ESPAÇOS EDUCATIVOS: OPORTUNIDADE DE UMA PRÁTICA EDUCATIVA PROBLEMATIZADORA

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2019.v7.n1.p59-73.i6962

Palavras-chave:

Espaços não formais, Prática educativa, Educação em Ciências.

Resumo

Compreende-se que ensinar ciências ultrapassa a assimilação de conceitos e termos científicos, oferecendo condições de aprendizagem para os alunos, contribuindo assim para a construção do conhecimento. O nosso objetivo foi refletir sobre esse processo baseado no ponto de vista Freireano e de autores que pesquisam a educação em ciências em espaços educativos. Para construí-lo realizamos leituras e fichamentos das obras de Paulo Freire objetivando ressignificar as ideias deste autor. Também realizamos leituras de pesquisas sobre a educação em Ciências em espaços não formais. Os fatos apontam para o uso de espaços educativos não formais que são considerados como ambientes complementares à educação formal, por facilitar a dinâmica de aprender a aprender. Com base na análise, vislumbramos uma educação formativa, na qual o sujeito é capaz de dialogar com as informações científicas que norteiam seu contexto de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Caroline Barroncas de Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Normal Superior pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA (2007). Especialização em Supervisão Educacional pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2008). Especialização em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2008). Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA (2010). Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática pela REAMEC (2016).

Leila Teixeira Gonzaga, Secretaria do Estado de Educação do Amazonas

Especialista em Educação Infantil - UFAM (2014). Mestra em Educação e Ensino de Ciências pela Universidade Estadual do Amazonas UEA (2011). Especialista em Gestão e Organização Educacional pela Universidade Estadual do Amazonas - UEA (2006). Graduada em Pedagoga com Habilitação em Orientação e Supervisão Escolar pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2003).

Eunice Carvalho Gomes, Secretaria Estadual de Educação

Graduação em Ciências Naturais-Área Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestrado em Educação e Ensino de Ciências pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Especialização em Educação Ambiental UFAM/SEDUC. Possui experiência no ensino superior no Curso Modular de Licenciatura em Biologia no Programa de Graduação na UEA/PARFOR. Tem experiência na área da Educação em Programas de Formação Continuada de Professores-UFPA/UEA e Educação do Campo UEA/SEDUC/MEC. Experiência na disciplina de Estágio Supervisionado -II e Instrumentação para o ensino de Ciências e Biologia (UEA). Experiência na elaboração e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na área de Educação, com atuação em Metodologia do Ensino de Ciências, Instrumentação e recursos didáticos pedagógicos para o Ensino de Ciências, Fundamentos de Ciências e Geociências, Introdução à Pesquisa no Ensino de Ciências. Atuação em Ensino de Ciências e Biologia Geral, na área de Ecologia e Educação Ambiental. Além disso, possui experiência no Ensino Médio em Biologia e no Ensino Fundamental em Ciências da Natureza.

Augusto Fachín Terán, Universidade do Estado do Amazonas

É bacharel em Ciências Biológicas, formado pelo Programa Acadêmico de Biologia da Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP) (1979), tem mestrado (1989) e doutorado (2000) em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Tem experiência na área de Ecologia de quelônios Amazônicos e Ensino de Ciências. Atualmente é Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia onde ministra as disciplinas de Fundamentos da Educação em Ciências, e Educação em Ciências em Espaços não formais. É professor da graduação na Escola Normal Superior da UEA desde 2001, onde trabalha na Licenciatura de Pedagogia nas disciplinas de Educação e Saúde, e Educação Ambiental. É líder do "Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços não Formais" - GEPECENF. Atua nos seguintes temas: Ensino de Ciências em Espaços não Formais, Alfabetização Ecológica, Alfabetização Cientifica e Educação Ambiental.

Referências

ALCÂNTARA, M. I. P.; FACHÍN-TERÁN, A. Elementos da floresta: recursos didáticos para o ensino de ciências na área rural amazônica. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/ PPGEECA, 2010.

CACHAPUZ, A.; PRAIA, J.; JORGE, M. Da educação em ciências às orientações para o ensino de ciências: um repensar epistemológico. Ciência e educação, São Paulo, v.10, n.3, p. 363 – 381, 2004.

CAZELLI, S.; COIMBRA, C. A. Q. Avaliação da Atividade Visita Escolar Programada do Museu de Astronomia e Ciências Afins. In: 1º Encontro Nacional da rede de educadores em museus e centros culturas. Mesa-redonda: Avaliar as ações educativas em museus como, para que e por quê? Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro – RJ, 18 de setembro 2007. Disponível em: <http://www.fiocruz.br/omcc/media/EVCV_CAZELLI_COIMBRA_Avalicao_

formal_na_educacao_nao_formal.pdf>. Acesso em: 24 jan.2010.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista brasileira de educação. n.22, p. 89-100, Jan/Fev/Mar/Abr, 2003.

COLLINS, H. A comunidade científica em tempos de disputa. In: GIL, F. (Coord.). A ciência tal qual se faz. Lisboa: Sá da Costa, 1999. p. 53-64.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

FERNANDES C. S.; MARQUES C. A. Ciência, tecnologia e sociedade e a perspectiva Freireana de educação: possíveis convergências. VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – VII Enpec. Florianópolis, 2009.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

_______ O processo educativo segundo Paulo Freire e Pichon-Rivière. Petrópolis: Vozes, 1989.

_______ Pedagogia do oprimido. 34 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

_______. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia: cotidiano do professor. tradução de Adriana Lopez. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

GOMES, E. C.; GONZAGA, L. T.; SOUZA, E. R. V.; FACHÍN-TERÁN, A. Espaços não-formais contribuições para aprendizagem significativa: uma articulação necessária ao processo de ensino aprendizagem. In: Encontro Internacional de Aprendizagem Significativa e Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa, 2010, São Paulo. Anais do VI Encontro Internacional de Aprendizagem Significativa e 3ᵒ Encontro Nacional de Aprendizagem Significativa. São Paulo: 2010.

GONZAGA, L. T. Processo de aprendizagem na Educação Infantil em um espaço não formal. 2011. 161f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia) – Escola Normal Superior, Universidade do Estado do Amazonas. Manaus, 2011.

LEAL, G. K. S.; SOUZA, E. S.; FACHÍN-TERÁN, A. Bosque da ciência: espaço não formal institucionalizado como elemento facilitador no processo de aprendizagem científica através do lúdico. In: Simpósio de Educação em Ciências na Amazônia – Secam, 2014, Manaus. Anais do IV Secam. Manaus: UEA, 2014.

LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científica no contexto das séries. Ensaio - Pesquisa em educação em ciências, v.3, n.1, jun. 2001. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v3_n1/leonir.PDF>. Acesso em: 07 nov. 2009.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 15 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

MACIEL, H. M.; CASCAIS, M. G. A.; FACHÍN-TERÁN, A. Ponte sobre o Rio Negro: um novo espaço educativo Não formal em Manaus, AM, Brasil. Rev. ARETÉ, Manaus, v.5, n.8, p.108-116, 2012. Disponível em: <http://ensinodeciencia.webnode.com.br/>. Acesso em: 15 set. 2013.

MARANDINO, M. Interfaces na relação museu-escola. Cad.Cat.Ens.Fís., v. 18, n.1: p.85-100, abr. 2001. Disponível em: <http://www.geenf.fe.usp.br/conteudo/arquivo/Interfaces_na_relacao_museu_escola.PDF> Acesso em: 22 jan.2010.

MARANDINO, M; MARTINS, L. C.; GARCIA, V. A. R. Ações e investigações em educação não formal em biologia nos museus de ciências: inaugurando uma linha de pesquisa, 2003. Disponível em: <http://www.somedicyt.org.mx/congreso_2003/Memorias/descargas_pdf/educacion_no_formal/descarga_rachid.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2009.

OLIVEIRA, R. I. R. de; GASTAL, M. L. de A. Educação formal fora da sala de aula – olhares sobre o ensino de ciências utilizando espaços não-formais. VII Enpec – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis, 8 nov. 2009. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/abrapec/viempec/7enpec/pdfs/1674.pdf> Acesso em: 20 mar. 2010.

PIZA, A. A. P. O ensino de ciências e os recursos hídricos: uma proposta metodológica usando um espaço não-formal. 2010. 141f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências na Amazônia). Escola Normal Superior, Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2010.

RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. O uso de espaços não-formais como estratégia para o Ensino de Ciências. Manaus: UEA Edições, 2010.

ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. Contribuições de aulas em espaços não formais para o ensino de ciências na Amazônia. Ciência em Tela, v.6, n.2, p. 1-10, 2013.

ROMANZINI J.; BATISTA I. L. Os Planetários como ambientes não-formais para o Ensino de Ciências. In: VII ENPEC – Encontro Nacional de Pesquisadores em Educação em Ciências. 2009. Anais, UFSC, Santa Catarina, 2009. Disponível em: <http://www.foco.fae.ufmg.br/viienpec/index.php/enpec/viienpec/paper/viewFile/1197/2>. Acesso em: 15 mar. 2010.

SENICIATO, T.; CAVASSAN, O. O ensino de ecologia e a experiência estética no ambiente natural: considerações preliminares. Ciência & Educação, v. 15, n. 2, p. 393-412, 2009. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n2/a10v15n2.pdf.>. Acesso em: 20 dez. 2010.

SILVA, P. G. P. O ensino da botânica no nível fundamental: um enfoque nos procedimentos metodológicos. 2008. 146f. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência), Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2008. Disponível em: <http://www.biota.org.br/publi/banco/docs/32645_1220100674.pdf>. Acesso em: 20 jan.2010.

VALENTE, M. E.; CAZELLI, S.; ALVES, F. Museus, ciência e educação: novos desafios. História, ciências, saúde – Manguinhos, v.12 (suplemento): p. 183-203, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v12s0/09.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2010.

VILANOVA, R.; MARTINS, I. Educação em ciências e educação de jovens e adultos: pela necessidade do diálogo entre campos e práticas. Ciência e educação, v.14, n.2, p. 331-346, 2008.

VIVEIRO, A. A.; DINIZ, R. E. S. Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. Ciência em Tela, n.1, v.2, 2009. Disponível em: <http://www.cienciaemtela.nutes.ufrj.br/artigos/0109viveiro.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2010.

ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

ZANCAN, G. T. Educação científica uma prioridade nacional. São Paulo em perspectiva, São Paulo, v.14, n.1, p. 1-7, 2000.

ZIMAN, J. A ciência na sociedade moderna. In: GIL, F. (Coord.). A Ciência tal qual se faz. Lisboa: Sá da Costa, 1999.

Publicado

2019-05-04

Como Citar

DE OLIVEIRA, C. B.; GONZAGA, L. T.; GOMES, E. C.; TERÁN, A. F. ESPAÇOS EDUCATIVOS: OPORTUNIDADE DE UMA PRÁTICA EDUCATIVA PROBLEMATIZADORA. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 7, n. 1, p. 59–73, 2019. DOI: 10.26571/REAMEC.a2019.v7.n1.p59-73.i6962. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/6962. Acesso em: 25 abr. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>