CAIXA DA NATUREZA: UMA PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v9i1.11419

Palavras-chave:

Educação Ambiental. Formação de Professores. Elementos Naturais. Espaços não-formais.

Resumo

O presente estudo trabalha a Educação Ambiental, tencionando contribuir para a formação de professores e uma ampla compreensão das diversas dimensões que abrangem esta temática. Neste sentido, este artigo discute como desenvolver a Educação Ambiental fora do ambiente da sala de aula, utilizando espaços não-formais para possibilitar uma aprendizagem significativa, explorando os recursos e elementos naturais disponíveis para o ensino. O estudo tem como objetivo compreender como se dá a difusão da Educação Ambiental nos espaços educacionais por meio da aplicação de uma atividade prática de campo denominada “Caixa da Natureza”. No que se refere aos aspectos metodológicos, a pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa descritiva, tendo sua fundamentação filosófica norteada pelas premissas de Merleau-Ponty. O local utilizado foi o Bosque da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os sujeitos participantes foram 58 universitários, da disciplina de Educação Ambiental, do curso de Licenciatura em Pedagogia, de uma instituição pública de Ensino Superior de Manaus, Amazonas. Uma caixa de papelão foi confeccionada e posicionada em lugar estratégico, para que, ao fim da atividade prática, os participantes pudessem deixar suas respostas sobre uma questão formulada. Para analisar os dados tomamos como base a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados obtidos com a realização da pesquisa apontam que a “Caixa da Natureza” despertou nos estudantes sentimentos e atitudes em relação ao meio ambiente, possibilitando uma reflexão sobre suas futuras práticas para trabalhar a Educação Ambiental em espaços não-formais de aprendizagem.

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Biografia do Autor

Ercilene do Nascimento Silva de Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas

Mestranda em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia na Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Especialista em Magistério do Ensino Superior, Teoria e Pesquisa da Comunicação e Gestão Empresarial. Graduada em Comunicação. Atuou na área radiodifusão, em gestão jornalística de televisão, por vários anos. Atualmente se dedica à pesquisa. É membro Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino de Ciências em Espaços não Formais - GEPECENF onde atuou como coordenadora no período de 2019/2020.Integra a Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências - ABRAPEC. Estuda temas relacionados aos Ensino de Ciências, Espaços Não Formais, Interdisciplinaridade e Divulgação Científica.l. 

Sammya Danielle Florencio dos Santos, Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED)

Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Amazonas. (2009-2014). Especialista em Docência do Ensino Superior. (2014-2015). Professora de Educação Infantil e Pedagoga pela Secretaria Municipal de Educação em Manaus/Am. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na Escola Normal Superior (ENS), atuando na linha de pesquisa Epistemologias, Divulgação Científica e Espaços Não-Formais. Integrante do Grupo de Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais (GEPECENF). 

Fabrícia Souza da Silva, Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED)

Pedagoga, Mestra em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia - PPGEEC/UEA, Pesquisadora membro do Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais - GEPECENF/UEA e professora efetiva na Secretaria Municipal de Educação - SEMED/AM. Ao longo da minha jornada acadêmica participei de projetos voltados para iniciação a docência, como o PIBID, que tem como objetivo principal o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e a melhoria de qualidade da educação pública brasileira. Também tive a oportunidade de participar como estagiária na Associação Junior Achievemente Amazonas, onde atuava como formadora em programas de Educação ambiental e empreendedorismo, ministrados para alunos da rede municipal e estadual de ensino. Além disso, participei como bolsista da FAPEAM no Programa Ciência na Escola - PCE, no qual realizávamos atividades voltadas para a área da educação científica e prestando auxilio pedagógico na elaboração e execução dos projetos. No mestrado fui coordenadora do GEPECENF, onde realizei diversas pesquisas voltadas para práticas de Educação Ambiental em Espaços Não Formais (ENF), Ensino de Ciências, Divulgação Científica, Metodologia do Trabalho Científico e dentre outras. 

Augusto Fachín Terán, Universidade do Estado do Amazonas

Bacharel em Ciências Biológicas, formado pelo Programa Acadêmico de Biologia da Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP) (1979), tem mestrado (1989) e doutorado (2000) em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Tem experiência na área de Ecologia de quelônios Amazônicos e Ensino de Ciências. Atualmente é Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia. É líder do "Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços não Formais" - GEPECENF. Atua nos seguintes temas: Ensino de Ciências em Espaços não Formais, Alfabetização Ecológica, Alfabetização Cientifica e Educação Ambiental.

Referências

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Publicado

2021-01-29

Como Citar

OLIVEIRA, E. do N. S. de .; SANTOS, S. D. F. dos; SILVA, F. S. da .; TERÁN, A. F. CAIXA DA NATUREZA: UMA PROPOSTA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 9, n. 1, p. e21020, 2021. DOI: 10.26571/reamec.v9i1.11419. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/11419. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências

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