O SILÊNCIO E A VAGAREZA: CONDIÇÕES PARA O PENSAR NAS AULAS DE CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.26571/reamec.v13.19433Palavras-chave:
Silêncio, Vagareza, Aceleração, Pensamento, AulaResumo
Este artigo deriva de uma tese de doutorado em andamento que problematiza uma condição contemporânea que captura e naturaliza modos de vida que são guiados pela aceleração e falatório constante. Tal condição impede, por vezes, o silêncio e a vagareza exigidos para um pensar que se afasta da recognição. Assim, para pensar o silêncio e a vagareza adentramos em uma das máquinas que dá condições para o exercício do pensamento: a maquinaria escolar, especialmente em uma de suas engrenagens: as aulas de ciências dos anos finais do Ensino Fundamental. Para isso, foram realizadas observações de aulas de um sexto ano, com o objetivo de apreender as forças que circulam nesse espaço e identificar possibilidades de construção de uma ética do silêncio que permita o deslizamento de um silêncio imposto e obrigatório para um silêncio que se desdobra em uma relação entre professor, alunos e estudos. O estudo se alicerça nas teorias de Deleuze (2018), Larrosa (2018), Rolnik (1997) entre outros, utilizando a cartografia como modo de pesquisa para guiar suas análises. Assim, apresentamos, por um lado fluxos, forças, que insistiam em movimentos acelerados: a necessidade entregar a avaliação, a voz da professora afirmando o tempo que restava para o término do período e por outro lado corpos que não se submetiam a essa condição. Assim, percebemos, que mesmo com a força imprimida pelos fluxos acelerados e ruidosos da maquinaria escolar que geram automatismo no pensamento, ocorrem linhas de resistência a essas forças.
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