ESPIRAL RePARe: UM MODELO METODOLÓGICO DE FORMAÇÃO DE PROFESSOR CENTRADO NA SALA DE AULA
DOI:
10.26571/REAMEC.a2018.v6.n2.p238-258.i6812Palavras-chave:
Formação de Professor, Modelo Metodológico, Ensino Fundamental.Resumo
Este artigo objetiva apresentar um modelo metodológico de estratégia formativa, construído a partir de várias experiências com formação de professores entre os anos de 2001 e de 2007. O modelo, chamado espiral RePARe (Reflexão, planejamento, ação, Reflexão), toma por base as ideias teóricas de Schön (1983, 2000). O modelo foi validado em quatro projetos de pesquisa, que foram realizados em tempos (2008 a 2010 e 2013 a 2017) e espaços distintos (São Paulo, Bahia, Pernambuco e Ceará). Esses projetos focaram as estruturas aditivas ou multiplicativas e tiveram como público alvo o professor que atuava no Ensino Fundamental. Os bons resultados nos incentivaram a apresentar tal modelo para a comunidade científica. Ele segue um formato de espiral, que começa por uma ação diagnóstica, perpassando pela reflexão, depois o planejamento e, por fim, retoma-se a ação, perfazendo uma volta completa. A cada volta, o conhecimento é tratado de forma mais ampla e profunda. O número de voltas que da espiral, ao longo da formação, dependerá do acerto entre formador e formandos. O artigo conclui que a espiral RePARe como modelo metodológico eficiente de estratégia formativa, tendo em vista especificamente a formação em serviço de professor, seja ele especialista ou polivalente.Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
CASTLE, J. Rethinking mutual goals in school-university collaboration. In H. Christiansen, L. Goulet, C. Krentz, & M. Macers (Orgs.), Recreating relationships: Collaboration and educational reform (pp. 59-67). New York: State University of New York Press. 1997
FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sergio. Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos. Campinas: Autores Associados, 2006.
IMBERNÓN, F. (2011). Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez. 2011.
LIMA, Débora. A Formação continuada de Professores que ensinam Matemática nos Anos iniciais e as Estruturas Multiplicativas. Dissertação de Mestrado. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA), 2016. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-vmPHQB15bdU1ZLYnl4OEhwQVk/view.
MAGINA, Sandra. (Re)significação das Estruturas Multiplicativas. Projeto de Pesquisa. CNPq: Edital Universal, 2008.
MAGINA, Sandra. As estruturas multiplicativas e a formação de professores que ensinam Matemática na Bahia. Projeto de Pesquisa. FAPESB: Edital Inovação em Práticas Educacionais nas Escolas Públicas da Bahia, 2013.
MAGINA, Sandra; MERLINI; SANTOS, Aparecido. Estrutura multiplicativa sob a ótica da teoria dos campos conceituais: uma visão do ponto de vista da aprendizagem. 3o Simpósio Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (3o SIPEMAT). Fortaleza, 2012. Disponível em: http://proativa.virtual.ufc.br/sipemat2012/mesas/3/3.pdf.
MERLINI, Vera. As potencialidades de um processo formativo para a reflexão na e sobre a prática de uma professora das séries iniciais: um estudo de caso. Tese de Doutorado em Educação Matemática. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/10912.
NACARATO, Adair; GRANDO, Regina. Análise compartilhada de aula: processo formativo na, da e sobre a docência. Disponível em: IV Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (IV SIPEM), Brasília, 2009.
PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E. Professor reflexivo no Brasil. Gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2010.
PONTE, João Pedro. Palestra proferida na PUC/SP, campus Marquês de Paranaguá, em 10/03/2009.
POPPER, Karl. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix. 2a ed. 2013.
SANTANA, Eurivalda. Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no ensino fundamental. Projeto de Pesquisa. CAPES: Observatório da Educação, 2013.
SANTANA, Eurivalda; ALVES, Alex; NUNES, Célia. Teoria dos Campos Conceituais num Processo de Formação Continuada de Professores. Bolema. 29 (53), 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bolema/v29n53/1980-4415-bolema-29-53-1162.pdf.
SANTOS, Aparecido dos (a). Processos de Formação Colaborativa em foco no campo Conceitual Multiplicativo: um caminho possível com professoras polivalentes. Tese de Doutorado em Educação Matemática. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/10904.
SANTOS, Jaqueline (b). Estruturas Multiplicativas: Um Processo Formativo Reflexivo Com Dimensões Colaborativas. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA), 2017a. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-vmPHQB15bdemQ4bE8zVllZVFE/view.
SANTOS, Mariana (c). Formação Continuada de Professores dos Anos Iniciais: A Comparação Multiplicativa. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA) 2017b. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-vmPHQB15bdcTAyN2liazVBVVU/view.
SCHÖN, Donald. The reflective practitioner: how professionals think in action. London: Cambridge Circus, 1983.
SCHÖN, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
SOUZA, Emília. Estruturas Multiplicativas: Concepção De Professor Do Ensino Fundamental. Dissertação de Mestrado em Educação Matemática. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz, (UESC/BA), 2015. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-vmPHQB15bdSlpSQzlENGt4dkU/view.
ZEICHNER, K. Uma análise crítica sobre a “Reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educação & Sociedade, 29(103), 535-554, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302008000200012
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.