CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIMENSÃO HISTÓRICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Autores

DOI:

10.26571/2318-6674.a2013.v1.n1.p4-21.i5283

Palavras-chave:

Formação de professores de matemática, História da educação matemática, Análise crítica.

Resumo

O objetivo deste texto, que surge do estudo em uma disciplina no Doutorado em Educação em Ciências e Matemática, é fazer a análise crítica do artigo “Quem somos nós, professores de matemática?”, do prof. Wagner Valente, publicado em 2008, no Cad. Cedes, Campinas. O autor, na busca por responder à questão que serve de título do artigo, sustenta-se no argumento de que considerar a dimensão histórica na formação de professores de matemática pode contribuir para a produção de novos saberes e a criação de novas práticas que possibilitem aos professores desenvolver seu trabalho pedagógico com melhor qualidade. Com esse propósito, desenvolve o que chama de uma genealogia profissional do professor de matemática, apoiando-se em fontes históricas. Para a análise crítica do artigo, procedeu-se a um estudo para compreender as relações lógicas entre os elementos constitutivos do conhecimento produzido pelo autor. Para tanto, utilizou-se o “esquema paradigmático” proposto por Gamboa (2007), que visa a permitir reconstituir a lógica do texto no trajeto percorrido pela investigação, que vai da Pergunta (P) até a Resposta (R). O trabalho está organizado em três momentos, além das considerações iniciais e finais. No primeiro, faz-se uma abordagem sobre a dimensão histórica na formação de professores de matemática; no segundo, sintetiza-se o artigo analisado; no terceiro, analisa-se criticamente o artigo. A análise mostra que a dimensão histórica na formação de professores de matemática pode remeter a um campo complexo, permeado de intencionalidades e significados que possibilitem uma compreensão mais ampla daquela formação.

Downloads

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

##plugins.generic.paperbuzz.sourceName.pdf##
367
Jan 2014Jul 2014Jan 2015Jul 2015Jan 2016Jul 2016Jan 2017Jul 2017Jan 2018Jul 2018Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 202520
|
##plugins.generic.paperbuzz.sourceName.other##
23
Jan 2014Jul 2014Jan 2015Jul 2015Jan 2016Jul 2016Jan 2017Jul 2017Jan 2018Jul 2018Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 20256.0
|

Biografia do Autor

Rosa Oliveira Marins Azevedo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Doutorado em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2014); Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA (2008); Especialização em Psicopedagogia (2005) e em Metodologia do Ensino Superior (2004) pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR; Graduação em Pedagogia pela Faculdade Niteroiense de Educação Letras e Turismo (1988). Professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do Amazonas (IFAM) nos cursos de licenciatura em Física, Química, Ciências Biológicas e Matemática e também nos cursos de Mestrado em Ensino Tecnológico e Mestrado em Educação Profissonal e Tecnológica. Atuou no Mestrado em Ensino de Física, na coordenação do Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico do IFAM, e do Estágio Curricular das Licenciaturas. É pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Processos Formativos de Professores no Ensino Tecnológico (IFAM). Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Formação de Professores de Ciências/Ensino Tecnológico/Educação Profissional e Tecnológica, Estágio Curricular, Educação Científica, Pesquisa-ação.

Amarildo Menezes Gonzaga, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Doutor em Educação: Desenvolvimento Curricular (Universidad de Valladolid,2002), Mestre em Ciências Humanas (Universidade Federal do Amazonas,1998), Especialista em Metodologia do Ensino Superior (Universidade Federal do Amazonas, 1995), Licenciado em Letras (Universidade Federal do Amazonas, 1990). Curso Adicional em Estudos Sociais: Habilitação para 5ª e 6ª séries no Colégio Batista de Parintins (1984). Curso Técnico: Habilitação para o Magistério 1ª a 4ª série do primeiro grau no Colégio Nossa Senhora do Carmo - Parintins (1980-1983). MInistrou aulas nas Séries Iniciais, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Atualmente ministra aulas em Cursos de Graduação, nas disciplinas de Metodologia da Pesquisa Científica e Didática das Ciências nos Cursos de Licenciatura em Química, Física, Biologia e Matemática; e também no Curso de Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico, na condição de professor na disciplina Transdisciplinaridade, Currículo e Educação Tecnológica, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM). Também atua no Doutorado em Educação em Ciências e Matemática (REAMEC). Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: PROCESSOS FORMATIVOS DE PROFESSORES NO ENSINO TECNOLÓGICO, AUTOFORMAÇÃO DOCENTE E SENTIDOS DA AUTORIA NA PESQUISA NARRATIVA.

Referências

BRASIL. Conselho Federal de Educação. Fixa o currículo mínimo e a duração do curso de licenciatura em Ciências com habilitações. Resolução CFE 30/74. Brasília- DF, 1974.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Parecer CNE/CES 1302/2001. Brasília: CNE, 2001. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática. Brasília: MEC /SEF, 1998.

BRZEZINSK, I.; GARRIDO, E. Trabalho docente: mapeando a pesquisa em teses e dissertações brasileiras. Educação & Linguagem, ano 10, n. 15, p. 60-81, 2007.

CANDAU, V. M. Novos rumos da licenciatura. Brasília: INEP, 1987.

GAMBOA, Silvio Sanches. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. Chapecó: Argos, 2007. GROENWALD, C. et al. Perspectivas em Educação Matemática. Acta Scientiae, Canoas, v.6, n.1, p.37-55, jan/jun. 2004.

MELLO, G. N. de. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo em perspectiva, São Paulo, v. 14, n.1, p. 1-23, 2000.

SOUTO, R. M. A. História na Educação Matemática: um estudo sobre trabalhos publicados no Brasil nos últimos cinco anos. Bolema, Rio Claro (SP), v. 23, nº 35B, p. 515 a 536, abril 2010.

VALENTE, R. W. O lugar da matemática escolar na licenciatura em matemática. REUNIÃO ANUAL DA ANPEd, 35, 2012, Pernambuco. Trabalho encomendado - GT 19. Disponível em: . Acesso em 28 dez. 2012.

VALENTE, R. W. História da educação matemática: considerações sobre suas potencialidades na formação do professor de matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 23, n. 35A, p. 123 -136, abr. 2010.

VALENTE, R. W. Quem somos nós, professores de matemática? Cad. Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p. 11-23, jan./abr. 2008.

VALENTE, W. R. História da Educação Matemática: interrogações metodológicas. REVEMAT, UFSC, v. 2.2, p. 28-49, 2007.

Publicado

2013-12-30

Como Citar

AZEVEDO, R. O. M.; GONZAGA, A. M. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DIMENSÃO HISTÓRICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 1, n. 1, p. 4–21, 2013. DOI: 10.26571/2318-6674.a2013.v1.n1.p4-21.i5283. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/5283. Acesso em: 26 nov. 2024.