A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EJA UMA EXPERIÊNCIA VIVENCIADA NO GELEN
DOI:
10.26571/reamec.v9i2.12857Palavras-chave:
Pensamento numérico, Prática docente, ContextualizaçãoResumo
No presente texto buscamos compreender como pensar o ensino de matemática na Educação de Jovens e Adultos (EJA) na formação inicial visando a aprendizagem relacionada às práticas contextualizadas com o apoio de recursos tecnológicos. Numa abordagem qualitativa na perspectiva da pesquisa-formação. Os sujeitos da pesquisa foram os estudantes do curso de Pedagogia que participam do grupo de estudos de letramento e numeramento (GELEN). As reflexões apresentadas se originaram das aprendizagens observadas nos momentos de estudo/formação no GELEN a intenção foi de compreender como as atividades pedagógicas da EJA nas aulas de matemática com o uso de tecnologias digitais podem explorar situações que instiguem o pensar e fazer matemático nos momentos de estudos formativos sobre o ensino de matemática. A partir de momentos de discussão sobre recursos pedagógicos digitais para a sistematização de conteúdos matemáticos na sala de aula, sendo possível (re)significar a organização pedagógica e dar sentido às atividades propostas com a interação sobre os conteúdos matemáticos. Com as reflexões foi possível perceber as estudantes da formação inicial se apropriaram de conhecimentos significativos em relação a prática docente com o uso das tecnologias dando importância e sentido às práticas cotidianas e suas correlações com o conteúdo ensinado nas especificidades da EJA.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
BRASIL. Referencial Curricular do Ensino Fundamental das escolas públicas do Estado do Tocantins: Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano. 2. ed. Secretaria de Estado da Educação e Cultura. Palmas -TO, 2018.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 10 de out. de 2019.
COURA, Flávia Cristina Figueiredo. Matemática e Língua Materna: propostas para uma interação positiva. Ouro Preto, MG, 2005. Monografia (especialização) – Universidade Federal de Ouro Preto, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas.
COURA, Cristina Figueiredo. PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. Estado do conhecimento sobre o formador de professores de Matemática no Brasil. Zetetiké (on-line), v. 25, p. 7, 2017.
D’ ANTONIO, Sandra. Linguagem e educação matemática: uma reação conflituosa no processo de ensino? 188 f. Dissertação (Mestrado em Educação para a Ciência e o Ensino da Matemática) – Universidade Estadual de Maringá, 2006. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e Ensino presencial e a distância. 7º ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2009.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996.
FIORENTINI, Dario; NACARATO, Adair Mendes. (Orgs.) Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática. Investigando e teorizando a partir da prática. São Paulo: Musa Editora; Campinas/SP, 2005.
FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A.; MIGUEL, A. A contribuição para repensar... a educação algébrica elementar. Pró-posições, v. 4, n. 1, p. 78-91, 1993.
BRASIL. Referenciais para formação de Professores. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. DF, 2000.
FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Conceito(s) de numeramento e relações com o letramento. In: LOPES, Celi Espasadin; NACARATO, Adair Mendes. (Orgs.). Educação Matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias e realidade. Campinas: Mercado de Letras, 2009. p. 47-60.
FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Práticas de Numeramento na EJA. In: CATELLI JR, Roberto (Org.). Formação e Práticas na Educação de Jovens e Adultos. São Paulo: Ação Educativa, 2017, v.1, p. 105-115.
FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Sobre a adoção do conceito de numeramento no desenvolvimento de pesquisas e práticas pedagógicas na Educação Matemática de jovens e adultos. Anais do IX ENEM, 2007. Belo Horizonte: UNI-BH, 2007. Disponível em: http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/anais/ix_enem/Palestra/PalestraNumeramentoTexto.doc. Acesso em: 16 de jul. de 2020.
JOSSO, Marie-Christine. Caminhar para si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.
JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender matemática. Campinas, SP: Autores associados, 2006.
MENDES, Jackeline Rodrigues. Matemática e Práticas Sociais: uma discussão na Perspectiva do Numeramento. In: MENDES, Jackeline Rodrigues; GRANDO, Regina Celia (org). Matemática e Produção de Conhecimento: Múltiplos Olhares. São Paulo: Musa, 2007.
NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A formação matemática das professoras polivalentes: algumas perspectivas para práticas e investigações. In: NACARATO, Adair Mendes. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
NÓVOA, António. O passado e o presente dos professores. In: NÓVOA, António. Profissão Professor. 2. ed. Porto: Porto Editora, 1995. pp. 13-33.
PASSOS, Carmem Lúcia Brancaglion; NACARATO, Adair. Trajetória e perspectivas para o ensino de Matemática nos anos iniciais. Estudos Avançados, v. 32, n. 94, p. 119-135, 13 dez. 2018. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/152683. Acesso em: 25 abr. de 2020.
PEREIRA, Antonio. Currículo e formação de educadores sociais na pedagogia social: relato de uma pesquisa-formação. Revista Profissão Docente. Uberaba, MG, v. 13, n. 29, p. 9-35, jul./dez., 2013. Disponível em: http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/545/731. Acesso em: 25 de fev. 2019.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: Unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012.
PONS, Juan de Pablos. Visões e conceitos sobre a tecnologia educacional. In: SANCHO, Juana María (org.). Para uma tecnologia educacional. Porto alegre: Artmed, 2001.
SANCHO, Juana María. A tecnologia: um modo de transformar o mundo carregado de ambivalência In: SANCHO, Juana María (org.). Para uma tecnologia educacional. Porto alegre: Artmed, 2001.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rosimeire Aparecida Rodrigues
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.