A Aceno recebe em  FLUXO CONTÍNUO, artigos livres, resenhas, ensaios fotográficos, dossiês (propostas). Interessados em atuar como pareceristas podem realizar seus cadastros no site.

Sobre a Revista

ACENO - Revista de Antropologia do Centro-Oeste é um periódico científico lotado no Departamento de Antropologia e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Mato Grosso, que tem como propósito se constituir em um espaço permanente para o debate, a construção do conhecimento e a interlocução entre antropólogos e pesquisadores de áreas afins, do país e do exterior. Apesar de ACENO fazer referência ao Centro-Oeste, em seu título, ela não tem como único objetivo dar visibilidade a resultados de pesquisas científicas relativas às populações desta região, mas sim, se tornar um fórum que traduza a pluralidade de perspectivas teóricas e temáticas que caracterizam a antropologia na contemporaneidade. 

ISSN: 2358-5587

Qualis 2017-2020: A2 

Qualis 2013-2016: B3 Antropologia-Arqueologia/ B3 Direito/ B3 Interdisciplinar/ B4 Sociologia/ B4 Comunicação e Informação/ B5 Educação/ B5 História/ B5 Linguística e Literatura/ B5 Ciências Ambientais/ C Saúde Coletiva/ C Artes

 

 

Notícias

CHAMADA DE ARTIGOS - DOSSIÊ TEMÁTICO - Neoliberalismo e Sofrimento Psíquico (v. 11, n. 27, 2024)

2024-02-26

A Aceno – Revista de Antropologia do Centro-Oeste (ISSN: 2358-5587– Qualis A2), publicação eletrônica quadrimestral de caráter público, ligada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Mato Grosso, convida membros da comunidade acadêmica e pesquisadores a apresentarem artigos ao dossiê temático Neoliberalismo e Sofrimento Psíquico, a ser publicado em sua edição de número 27 (v. 11, 2024), conforme proposta abaixo.

DOSSIÊ TEMÁTICO: Neoliberalismo e Sofrimento Psíquico (v. 11, n. 27, 2024)

COORDENADORAS: Jainara Gomes de Oliveira (UFGD); Esmael Alves de Oliveira (UFGD); Anaxsuell Fernando da Silva (Unila)

PRAZO FINAL DE SUBMISSÃO: 30 de maio de 2024

Neste dossiê, partilhamos o pressuposto de que se pode caracterizar o neoliberalismo como um sistema normativo que têm modificado profundamente os modos de subjetivação e desenvolvido uma forma de política específica relativa à produção e à gestão do sofrimento psíquico, na medida em que submete os indivíduos a um regime de concorrência generalizada. Daí por que o presente dossiê pretende discutir essa complexidade que caracteriza a relação entre neoliberalismo e sofrimento psíquico. A escolha de discutir essa complexidade desde essa perspectiva se impôs à proposta como uma maneira de enfatizar o neoliberalismo como produtor e gestor do sofrimento psíquico, uma vez que o neoliberalismo não apenas produz o sofrimento como também o gerencia. Nesse sentido, pode-se também conceber o neoliberalismo, fundamentalmente, como uma forma de vida, a qual implica uma gramática de reconhecimento, assim como uma política voltada para o sofrimento, pois a forma de vida neoliberal não extrai apenas mais produção, como também mais gozo da experiência do sofrimento. Essa forma de vida tem como proposta um tipo de individualização cujo fundamento está no modelo da empresa: deve-se dirigir e avaliar a vida como se fosse uma empresa, o que pressupõe análises de riscos e tomadas de decisões baseadas em cálculos, isto é, uma administração de si. Neste dossiê, também pretendemos assinalar como o gerenciamento da vida subjetiva realizado pelo neoliberalismo envolve ainda uma íntima relação entre neoliberalismo e psiquiatria, no interior da qual a gramática do sofrimento psíquico passou por uma reformulação significativa. Considerando o seu contexto histórico, pode-se dizer que a natureza e a atividade da psiquiatria institucional têm passado por uma importante mudança. Essa mudança está relacionada ao crescimento e ao florescimento das pesquisas realizadas no campo da neurociência, como também ao aumento das prescrições e do uso de medicamentos psiquiátricos, e da procura por ajuda psiquiátrica. Nesse processo, a psiquiatria passou a se orientar cada vez mais pela biologia, e uma das suas premissas centrais tem sido a ideia de que os transtornos psiquiátricos são resultantes de “desequilíbrios químicos”. Nesse sentido, a indústria farmacêutica e a psiquiatria se esforçaram, de maneira combinada, para tornar essa ideia amplamente popular, e esses esforços combinados resultaram em uma inflação diagnóstica. Essa relação não está desvinculada, portanto, dos processos de medicalização e farmaceuticalização que impulsionam o uso de psicofármacos, os quais, dentro da lógica neoliberal biocêntrica do sofrimento, serviriam para aumentar a produtividade dos sujeitos.

ACESSE: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/aceno/index

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Edição Atual

v. 10 n. 24 (2023): setembro a dezembro de 2023
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Dossiê Temático Feitiços e Encantamentos do Contemporâneo

Publicado: 2024-02-10

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