A TRAJETÓRIA PESSOAL E PROFISSIONAL DE UMA PROFESSORA DE MATEMÁTICA DA AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.26571/reamec.v13.19515Palavras-chave:
Formação de professores, Amazônia, (Auto)narrativaResumo
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre as trajetórias pessoal e profissional de uma professora de Matemática formada e formadora no contexto da Amazônia brasileira. Trata-se de uma pesquisa qualitativa interpretativa, cujo objeto de análise é a (auto) narrativa de uma professora de Matemática que iniciou sua vida escolar na década de 80 do século XX, no estado de Rondônia e hoje é professora de Matemática da única universidade pública desse Estado. O texto da (auto) narrativa foi organizado em oito episódios que permeiam aspectos da vida pessoal e profissional da autora e que se fundem na sua identidade docente. Além de apresentar a subjetividade do olhar da estudante que se tornou professora-pesquisadora, contém aspectos do contexto educacional amazônico associados a uma crítica reflexiva que podem colaborar para reflexões acerca da criação de políticas para a melhoria da formação de professores na/para a Amazônia e, consequentemente, da qualidade de ensino nesta porção territorial. Ficou evidente nas reflexões que as vivências ao longo da vida do professor e suas experiências no processo formativo são decisivas para moldar sua identidade docente e possibilitar, por intermédio delas, que esse profissional conduza/oriente sua prática docente.
Downloads
Referências
BASTOS, M. H. C. Memórias de professoras: reflexão sobre uma proposta. In: CUNHA, M. T. S.; MIGNOT, A. C. S. Práticas de memória docente. São Paulo: Cortez, 2003. p. 160-173. (Coleção Cultura, Memória e Currículo, v. 3).
DICKMAN, A. G.; FERREIRA, A. C. Ensino aprendizagem de Física a estudantes com deficiência visual: desafios e perspectivas. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, São Paulo, v. 8, n. 2, 2008. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4020/2584. Acesso em: 20 mar. 2014.
GONÇALVES, T. V. O. A pesquisa narrativa e a formação de professores: reflexões sobre uma prática formadora. In: CHAVES, S. N.; BRITO, M. R. (Orgs.). Formação e docência: perspectivas da pesquisa narrativa e autobiográfica. Belém: CEJUP, 2011. p. 53-76.
GREEN, M. Prefácio. In: SANTOS, Daniel et al. Índice de Progresso Social na Amazônia brasileira: IPS Amazônia 2014 /Belém, PA: Imazon; Social ProgressdImperative, 2014.
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Diagnóstico da Situação Educacional de Jovens e Adultos.2000 Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-institucionais/avaliacoes-e-exames-da-educacao-basica/diagnostico-da-situacao-educacional-de-jovens-e-adultos. Acesso em: 21 ago. 2024.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010: resultados gerais da amostra. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
MARQUES, V.; SATRIANO, C. R.; SILVA, E. L. Análise narrativa dialógica emancipatória em diálogo com análise narrativa, de conteúdo e de discurso. Revista Valore, v. 5, p. 5-21, 2020. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/398/302. Acesso em: 23 abr. 2024.
MOITA, M. C. Percursos de formação e de transformação. In: NOVÓA, A. (Org.). Vidas de Professores. 2. ed. Porto, Portugal: Porto Editora, 2013. p. 111-139.
NÓVOA, A. Os professores e suas histórias de vida. In: NOVÓA, A. (Org.). Vidas de Professores. 2. ed. Porto, Portugal: Porto Editora, 2013. p. 11-30.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) – Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem. Brasília: CORDE/UNESCO, 1990.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração de Salamanca sobre princípios, política e prática em Educação Especial. Genebra: UNESCO, 1994. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/UNESCO-Organiza%C3%A7%C3%A3o-das-Na%C3%A7%C3%B5es-Unidas-para-a-Educa%C3%A7%C3%A3o-Ci%C3%AAncia-e-Cultura/declaracao-de-salamanca-sobre-principios-politica-e-pratica-em-educacao-especial.html. Acesso em: 20 abr. 2024.
UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em10 de dezembro de 1948. Brasília: UNESCO, 1998. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001394 /139423por.pdf. Acesso em: 20 abr. 2024.
REIS, P. R. As narrativas de professores e na investigação em educação. Nuances: Estudos sobre Educação, São Paulo, ano XIV, v. 15, n. 16, p. 17-34, 2008.
SOUZA, E. C. O. Memória, (auto) biográfica e formação. In: CHAVES, S. N.; BRITO, M. R. (Orgs.). Formação e docência: perspectivas da pesquisa narrativa e autobiográfica. Belém: CEJUP, 2011. p. 37-52.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2025 Marcia Rosa Uliana

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.















































































