolis, v.32. n.2. Pp. 453-473, 2014.

SILVA, J. C.; ROTTA, R. O forno solar como ponte entre a física e o conforto das edificações. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Florianópolis, v.35. n.2. Pp.345-366, 2018.

TAHA, M. S., SOUZA, A., LOPES, C. S., LIMA, E.; CORTEZ, M.Valor nutricional dos alimentos: uma situação de estudo à contextualização e interdisciplinaridade no ensino de ciências. Revista Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de lasCiencias. Bogotá, v.12. n.12. p. 131-141, 2017.

TEIXEIRA, A. H. L. Tudo como Dantes no quartel de Abrantes: a reforma do ensino médio. In: BRISKIEVICZ, D. A.; STEIDEL, R. (Org.). O novo ensino médio: desafios e possibilidades. Curitiba. Pp. 21-20, 2018.

Publicado

2020-12-17

Como Citar

OLIVEIRA, E. do N. S. de; TERÁN, A. F. PRÁTICAS EDUCATIVAS INTERDISCIPLINARES NO ENSINO MÉDIO USANDO ELEMENTOS DA NATUREZA. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 7, n. 3, p. 193–205, 2020. DOI: 10.26571/reamec.v7i3.9327. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/9327. Acesso em: 16 abr. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>