A influência neoliberal na abordagem do sofrimento mental na adolescência

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v11i27.17763

Resumo

Este artigo analisa a patologização da adolescência, momento em que comportamentos típicos são tratados como patologias, refletindo os valores neoliberais de eficiência e controle. Explora como os DSM se tornaram instrumentos ideológicos deste discurso, através da patologização e medicalização da vida, como um mecanismo de controle social que negligencia a diversidade juvenil. O estudo visa fomentar um debate a partir da perspectiva psicanalítica sobre a forma contemporânea de diagnosticar adolescentes e a ideologia que subjaz a ela, buscando assim uma reflexão crítica do papel psi.

Biografia do Autor

Christiane Odete de Matozinho Cardoso , Universidade Federal de Minas Gerais

Psicanalista. Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG (2006), pós-graduação em "Clínica Psicanalítica nas Instituições de Saúde" pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/ MG Betim(2010), e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ (2018). É doutora em Psicologia do Departamento de Pós-Graduação de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Supervisora e coordenadora do Programa Já É do Núcleo @PSILACS/UFMG (Psicanálise e Laço Social no Contemporâneo).

Julia Somberg Alves, UFMG

Graduada em Direito e graduanda em Psicologia pela UFMG. Pesquisadora do núcleo de Psicanálise e Laço Social (Psilacs - UFMG). Membro da Traço - Clínica e Transmissão em Psicanálise. 

Lucas Fernandes Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, com ênfase na clínica psicanalítica. É pesquisador no Núcleo PSILACS - UFMG (Psicanálise e Laço Social no Contemporâneo) e extensionista do Programa Já É

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Dossiê Temático Neoliberalismo e sofrimento psíquico