E A PARTE DA HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA? REFLEXÕES FEMINISTAS SOBRE A HISTÓRIA DA CIÊNCIA

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v10i3.14266

Palavras-chave:

Gênero, Mulheres a Ciência, História da Ciência, Feminismos, Mulheres Cientistas

Resumo

Compreendendo a importância das discussões de gênero e das mulheres na ciência, o presente artigo propõe, a partir de um olhar feminista, apresentar a história de algumas cientistas, em especial as primeiras mulheres aceitas nas universidades ocidentais. O presente estudo possui um caráter teórico e tem por objetivo analisar alguns aspectos e períodos da história da construção científica, como forma de evidenciar o processo de exclusão e invisibilização das cientistas nos períodos em destaque. É salutar destacar que a escolha pela abordagem feminista para a análise histórica da ciência se deu, especialmente, pelo caráter político, social e interseccional dos movimentos feministas. A partir do exposto, foi possível constatar a contradição nos ideais de neutralidade, objetividade e isenção de posicionamentos políticos/religiosos, ao qual a construção científica se baseou, em especial no que cerne as discussões de gênero. Diante de uma construção científica que invisibilizou, deslegitimou e excluiu as cientistas, além de terem tido seus saberes apropriados, a ciência ainda hoje permanece dentro de parâmetros misóginos e segregadores. Sendo assim, essa pesquisa propõe a urgência de reflexões e discussões de gênero nas comunidades científicas.

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Biografia do Autor

Ana Luíza Lima, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

Professora de Química na Universidade de Rio Verde (UniRV), mestranda em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Goiás, no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, com bolsa CNPq, sob orientação do Prof. Dr. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares. Graduada em Licenciatura em Química, também pela Universidade Federal de Goiás (2019), fui aluna de Iniciação Científica no Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas/LEQUAL-UFG (2016-2019), com bolsa CNPq, sob orientação do Prof. Dr. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares. Pós-Graduanda na Especialização Lato Sensu em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica, pelo Instituto Federal do Espírito Santo. Possuo experiência na área de Química, com ênfase em Ensino de Química, tendo atuado principalmente nos seguintes temas: escotismo, ensino de química, educação não formal, tecnologias de informação e comunicação, jogos e atividades lúdicas no ensino de química e experimentação. Atualmente pesquiso as relações de gênero e os movimentos feministas no contexto do Ensino de Química/Ciências.

Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

Doutor em Química, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor Titular da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. Endereço para correspondência: Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas – LEQUAL, Núcleo de Pesquisa em Ensino de Ciências (NUPEC), Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás – Avenida Esperança, S/N, Campus Samambaia, CEP: 74690-900.

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Publicado

2022-12-13

Como Citar

LIMA, A. L.; SOARES, M. H. F. B. E A PARTE DA HISTÓRIA QUE NÃO É CONTADA? REFLEXÕES FEMINISTAS SOBRE A HISTÓRIA DA CIÊNCIA. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 10, n. 3, p. e22071, 2022. DOI: 10.26571/reamec.v10i3.14266. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/14266. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências