A LUDICIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS UTILIZANDO O TEMA DOS QUELÔNIOS EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA, PARINTINS-AM, BRASIL

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2018.v6.n1.p190-200.i6498

Palavras-chave:

Ensino de Ciências, Atividade Lúdica, Quelônios Amazônicos.

Resumo

Este estudo traz contribuições acerca de práticas lúdicas usadas no ensino de ciências e a sensibilização ambiental, no qual potencializam o interesse, participação, imaginação e criatividade das crianças. O objetivo desta pesquisa foi compreender como atividades lúdicas contribuem para o ensino de ciência e a sensibilização em estudantes do Ensino Fundamental usando o tema dos quelônios amazônicos. O trabalho foi realizado em uma escola ribeirinha situada no município de Parintins-AM. A pesquisa foi qualitativa, com abordagem fenomenológica. Os sujeitos foram 14 estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental. Para a coleta de dados utilizou-se as técnicas de observação participante e teatro de máscaras. Foram descritas e interpretadas as falas e expressões dos estudantes. Como resultados, podemos destacar que o teatro de máscaras permitiu às crianças um olhar diferenciado do mundo a sua volta e o compartilhamento de saberes sobre a preservação do quelônio “tracajá” (Podocnemis unifilis). Constatamos que a ludicidade é importante para assimilação de conceitos científicos e a sensibilização dos estudantes sobre os problemas ambientais da comunidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ana Paula Melo Fonseca, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas (2016) e Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (2019). Atualmente é professora do magistério superior-substituto da Universidade Federal do Amazonas atuando no colegiado de Pedagogia e professora da SEMED-Manaus. Tem experiência na área de Educação Inclusiva, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem, educação inclusiva, educação científica, escola ribeirinha. Crianças Amazônidas. Espaços não formais. Atuou como monitora em disciplinas de Libras e epistemologia da pesquisa educacional (UEA). Possui experiência em coordenação de eventos científicos contribuindo para o avanço da comunicação e divulgação científica. Atualmente é pesquisadora vinculada a CNPQ como membro do Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais ?GEPECENF.

Lindalva Sâmela Jacaúna de Oliveira, Universidade do Estado do Amazonas

Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA, Mestra em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia- UEA. Foi bolsista do Programa de Iniciação à Docência-PIBID em 2012/2013/2016. Durante os anos de 2013 à 2015 foi bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica- PAIC, atuando na linha de pesquisa dos Espaços Não Formais, com enfoque ao Ensino de Ciências. Em 2016 participou do Programa de Monitoria, na disciplina de Libras. É membro do Grupo de Estudo e Pesquisa de Educação em Ciências em Espaços Não Formais –GEPECENF/UEA. No primeiro semestre de 2018, durante o mestrado, realizou o estágio supervisionado na Disciplina de Educação e Saúde e no segundo semestre na disciplina de Educação ambiental no curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas.

Augusto Fachín Terán, Universidade do Estado do Amazonas

É bacharel em Ciências Biológicas, formado pelo Programa Acadêmico de Biologia da Universidade Nacional da Amazônia Peruana (UNAP) (1979), tem mestrado (1989) e doutorado (2000) em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Tem experiência na área de Ecologia de quelônios Amazônicos e Ensino de Ciências. Atualmente é Professor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), atuando junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia onde ministra as disciplinas de Fundamentos da Educação em Ciências, e Educação em Ciências em Espaços não formais. É professor da graduação na Escola Normal Superior da UEA desde 2001, onde trabalha na Licenciatura de Pedagogia nas disciplinas de Educação e Saúde, e Educação Ambiental. É líder do "Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços não Formais" - GEPECENF. Atua nos seguintes temas: Ensino de Ciências em Espaços não Formais, Alfabetização Ecológica, Alfabetização Cientifica e Educação Ambiental.

Gelcimara de Lima Nobre, Universidade do Estado do Amazonas

Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Amazonas (2016). Atualmente é mestranda em Educação em Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (2017).

Referências

AZEVEDO, R. O. M.; NEVES, C. O lúdico contribuindo na formação de professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista ARETÉ – Revista Amazônica de Ensino de Ciências, Manaus, v.2, n.3, p. 84-94, 2009.

BRANDÃO, C. R. Pesquisa Participante. 8 ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.

BRASIL. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BORGES, H. S.; ROCHA, S. C. B. A. (Orgs). A transversalidade como prática pedagógica: reflexões para auxiliar na formação de professor (a) e educador (a) do campo. Gráfica Manaus Edições, Manaus, 2012.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí, RS: Unijuí, 2000. (Coleção Educação em Química).

CARMO, C. P.; VEIGA, E. C. F.; CINTRAS, R. C. G. G.; LIMA, S. S. C. A ludicidade na Educação Infantil: Aprendizagem e desenvolvimento. IV seminário internacional de representações sociais subjetividade e educação. 28 a 31 de Agosto de 2017. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf>. Acesso: 14 mai. 2018.

FILHO, O. R; ZANOTELLO, M. A ludicidade na construção do conhecimento em aulas de ciências nas series iniciais do ensino da educação básica. Revista: Experiências em Ensino de Ciências, v.13, n.2, 2018.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

JESUS, M. L. M; LEITE, R. C. M. Nem só de escola vive o Ensino de Ciências: formação científica cidadã no contexto dos museus de ciência. V Enebio e II Enebio Regional I. Revista da SBEnbio, n.7, outubro de 2014. Disponível em: <https://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/R0242-1.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2018.

MARINHO, H. R. B.; MATOS JUNIOR, M. A.; SALLES FILHO, N. A.; FINCK, S. C. M. Pedagogia do movimento: universo lúdico e psicomotricidade. 2 ed. Curitiba: Ipbex, 2007.

PIVELLI, S. R. P. Análise do potencial pedagógico de Espaços Não Formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação. 2006. [s.f.]. (Dissertação de Mestrado) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.

SANDÍN ESTEBAN, M. P. Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições. Tradução Miguel Cabrera, Porto alegre: AMGH, 2010.

SILVA, D. X. Educação científica a partir de atividade de conservação de quelônios Amazônicos em Comunidade ribeirinhas do Baixo Amazonas. (Dissertação de Mestrado). Universidade do Estado do Amazonas. Manaus: UEA, 2012.

SOARES, M. C.; LANES, K. G.; LANES, D. V. C.; LARA, S.; COPETTI, J.; FOLMER, V.; PUNTEL, R. L. O ensino de ciências por meio da ludicidade: alternativas pedagógicas para uma prática interdisciplinar. Ciências & Ideias, v.5, n.1. Jan/Abr, 2014. Disponível em: <http://revistascientificas.ifrj.edu.br:8080/revista/index.php/reci/article/view/331>. Acesso em: 14 mai. 2018.

ROCHA, S. C. B.; FACHÍN-TERÁN, A. O uso de Espaços Não Formais como estratégia para o ensino de ciências. Manaus: UEA/Escola Normal Superior/PPGEECA, 2010.

Publicado

2018-05-10

Como Citar

FONSECA, A. P. M.; OLIVEIRA, L. S. J. de; TERÁN, A. F.; NOBRE, G. de L. A LUDICIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS UTILIZANDO O TEMA DOS QUELÔNIOS EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA, PARINTINS-AM, BRASIL. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 6, n. 1, p. 190–200, 2018. DOI: 10.26571/REAMEC.a2018.v6.n1.p190-200.i6498. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/6498. Acesso em: 2 nov. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>