RETRATO DOS CURSOS PRESENCIAIS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA REGIÃO NORTE DO BRASIL
DOI:
10.26571/reamec.v8i3.11128Palavras-chave:
Formação Inicial de Professores de Matemática. Região Norte. Modalidade Presencial.Resumo
O estudo em tela teve como objetivo elaborar um panorama dos cursos de Licenciatura em Matemática, na modalidade presencial, ofertados na região Norte do Brasil. Consiste em uma pesquisa documental, desenvolvida com base na abordagem de investigação qualitativa e que se pautou nos Microdados do Censo da Educação Superior 2018. Com a investigação, constatou-se que havia, em 2018, na região Norte: 58 cursos de Licenciatura em Matemática, na modalidade presencial (20 no Pará, 19 no Amazonas, 5 em ambos os estados de Rondônia e Tocantins e 03 em cada um dos estados do Acre, Amapá e Roraima), localizados em todas as capitais e em algumas cidades do interior desses estados; ofertados por 19 instituições públicas, responsáveis por 53 cursos, e por 5 instituições privadas, com 5 cursos; alguns antigos, datando de 1954, outros recentes, como um criado em 2017. Também foi observado que esses cursos atenderam à demanda da região Norte quanto às vagas ofertadas e ocupadas e que seus alunos concluintes representaram 10% do total de concluintes no Brasil. Além disso, verificou-se que esses cursos ainda não conseguiram, em sua totalidade, reformular seus Projetos Pedagógicos em adequação às leis vigentes sobre formação inicial de professores, especificamente quanto à carga horária mínima e à oferta obrigatória do componente curricular de Libras.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
ABRUCIO, Fernando Luiz. Formação de professores no Brasil: diagnóstico, agenda de políticas e estratégias para a mudança. São Paulo: Moderna, 2016.
BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 05 fev. 2017.
______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 12 abr. 2017.
______. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Diário Oficial da União, Brasília, 26 set. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 05 fev. 2017.
______. Lei nº 11. 892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 30 dez. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 26 mai. 2017.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer 1.302/2001. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: MEC/CNE/CES, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf>. Acesso: 28 mar. 2019.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília: MEC/CNE/CP, 2015. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70431-res-cne-cp-002-03072015-pdf/file>. Acesso em: 15 abr. 2017.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília: MEC/CNE/CP, 2019. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file>. Acesso em: 22 mar. 2020.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Avaliação da Educação Superior. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – presencial e a distância. Brasília: MEC/INEP/DAES, 2015. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2017.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Estatísticas Educacionais. Microdados do Censo da Educação Superior 2018. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/microdados>. Acesso em: 12 dez. 2019.
CHIZZOTTI, Antônio. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, Universidade do Ninho, Braga – Portugal, v. 16, n. 2, p. 221-236. 2003. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=37416210>. Acesso em: 16 mar. 2018.
GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. As Licenciaturas em Matemática e as complexas variáveis que intervêm nas alterações curriculares: um estudo de caso. In: CURY, Helena Noronha; VIANNA, Carlos Roberto (Org.). Formação do Professor de Matemática: reflexões e propostas. Santa Cruz do Sul: IPR, 2012.
GATTI, Bernardete Angelina et al. Professores do Brasil: novos cenários de formação. Brasília: UNESCO, 2019.
GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti et al. Escola e Aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: UFSCar, 2010.
NOVÓA, António. O passado e o presente dos professores. In: NOVÓA, António (Org.). Profissão Professor. 2. ed. Porto – Portugal: Porto Editora, 1999.
______. Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista de Educación, Ministério da Educação e Formação Profissional, Espanha, n. 350, p. 203-218, set./dez. 2009. Disponível em: <http://www.revistaeducacion.educacion.es/re350/re350_09por.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2014.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Traduzido por Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, Priscila Juliana; ROMANOWSKI, Joana Paulin. Os Institutos Federais no Brasil: da educação profissional à formação de professores. In: Congresso Nacional de Educação, 13. Curitiba, 2017. Anais... Curitiba: Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23512_12121.pdf>. Acesso em: 02 mai. 2020.
ULIANA, Marcia Rosa et al. Um Panorama dos Cursos de Licenciatura que Formam Professores de Matemática no Brasil. Educação Matemática em Revista, SBEM, Brasília, v. 25, n. 66, p.169-183, jan./mar. 2020. Disponível em: <http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/ojs3/index.php/emr/article/view/2057>. Acesso em: 12 jun. 2020.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.