PERCEPÇÃO: ARTICULAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS AO ENSINO DE CIÊNCIAS

Autores

DOI:

10.26571/REAMEC.a2019.v6.n3.p118-133.i7724

Palavras-chave:

Percepção, Plantas medicinais, Ensino de Ciências

Resumo

Este artigo foi produzido a partir da disciplina “Tópicos Filosófico e Didático do Ensino de Ciências” do mestrado em Educação em Ciências, da Universidade do Estado do Amazonas /UEA. O objetivo geral foi um exercício fenomenológico no mercado Municipal Adolpho Lisboa na cidade de Manaus/AM. O problema de pesquisa visou responder: á no mercado elemento que possa ser articulado ao Ensino de Ciências? A pesquisa qualitativa nos possibilitou a descrição interpretativa dos dados, tendo como base o método fenomenológico de (MERLEAU-PONTY, 1999). No referencial teórico destacamos como a legislação brasileira destaca o reconhecimento das plantas medicinais, e tessituras sobre Ensino de Ciências. Conclui-se que as plantas medicinais podem ser articuladas ao Ensino de Ciências a partir da temática da Educação Ambiental.

Downloads

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

##plugins.generic.paperbuzz.sourceName.pdf##
536
Dec 22 '18Dec 25 '18Dec 28 '18Dec 31 '18Jan 01 '19Jan 04 '19Jan 07 '19Jan 10 '19Jan 13 '19Jan 16 '19Jan 19 '193.0
| |
##plugins.generic.paperbuzz.sourceName.other##
19
Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 20253.0
|

Biografia do Autor

Gelciane da Silva Brandão, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade do Estado do Amazonas (2010). 
Especialista em Turismo e Desenvolvimento Local (UEA/2012). Mestre em Educação em Ciências na Amazônia (UEA/2019). Desenvolve pesquisa na área de Saberes Tradicionais no ensino de Ciências, utilizando o método fenomenológico de Merleau-Ponty (1999), e aporte teórico do filósofo Michel Foucault. Atuou com docente no curso de licenciatura em Geografia (UEA-2015/1 a 2015/2) e no curso de Pedagogia/PARFOR (UEA-2015/2-2020). Atualmente é membro do Grupo de Pesquisa: Fundamentos da Educação e Ensino de Ciências - GEPFEEC (UEA/2017-atual).

José Vicente de Souza Aguiar, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Amazonas (1993), mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia pela mesma Universidade (2000), Especialização em Políticas Governamentais, Desenvolvimento Sustentável pela Universidade do Estado do Amazonas e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de pesquisa e ensino de História. Desenvolve a partir do campo teórico fenomenológico com aproximações aos estudos pós-estruturais na área de Educação e Ensino de Ciências, com ênfase para as seguintes temáticas: escola e bens culturais; processos educativos em espaços escolares e não escolares com foco para as pedagogias culturais; saberes tradicionais; fundamentos epistêmicos do ensino de ciências; narrativas emergidas do saber moderno sobre os povos indígenas e não indígenas na Amazônia. Atualmente é professor da Universidade do Estado do Amazonas, encontra-se atuando na graduação de pedagogia e no Mestrado em Educação em Ensino de Ciências na Amazônia- UEA, no doutorado Rede Amazônica de Ensino de Ciências e Matemática- Reamec e no doutorado em Educação em Educação na Amazônia - EducaNorte.

Naiara Batista de Vasconcelos, Universidade do Estado do Amazonas

Possui graduação pela Universidade Federal do Pará (2003) e pós-graduada em Metodologia do Ensino em Biologia pela Universidade Estadual do Amazonas em 2015. Possui mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas pelo Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia - PPGEEC. Atua a 15 anos como professora de biologia na Escola Estadual Solon de Lucena. Tem experiência na área de Biologia, com ênfase em Biologia Geral.

Referências

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Conhecimento tradicional e biodiversidade: normas vigentes e propostas. Manaus: PPGAS-UFAM/NSCA-CESTU-UEA Edições, 2008.

AMARAL, A. C. F.; SIMÕES, E. V.; FERREIRA, J. L. P. Coletânea Científica de Plantas de Uso Medicinal. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

ANGELY, J. Flora Analítica e Fitogeográfica do Estado de São Paulo. São Paulo: Ed. Phyton, 1969.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuições para uma psicanálise do conhecimento. [tradução Esteia dos Santos Abreu]. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BEZERRA, StiffannyAlexa Saraiva; MARI, Maikel Lamego Guimarães; AZEVEDO, Adriana Siqueira; MOREIRA, Rosiane Martins; CAMPOS, Suelen de Souza; OLIVEIRA, Bruna Rocha de.; SANTOS, Roberta Monique da Silva; MONTEIRO, Newton Coelho. Cadeia produtiva de duas espécies florestais de uso farmacológico: carapanaúba (aspidosperma spp.) E uxí-amarelo (Endopleurauchi (Huber) Cuatrec.) Manaus: UFAM, Departamento de Engenharia Florestal – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, CPBO, 2015.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde. Diário Oficial da União. Resolução - RDC Nº 10, de 09 de março de 2010. Disponível em: <http://www.fitoterapia.com.br/portal/pdf/rdc10.pdf> Acesso em 10/out./2017.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 2013.

BRASIL. Lei 9.795/99. Política Nacional de Educação Ambiental. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>Acesso em 15 de julho 2018.

BRASIL. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/decreto5813_22_06_06.pdf> Acesso em 19 de jul. de 2018.

BRASIL. Programa Nacional de Plantas Medicinais. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf>Acesso em 20 de jul. de 2018.

CAPRA, F. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Trad. Carmem Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006.

CERBONE, D. R. Fenomenologia. (Tradução de Caesar Souza). 3. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

CORRÊA, M.P. Dicionário das Plantas úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1984.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. [tradução Mágda Lopes; consultoria, supervisão e revisão técnica desta edição Dirceu da Silva]. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

CRUZ, G.L. Livro Verde das Plantas Medicinais e Industriais do Brasil. Belo Horizonte, G.L. Cruz, 1965.

DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José A.; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2011.

FEYERABEND, P. K. Contra o Método. Lisboa: Relógio D’ Água, 1993.

GASPAR, L. Mercado Adolpho Lisboa,Manaus, AM. Pesquisa Online 2012. Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&id=906%3Amercado-adolpho-lisboa-manaus-am. Acesso em: 20 de outubro de 2017.

GONZAGA, A. M. Reflexões sobre o Ensino de Ciências. Curitiba: CRV, 2013.

KUNH, T. S. A estrutura das revoluções científicas. [tradução: Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira]. 13, ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.

LAMEIRA, O. A.; PINTO, J. E. B. P. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Embrapa Amazônia Oriental. Belém, PA: 2008.

LEÃO,A. L. C.;SILVA, L. M. A.Fazendo educação ambiental. Recife: CPRH, 1995.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção(C. Moura, Trad.). São Paulo: Martins Fontes, 1994.

MORIN, E. Educar na era planetária: o pensamento complexo como método de aprendizagem no erro e na incerteza humana; trad. Sandra TrabuccoValenzuela. São Paulo: Cortez; Brasília, DR: UNESCO, 2003.

OLIVEIRA, A. X.; COELHO, M. F. B. Uso de Plantas Medicinais. Brasília: LK Editora, 2007.

OLIVEIRA, R. C. de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. In: O trabalho do antropólogo. Paralelo 15, São Paulo, Unesp, 2000.

PEREIRA, M. M.; SOUZA JÚNIOR, S. N., ALCÂNTARA, A. F. C.; PILÓ-VELOSO, D.; ALVES, R. B.; MACHADO, P. O.; AZEVEDO, A. O.; MOREIRA, F. H.; CASTRO, M. S. A.; RASLAN, D. S. Constituintes químicos e estudo biológico de Aspidospermanitidum (Apocynaceae). Revista Brasileira de Plantas Medicinais. São Paulo: Botucatu, 2006.

RIBEIRO, J.E.L.S. et al. Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: Midas Printing, 1999.

SILVA, J. R. da. Políticas públicas de turismo: análise do desempenho das instâncias de governança turística e seus reflexos no fomento do turismo cultural no município de Manaus/AM. Manaus: UFAM, 2015.

Publicado

2018-12-21

Como Citar

BRANDÃO, G. da S.; AGUIAR, J. V. de S.; VASCONCELOS, N. B. de. PERCEPÇÃO: ARTICULAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS AO ENSINO DE CIÊNCIAS. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 6, n. 3, p. 118–133, 2018. DOI: 10.26571/REAMEC.a2019.v6.n3.p118-133.i7724. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/7724. Acesso em: 26 nov. 2024.