Jornalista, antropóloga ou nativa? Desafios teóricos, éticos e metodológicos sobre múltiplas inscrições no campo de pesquisa

Autores

  • Mariana Pitasse Fragoso mariana.pitasse@gmail.com
    Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

10.48074/aceno.v11i27.18384

Resumo

Neste artigo, descrevo os desafios teóricos, éticos e metodológicos colocados no meu campo de pesquisa em que conjuguei reflexivamente os dilemas em cumprir as tarefas e responsabilidades de meu trabalho com as questões e desenvolvimento da pesquisa etnográfica. Isso porque construí a pesquisa partindo de um olhar particular que não se restringiu ao de uma antropóloga em campo, mas também de uma trabalhadora que participou ativamente da construção de um veículo de comunicação alternativo, chamado Brasil de Fato, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Portanto, de um ponto de vista simultaneamente de etnógrafa, de jornalista e de nativa da própria pesquisa. As análises que apresento aqui, produzidas sobretudo com base na observação participante, partem da descrição resumida do contexto da minha entrada em campo, em seguida, trato sobre as escolhas, as montagens e os conflitos que se apresentaram durante diferentes momentos de construção da pesquisa, da elaboração textual e da divulgação do material finalizado.

Palavras chave: Ética; metodologia; teoria antropológica; pesquisa de campo; reflexividade; ponto de vista.

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Publicado

2024-12-31