EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE E AGENDAS AMBIENTAIS NAS ESCOLAS: POR UMA FORMAÇÃO AMPLA E CONVERGENTE COM AS NECESSIDADES SOCIOAMBIENTAIS ATUAIS

Magnólia Fernandes Florêncio de  Araújo; Maria Luisa Quinino de  Medeiros; Natanael Charles da Silva

doi:10.26571/reamec.v12.17586

Autores

Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo magffaraujo@gmail.com
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8811-7921 http://lattes.cnpq.br/4511989641459455
Maria Luisa Quinino de Medeiros luisarn77@gmail.com
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1053-8088 http://lattes.cnpq.br/0666517134532098
Natanael Charles da Silva natanaelcharles@gmail.com
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Abaetetuba, Pará, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5261-3691 http://lattes.cnpq.br/0422893512401315

DOI:

https://doi.org/10.26571/reamec.v12.17586

Palavras-chave:

Prática docente, Formação de professores, Agenda 2030

Resumo

A implementação da Educação para a Sustentabilidade é estratégica, já que ela possibilita que alunos tenham uma visão ampliada da realidade, percebendo os problemas do planeta, suas interconectividades e vislumbrando possíveis soluções, sendo necessário que os professores sejam formados nessa perspectiva. Assim, o objetivo deste estudo foi discutir sobre a compreensão que docentes da educação básica possuem sobre Educação para a Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, bem como sobre o uso que fazem de matérias didáticos livres sobre estes assuntos em suas aulas. A pesquisa qualitativa fez uso de questionários aplicados com docentes. Verificou-se que os professores trabalham conceitos e princípios inerentes a Educação para a Sustentabilidade de forma fragmentada e até desconhecem o próprio termo em si. Também não são estimulados a se articularem para buscar materiais públicos que foram produzidos, nos últimos anos, alinhados à política das agendas ambientais (a exemplo da Agenda 2030) e aos princípios da sustentabilidade, bem como esses materiais também não são devidamente divulgados nas escolas em que trabalham. Isso denota o quanto a discussão sobre sustentabilidade ainda é frágil no campo educacional, sendo recomendadas medidas urgentes para reversão desse fato.

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Biografia do Autor

Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

É Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2021), possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1987, licenciatura; 1988 bacharelado), Especialização em Microbiologia (1995, UFRN), Mestrado em Bioecologia Aquática (1997) e Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (2004). Desenvolveu pós doutoramento na Universidade de Coimbra (2012-2013). Atua no ensino presencial e a distância e tem experiência na área de Microbiologia ambiental, com ênfase em Ecologia de Microrganismos aquáticos, principalmente em ecossistemas aquáticos do semi-árido norteriograndense. Atualmente, tem focado estudos e orientações de alunos de pós-graduação na Educação para a sustentabilidade e divulgação científica em espaços não escolares de ensino.
Maria Luisa Quinino de Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

Sou Bióloga, Mestre e Doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN), com experiência no setor público e privado em cargos relacionados ao socioambiental. Fui professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por três períodos distintos, na graduação e pós graduação.Tenho experiência na coordenação de projetos relacionados à condicionantes do licenciamento e implementação de investimentos sociais privados, principalmente em empreendimentos de energias renováveis (instalação, operação, linha de transmissão). Atualmente exerço o cargo de Assessora Técnica no IDEMA/RN, acompanhando pautas do licenciamento ambiental de diversos setores, com destaque para as pautas do Conselho Estadual de Meio Ambiente do RN (CONEMA).Tenho experiência na área Socioambiental: execução e coordenação de Programa de Educação Ambiental e Programa de Comunicação Social, gestão de stakeholders, condução de oficinas, reuniões comunitárias e elaboração de relatórios técnicos da área.Aplicação de aspectos ODS e ESG em projetos - avaliação de parâmetros e elaboração de indicadores.Conhecimento sobre Sistema de Gestão Ambiental - ISO 14001, Resolução CONAMA 306.Dedico-me, também, à pesquisas na área de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) à luz dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Agenda 2030).
Natanael Charles da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Abaetetuba, Pará, Brasil.

Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC/ UECE). Pós-graduação em Biologia Vegetal (UCAM). Mestre em Ensino de Biologia (Profbio) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atuou como professor de Biologia da Educação Básica pelas escolas: E.E.M. Euclides Pinheiro de Andrade - CE; Centro de Ensino Professor Aquiles Batista Vieira - Cidade de Alcântara - MA; Escola de Ensino Integral Joana Batista Sousa Silva na cidade de São Luís - MA. Atualmente é Professor EBTT pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - (IFPA), Campus Abaetetuba.

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