CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE GEOGEBRA NAS AULAS COM SÓLIDOS GEOMÉTRICOS DE FACES PLANAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores

DOI:

10.26571/reamec.v8i3.10835

Palavras-chave:

Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Sequência Didática. Tecnologia Digital.

Resumo

Este artigo apresenta resultados parciais de uma pesquisa de mestrado concluída em 2020, que buscou resposta para a seguinte questão de pesquisa: De que forma o software GeoGebra potencializa o processo de ensino de sólidos geométricos com faces planas nos anos iniciais do Ensino Fundamental? Nesta perspectiva, definimos como objetivo investigar as contribuições do software GeoGebra quando utilizado por alunos do 4º ano do Ensino Fundamental para a realização de uma atividade de sólidos geométricos com faces planas. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, com abordagem da Engenharia Didática, cujos resultados apresentados contribuíram para evidenciar as potencialidades que o uso do GeoGebra representa para o desenvolvimento de aulas mais dinâmicas. Desse modo, os dados analisados possibilitaram identificar resultados positivos em relação ao ensino sobre os sólidos geométricos com faces planas, haja vista que a dinamicidade e as potencialidades oferecidas pelo GeoGebra contribuíram para os processos de ensino e de aprendizagem da Geometria Espacial com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Isso, porque, os alunos puderam construir conceitos a partir da visualização e manipulação das figuras na tela do computador, uma vez que as potencialidades do GeoGebra contribuíram para os alunos estabelecerem conexões entre a construção das figuras e a compreensão das propriedades dessas figuras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Alcinda Souza Muniz Teixeira, Universidade Estadual de Roraima

Possui graduação em pedagogia fornecido pela Universidade Estadual de Roraima-UERR (2005). Pós Graduação em Gestão do Trabalho Pedagógico: Administração, Orientação e Supervisão, pela Faculdade de Tecnologia Machado de Assis - FAMA no ano de 2014. Pós Graduação em Educação na Cultura Digital pela Universidade Federal de Roraima - UFRR no ano de 2015. Sou professora do Ensino Fundamental com experiência na área de Educação, com ênfase na informática escolar. Possuo vários cursos de capacitação de cunho pedagógico. Acadêmica Pós-Graduação Mestrado Profissional em Ensino de Ciências? PPGEC pela Universidade Estadual de Roraima-UERR-2018

Solange Mussato, Universidade Estadual de Roraima

Professora licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS - (1999). É especialista em Educação Matemática também pela UFMS (2001). Possui Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Luterana do Brasi - ULBRA - (2006) e doutorado em Ensino de Ciências e Matemática, também pela ULBRA (2015). Atua como professora permanente no Mestrado em Ensino de Ciências da Universidade Estadual de Roraima e, como coordenadora da matemática na Secretaria de Educação do Estado de Roraima. Possui experiência com a Matemática, particularmente na Educação Matemática, com relações nas seguintes áreas: Tecnologias Digitais, Formação de Professores, Educação a Distância e Educação Básica.

Referências

ABRANTES, P.; SERRAZINA, L.; OLIVEIRA, I. A Matemática na Educação Básica. Lisboa: Ministério da Educação, 1999.

ARTIGUE, M. Engenharia Didáctica. In: BRUN, J. (Org.) Didática das matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget. 1996.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma

introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.

BORBA, M. C.; SILVA, R. S.; GADANIDIS, G. Fases da tecnologia digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

BORBA, M. C.; VILLARREAL. M. E. Humans-With-Media and the Reorganization of Mathematical Thinking: information and communication Technologies, modeling, experimentation and visualization. v. 39. New York: Springer, 2005.

BOYER, B. História da Matemática. São Paulo. Tradução Elza F. Gomide. 2ª ed. São Paulo. Edgard Blucher, 2003.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 23 dez. 2018.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PCN: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: https://www.cpt.com.br/pcn/pcn-parametros-curriculares-nacionais-documento-completo-atualizado-e-interativo. Acesso em 11 dez. 2018.

BRESSAN, A. M; BOGISIC, B.; GREGO, K. Razones para enseñar geometría en la educación básica. Mirar, construir, decir y pensar... Novidades Educativas. Buenos Aires. 2010.

BRUNNER, J. J. Educação no encontro com as novas tecnologias. In: TEDESCO, J. C. Educação e novas tecnologias: Esperanças ou incertezas?. São Paulo: Cortez, 2004, p. 17 - 75.

CELANI, M. A. A. Culturas de aprendizagem: risco, incerteza e educação. In: MAGALHÃES, M. C. C. (Org.). A formação do professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas: Mercado de Letras, 2004, p. 37- 56.

D’AMBROSIO, U. Da Realidade à Ação: Reflexões a Educação e Matemática. São Paulo, Summus Editorial, 1986.

EVES, H. Introdução à História da Matemática. Tradução: Hygino H. Domingues. Editora da UNICAMP. Campinas, SP, 2004.

FORSTER, C. Ensino de Geometria Plana com Auxílio do Tangram. In: 3ª Escola de Inverno de Educação Matemática, Santa Maria, 2012. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Disponível em: http://w3.ufsm.br/ceem/eiemat/Anais/arquivos/RE/RE_Horbach_Ivan.pdf. Acesso em: 3 set. 2018.

GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. 2ª ed. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011. Disponível em: https://www.paulofreire.org/download/boniteza_ebook.pdf. Acesso em: 29 nov. 2018.

GANETO, J. P. A.; SOUZA, M. S. C. C.; GONÇALVES, M. J. S.; DUARTE, S. S. S. GeoGebra no Estudo da Geometria no 2º. Ano do 2º. Ciclo do Ensino Básico de Escolaridade. Revista do Instituto GeoGebra de São Paulo, v. 7, n. 2, p. 127-143, 2018. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/IGISP/article/view/34876/26496. Acesso em: 20 dez. 2018.

GEOMETRIA. Dicionário online de Português Dicio, 2019. Disponível em: https://www.dicio.com.br/geometria/. Acesso: em 28 fev. 2019.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 57-63,1995.

GRAVINA, M. A.; BASSO, M. V. A. Mídias digitais na Educação Matemática. In: GRAVINA, M. A.; BÚRIGO, E. Z.; BASSO, M. V. A.; GARCIA, V. C. V. (Orgs). Matemática, Mídias Digitais e Didática: tripé para formação do professor de Matemática. Porto Alegre: Evangraf, 2012. Disponível em: www.ufrgs.br/espmat/livros/livro2-matematica_midiasdigitais_didatica.pdf. Acesso em: 05 mai. 2018.

INSTITUTO GEOGEBRA. Sobre o GeoGebra, 2020. Disponível em: https://www.pucsp.br/geogebrasp/geogebra.html. Acesso em: 20 jun. 2020.

KENSKI, V. M. Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente. In: Revista Brasileira de Educação. nº 08, p. 58 -71, 1998.

LORENZATO, S. Educação infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados, 2006.

LORENZATO, S. Porque não ensinar Geometria? Educação Matemática em Revista. v. 3, n. 4, p. 3-13, 1995. Disponível em: http://professoresdematematica.com.br/wa_files/0_20POR_20QUE_20NAO_20ENSINAR_20GEOMETRIA.pdf. Acesso em: 8 dez. 2019.

MORAIS, R. G. Geometria dinâmica como alternativa metodológica para o ensino de geometria: experiência em um curso de Licenciatura em Matemática. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Matemática). Vassouras, RJ: Universidade Severino Sombra, 2012.

NACARATO, A. M.; PASSOS, C. L. B. A geometria nas séries iniciais: uma análise sob a perspectiva da prática pedagógica e da formação de professores. São Carlos: EdUFSCar, 2003.

NASCIMENTO; E. G. A. Avaliação do uso do software geogebra no ensino de geometria: reflexão da prática na escola. In: Conferencia Latinoamericana de GeoGebra, Uruguay 2012. Actas da Conferencia Latinoamericana de GeoGebra, Uruguay, 2012. Disponível em: http://www.geogebra.org.uy/2012/actas/67.pdf. Acesso em: 26 set. 2018.

PAVANELLO, R. M. O abandono da geometria no Brasil: causas e consequências. Zetetiké. Campinas, v.1, n. 1, p. 7-17, mar. 1993. Disponível em:

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646822/13724. Acesso em 5 dez. 2018.

PEREIRA, L M G. O software GeoGebra como proposta facilitadora do processo de ensino-aprendizagem da geometria plana no ensino fundamental. 2015. 142 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional) - Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2015. Disponível em: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4822. Acesso em: 5 jun. 2018.

PEREZ, G. Pressupostos e reflexões teóricas e metodológicas da pesquisa participante no ensino de geometria para as camadas populares. 1991. 348 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1991. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/252275. Acesso em: 6 dez. 2018.

PRENSKY, M. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, MCB University Press, v. 9, n. 5, p.01-06, out. 2001. Disponível em: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf. Acesso em: 10 nov. 2018.

SANTANA, J. C.; MEDEIROS, Q. A utilização do uso de novas tecnologias no ensino de ciências. IV SENEPT: Belo Horizonte, 2014.

SOUZA, V. A., MOURA, É. M., OLIVEIRA, J. S. F., SOUZA, A. J. A interação entre o trabalho educativo com software de geometria dinâmica e fotografia no ensino e aprendizagem de figuras geométricas. In: Revista Eletrônica de Educação Matemática – REVEMAT. Florianópolis (SC), v.12, n. 1, p. 114-132, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/1981-1322.2017v12n1p114. Acesso em: 28 abr. 2019.

TORTORA, E.; PIROLA, N. A. Resolução de problemas geométricos: um estudo sobre o desenvolvimento conceitual e os conhecimentos declarativos de figuras planas nos iniciais do ensino fundamental. In: REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 104-125, 2016. DOI: 10.26571/2318-6674.a2016.v4.n1.p104-125.i5320. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/5320. Acesso em: 19 set. 2020.

ZULATTO, Rúbia Barcelos Amaral. Professores de matemática que utilizam softwares de geometria dinâmica: suas características e perspectivas. 2002. vi, 119 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Rio Claro, 2002. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/91012. Acesso em 10 jul. 2020.

Publicado

2020-10-03

Como Citar

TEIXEIRA, A. S. M.; MUSSATO, S. CONTRIBUIÇÕES DO SOFTWARE GEOGEBRA NAS AULAS COM SÓLIDOS GEOMÉTRICOS DE FACES PLANAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 8, n. 3, p. 449–466, 2020. DOI: 10.26571/reamec.v8i3.10835. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/10835. Acesso em: 3 jul. 2024.