ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM TECNOLOGIAS DIGITAIS EM TEMPOS DE COVID-19

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v11i1.14917

Palavras-chave:

Ensino remoto emergencial, Tecnologias digitais, Pandemia da Covid-19

Resumo

Este artigo visa investigar, mediante uma análise bibliométrica, as problemáticas de práticas pedagógicas com Tecnologias Digitais na educação brasileira em tempos de pandemia da Covid-19, no período de 2020 a 2022, na educação básica e superior. A investigação possui uma abordagem qualitativa, com enfoque descritivo. Diante da Análise de Conteúdo, elencaram-se as seguintes categorias: 1) Produção científica sobre ensino remoto emergencial e tecnologias digitais; 2) Principais autores; 3) Desafios e possibilidades com ensino remoto emergencial. De acordo com os resultados, evidencia-se que a pandemia veio descortinar os desafios/dificuldades enfrentados na educação. O estudo nos possibilitou refletir como a introdução das Tecnologias Digitais nas práticas pedagógicas foi sendo uma demanda construída historicamente, bem como os questionamentos/problematizações sobre quais caminhos serão tomados na/para educação pós Covid-19.

Downloads

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

##plugins.generic.paperbuzz.sourceName.pdf##
252
Jun 25 '23Jun 28 '23Jul 01 '23Jul 04 '23Jul 07 '23Jul 10 '23Jul 13 '23Jul 16 '23Jul 19 '23Jul 22 '2331
|

Biografia do Autor

Jhonatan Luan de Almeida Xavier, Doutorando em Ensino Tecnológico (PPGET) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM). Professor formador em tecnologias educacionais na Secretaria Municipal de Educação de Manaus (SEMED), Manaus, Amazonas, Brasil.

Possui graduação em Pedagogia (2016) e Mestre em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (2018). Especialista em Games e Gamificação na Educação (2020). Atualmente Doutorando em Ensino Tecnológico pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas. Professor na Secretaria Municipal de Educação de Manaus, e na Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino. Membro do grupo de pesquisa Divulgação e Difusão Científica para a Educação e Ensino de Ciências no Amazonas. Atualmente exercendo a função de Professor Formador na Gerência de Tecnologia Educacional da Secretaria Municipal de Educação de Manaus, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências, ensino tecnológico, divulgação científica, educação, aprendizagem, desenhos animados, conhecimento científico, bem como o uso dos softwares livres na educação e plataforma Google Workspace do Google for Education

Alexandra Nascimento de Andrade, Doutoranda em Educação na Amazônia – PGEDA na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Mestra em Educação em Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Pedagoga (Seduc - Am), Manaus, Amazonas, Brasil.

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação na Amazônia ? PGEDA ? Associação em Rede Curso de Doutorado em Educação na Amazônia (UFAM); Mestra em Educação em Ciências na Amazônia (UEA); Especialista em Gestão e Supervisão Escolar (Uninorte); Especialista em Metodologia do Ensino Superior (FSDB); Especialista em Gestão Escolar (FSDB); Graduada em Pedagogia (FSDB). Pedagoga da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino. Integrante dos grupos de Pesquisa: Grupo de Estudo e Pesquisa de Educação em Ciências em Espaços não formais (Gepecenf); Divulgação Científica (UEA).

Cinthya Garcia Leandro, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, Amazonas, Brasil.

Graduada em Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (2020); Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança (2022).

Neiva Costa das Chagas, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Amazonas, Brasil

Licenciada em Letras - Língua e Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Amazonas (2019). Foi pesquisadora bolsista 2016-2017 (FAPEAM) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), certificado pelo diretório de pesquisa do CNPq.

Referências

ANDRADE, A. N.; MEDEIROS, J. C.; LOBO, H. B.; GOMES, S. M. M.; COSTA JUNIOR, W. R.; GONÇALVES, C. B.; BAPTAGLIN, L. A. Discentes e docentes com-TD: desafios e perspectivas na educação na/da Amazônia brasileira em tempos de Covid-19. In: ZAIONZ, R. Práticas pedagógicas em tempos de pandemia: reflexões, desafios e possibilidades. Curitiba: Bagai, 2021. p. 50-64. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em 10 de abr.2022.

ANDRADE, A. N.; NEGRÃO, F. C.; VILAÇA, A. L. A. O ensino remoto emergencial no Amazonas nas lentes dos professores: inclusão ou exclusão? In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 7., 2021, Campina Grande, PB. Anais eletrônicos [...]. Campina Grande, PB: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/80741. Acesso em 10 de abr. 2022.

ANDRADE, A. N.; NEGRÃO, F. C. Práticas Pedagógicas com tecnologias digitais: desafios e possibilidades. In: SIMPÓSIO LASERA MANAUS, 2021, Manaus. Anais eletrônicos. Manaus: AIECAM, 2021, p. 253 – 256. Disponível em: https://simposiolaseramanaus.wixsite.com/oficial/anais-2021. Acesso em 10 de abr.2022.

ARAÚJO, R. F.; ALVARENGA, L. A bibliometria na pesquisa científica da pós-graduação brasileira de 1987 a 2007. Encontros Bibli, Santa Catarina, v. 16, n. 31, p. 51-70, 2011. https://doi.org/10.5007/1518-2924.2011v16n31p51

ARRUDA, E. P. Educação remota emergencial: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede, v.7, n.1, p. 257-275, mai. 2020.

BARDIN, L. Análise do Conteúdo. 4ª ed. Lisboa: Edições 70, 2016.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Parecer CNE/CP Nº 5/2020. Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1 jun, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Subsídio para Implantação do Programa de Informática na Educação. Brasília: MEC, 1981.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Senado Federal, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm . Acesso em: 25 mai. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Gabinete do Ministro. Portaria nº 522, 09/04/97. 1997b. Disponível em:http://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-62265/portaria-no-522-de-9-de-abril-de-1997-criacao-do-proinfo . Acesso em: 25 mai. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional da Educação – PNE. Brasília, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2001.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Acesso em: 25 mai. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. O Plano de desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas – PDE. Brasília, 2007a.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm . Acesso em: 25 mai. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n.º 343, de 17 de março de 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376>. Acesso em: 04 de abr. 2022.

BORBA, M. C. Tecnologias Informáticas na Educação Matemática e Reorganização do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e Perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

BORBA, M. C. O futuro da educação matemática desde o COVID-19: humanos-com-mídia ou humanos-com-coisas-não-vivas. Educ Stud Math 108, 385–400 (2021). Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10649-021-10043-2. Acesso em: 04 de abril 2022.

BORBA, M. C.; LACERDA, H. D.G. Políticas públicas e tecnologias digitais: um celular por aluno.” In: III Fórum de Discussão: Parâmetros Balizadores da Pesquisa em Educação Matemática no Brasil, 2015, v.17, p.490-507.

BORBA, M. C.; SILVA, R. S. R.; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em Educação Matemática: Sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte. Autentica, 2014. (Coleção Tendências em Educação Matemática)

BORBA, M. C.; SOUTO, D. L. P.; JUNIOR, N. da R. C. Vídeos na educação matemática: Paulo Freire e a quinta fase das tecnologias digitais. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. (Coleção Tendências em Educação Matemática)

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. 6ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. (Coleção Tendências em Educação Matemática)

COBO, M. J.; HERRERA, A. G. L; VIEDMA, E. H, HERRERA, F. Uma abordagem para detectar, quantificar e visualizar a evolução de um campo de pesquisa: Uma aplicação prática da Teoria dos Conjuntos Fuzzy. Jornada de Informática. v. 5, p.146-166. 2011.

CORDEIRO, S. F.N.; BONILLA, M. H. S. Educação e tecnologias digitais: políticas públicas em debate. Anais do SENID, 2018.

ENGELBRECHT, J.; LLINARES, S.; BORBA, M. C. Transformation of the mathematics classroom with the internet. Special issue of ZDM Matematic Education. Springer, 2020.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª ed, Rio de janeiro: Paz e Terra, 1983,

pp.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologia: O novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MEDEIROS, J. C.; ANDRADE, A. N. de; COSTA, M. L. J. da; GHEDIN, E. L. Ensino remoto emergencial: contextos dos doutorados em educação no Amazonas. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, [S. l.], v. 9, n. 3, p. e21085, 2021. https://doi.org/10.26571/reamec.v9i3.12794

MOREIRA, N. E. L. & COSTA, D. F. Pierre Lévy, a filosofia e as novas interações sociais: abrindo caminho para novas experiências de ensino. PRISMA, V. 2, Nº 1, jan. / jun. 2020, p. 60-73.

NEGRÃO, F. C.; MORHY, P. E. D.; ANDRADE, A. N. de; REIS, D. A. dos. O ensino remoto emergencial em tempos de pandemia no Amazonas. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e22015, 2022. https://doi.org/10.26571/reamec.v10i1.13035

PALAGI, A. M. M. Formação de Professores em tecnologias Digitais em Diálogo com as Políticas Públicas no Estado do Paraná. São Leopoldo, RS, 2016. Disponível em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5532. Acesso em 07 de abr. 2022.

OLIVEIRA, R. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. 17ª ed. São Paulo: Papirus, 2007.

QUEIROZ-NETO, J. P. de; ANDRADE, A. N. de; SOUZA, C. D. de; CHAGAS, E. L. T. Avaliação formativa: estratégia no ensino remoto na pandemia de covid-19. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 33, e08463, 2022. DOI: https://doi.org/10.18222/eae.v33.8463

SAVIANI, D.; GALVÃO, A. C. Educação na pandemia: a falácia do “ensino” remoto. In: Universidade e Sociedade, Brasília, v. 31, n. 67, p. 36 – 49, jan. 2021.

Downloads

Publicado

2023-06-23

Como Citar

XAVIER, J. L. de A.; ANDRADE, A. N. de .; LEANDRO, C. G.; CHAGAS, N. C. das . ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM TECNOLOGIAS DIGITAIS EM TEMPOS DE COVID-19. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 11, n. 1, p. e23033, 2023. DOI: 10.26571/reamec.v11i1.14917. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/14917. Acesso em: 24 nov. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)