DE MINÚSCULOS TITÃS A LEGIONÁRIOS QUE QUEIMAM: A REPRESENTAÇÃO DE FORMIGAS NAS ANIMAÇÕES INFANTIS

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v9i1.11201

Palavras-chave:

Formigas, representação, animação, desenhos infantis.

Resumo

Este estudo objetivou compreender as representações de formigas em animações infantis. Para isso, assistiu-se a cada animação mais de uma vez para perceber como as formigas foram significadas nos desenhos animados. Daí, foram registrados dados recorrentes e singulares na representação das formigas nos desenhos. Para a análise do objeto de pesquisa, a estrutura narrativa da animação e a estrutura conceitual da gramática visual inspiraram a construção de categorias. Os resultados indicaram que os desenhos animados analisados exploraram as características e os comportamentos humanos como base para a construção de personagens e narrativas. Observou-se que as animações abordam aspectos morfológicos das formigas, mas o comportamento delas ainda é pouco explorado e evidenciado.  As concepções culturais

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Biografia do Autor

Sheila Alves Almeida, Universidade Federal de Ouro Preto

Sheila Alves de Almeida é professora Associada do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, ministrando as disciplinas de metodologias e práticas do ensino de ciências no curso de Pedagogia. Orienta pesquisas no Programa de Pós Graduação em Educação no Instituto de Ciências Humanas e Sociais/ICHS-UFOP. Mestre em Educação na linha de Educação e Ciências pela UFMG (2005) e doutora na linha Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - FEUSP (2011). Atuou como Professora do Ensino Fundamental por 15 anos em escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte. Coordenou atividades do PIBID Biologia na UFOP até 2017. Atua principalmente nos seguintes temas: divulgação científica para crianças, leitura e escrita nas aulas de ciências do Ensino Fundamental, formação de professores e interações discursivas nas aulas de ciências com o foco nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 

Marco Antônio Alves Carneiro, Universidade Federal de Ouro Preto

É bacharel (Ecologia) e licenciado em Ciências Biológicas pela UFMG; mestre em Entomologia pela UFV, e doutor em Ecologia pela UFMG. É Professor Associado de Zoologia na Universidade Federal de Ouro Preto. É responsável pelas disciplinas de Invertebrados, Entomologia Ecológica e Biometria com o R. Tem experiência na área de Entomologia Geral, atuando principalmente nos seguintes temas: Entomologia Ecológica, Entomologia Aquática, Entomologia Florestal, Interação Inseto-Planta, Biodiversidade e Biologia Quantitativa.

Orlando Gomes Aguiar, Universidade Federal de Minas Gerais

Sou graduado em Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (1984), mestre em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (1995), doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Realizei estudos de pós-doutorado em educação em ciências na Universidade de Leeds, Inglaterra (2003-2004) e na Universidade de Massachussets-Boston (U-Mass Boston) e UFBA (2017-2018). Atuei como professor de física no ensino médio por 14 anos em escolas de rede pública e particular. Sou aposentado na classe de Professor Titular pela Faculdade de Educação da UFMG. Nela desenvolvo, como voluntário, atividades de pesquisa e extensão no campo da Educação em Ciências e Física. Sou professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG (Nível 7, Capes) e do Programa de Mestrado Profissional Educação e Docência da UFMG (Nível 4, Capes). Tenho interesse de pesquisa nos seguintes temas: formação de conceitos científicos, linguagem e cognição; mediação pedagógica; dinâmica discursiva em salas de aula de ciências; perguntas de professores e de estudantes em aulas de ciências; desenvolvimento de e avaliação de seqüências de ensino informadas pela pesquisa; questões sócio-científicas e abordagens cts no ensino de física e ciências. Fiz parte de equipes de formulação de currículos, participei e coordenei programas de formação de professores em serviço; formulei e desenvolvi projetos de pesquisa e intervenção em educação em ciências. Fui membro da diretoria da Abrapec (Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, gestão 2005-2009) e secretário de Ensino da Sociedade Brasileira de Física (gestão 2015-17). Coordenei atividades do PIBID-Física da UFMG entre 08-2008 e 03-2017. Sou coordenador de área de Física do Projeto Residência Pedagógica da UFMG. Fui Editor da revista Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (FaE/Cecimig, Qualis A2) entre jan-2013 e maio-2017. Atuo como parecerista de diversos periódicos de pesquisa no campo da educação em ciências no Brasil e no exterior. Tenho vários trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais e outros em capítulos de livros.

Maykon Passos Cristiano, Universidade Federal de Ouro Preto

Possui graduação em ciências biológicas (2007), mestrado (2008) e doutorado (2013) em Genética e Melhoramento. Fez estágio de doutorado-sanduíche na Universität Regensburg, na Alemanha (2012). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio ambiente da Universidade Federal de Ouro Preto. Orienta nos programas de pós-graduação em Ecologia de Biomas Tropicais (UFOP) e Ecologia (UFV),e colaborador no Programa de Pós-graduação em Biotecnologia (UFOP). Sua pesquisa é amplamente integrativa e investiga padrões e processos por meio de diferentes ferramentas da biologia molecular e genética. Tem interesse em insetos sociais (Hymenoptera), genética de população, evolução e fitogeografia. É pesquisador do CNPq (Nível 2) e líder do grupo de pesquisa "Genética e Evolução de Formigas (GEF)" do diretório do CNPq. Foi coordenador do programa de pós-graduação em ecologia de biomas tropicais (2017-2019).

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Publicado

2021-01-17

Como Citar

ALMEIDA, S. A.; CARNEIRO, M. A. A. .; AGUIAR, O. G. .; CRISTIANO, M. P. . DE MINÚSCULOS TITÃS A LEGIONÁRIOS QUE QUEIMAM: A REPRESENTAÇÃO DE FORMIGAS NAS ANIMAÇÕES INFANTIS. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 9, n. 1, p. e21007, 2021. DOI: 10.26571/reamec.v9i1.11201. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/11201. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Educação em Ciências