Cartografia da arte de resistirmos: ao que será que se destina?

Autores

DOI:

10.48074/aceno.v11i27.17764

Resumo

O presente artigo tem como dispositivo analisador as vidas não passíveis de luto, nas condições de suas vivências cartografadas. Tomando o inconsciente colonial-capitalístico na produção de subjetividade dos corpos utópicos e das heterotopias, o biopoder se instrumentaliza como um veículo das máquinas capitalísticas para a cooptação da vida. Com intuito de fazer da vida uma mercadoria. Entretanto, na destituição das singularidades pela homogeneização dos modos de existir, o capitalismo cria condições de fazer da vida um ethos tamponado/opaco. Para assim, diante dos seus processos de subjetivação, fazer valer as suas normas. Se fazendo como um valioso objeto de desejo, um único modo possível dos afetos.
Contudo, vidas não passíveis de luto continuam existindo e resistindo. Como um modo de agir para resistir no que se é ordinário, como um mal-estar sempre presente e criando linhas de fuga para existir.

Biografia do Autor

Francelino Eleutério da Silva Junior, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Graduado em Administração, pela Faculdade Santo Agostinho. Pós Graduado em Gestão Pública pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Graduando do curso de Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar

Antonio Vladimir Félix-Silva, Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPar

Doutor em Ciências Psicológicas pela Universidade de Havana (Cuba). Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Dossiê Temático Neoliberalismo e sofrimento psíquico