PREVALÊNCIA DE DISCINESE ESCAPULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM UMA ACADEMIA DE QUIXERÉ, CEARÁ

Autores

  • Priscilla Silva Gonçalves priscillasilva5@hotmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Limoeiro do Norte, Ceará, Brasil
  • Robson Salviano de Matos robsonmatos.ef@gmail.com
    Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Jean Lucas Silva de Oliveira lucas.federal@hotmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Campus Limoeiro do Norte, Ceará, Brasil
  • Júlio César Chaves Nunes Filho juliocesaref@yahoo.com.br
    Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Marília Porto Oliveira Nunes mariliaportoo@hotmail.com
    Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Daniel Vieira Pinto danielvieira@alu.ufc.br
    Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Keuvia Mirlândya Alves Da Silva kelviamirlandya@hotmail.com
    Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
  • Ewerton Sousa De Abreu ewerton.abreu@gmail.com
    Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil

Palavras-chave:

Discinese Escapular, Disfunção Muscular, Treinamento de Força

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de discinese escapular (DE) e sua associação com as variáveis IMC, tempo de treino e idade em praticantes de treinamento de força (TF). O estudo foi composto por 15 voluntários adultos do sexo masculino, praticantes de TF há mais de 6 meses. Para avaliação da DE foi realizado o teste de elevação e abdução da glenoumeral. As médias da idade, peso corporal, altura e tempo de treino foram de 29,13 (±6,5 anos), 74,95 (±8,9 kg),1,71 (±0,06 m) e 32 (±35,7 meses), respectivamente. A DE foi observada em 73% dos voluntários. Houve associação entre DE e tempo de treinamento. Este estudo mostrou que a prevalência de DE é alta em praticantes de TF e existe uma associação entre tempo de treinamento e a presença dessa disfunção.

Referências

AASA, Ulrika e colaboradores. Injuries among weightlifters and powerlifters: a systematic review. Brasilian journal sports medicine, v. 51, n. 4, p. 211-219, 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. ABESO. Diretrizes Brasileiras de Obesidade. 4. ed. São Paulo: ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, 2016.

BLAGROVE, Richard; HOWATSON, Glyn; HAYES, Philip. Effects of strength training on the physiological determinants of middle-and long-distance running performance: a systematic review. Sports medicine, v. 48, n. 5, p. 1117-1149, 2018.

BORSTAD, John; LUDEWIG, Paula. Comparison of scapular kinematics between elevation and lowering of the arm in the scapular plane. Clinical Biomechanics, v. 17, n. 9-10, p. 650-659, 2002.

BURRUP, Rachelle. Strength training and body composition in middle-age women. 2015. Journal sports medicine physical fitness, v. 58, n. 1-2, p. 82-91, 2018.

BRASIL. Resolução 466/2012/CNS/MS/CONEP. Diário Oficial da União, v. 12, p. 59, 2012.

CROWLEY, Emmet; HARRISON, Andrew; LYONS, Mark. The impact of resistance training on swimming performance: a systematic review. Sports medicine, v. 47, n. 11, p. 2285-2307, 2017.

GOLDFIELD, Gary e colaboradores. Effects of aerobic or resistance training or both on health-related quality of life in youth with obesity: the hearty trial. Applied physiology, nutrition, and metabolism, v. 42, n. 4, p. 361-370, 2016.

HICKEY, Darren e colaboradores. Scapular dyskinesis increases the risk of future shoulder pain by 43% in asymptomatic athletes: a systematic review and meta-analysis. Brasilian journal sports medicine, v. 52, n. 2, p. 102-110, 2018.

HUANG, Tsun-Shun e colaboradores. Specific kinematics and associated muscle activation in individuals with scapular dyskinesis. Journal of shoulder and elbow surgery, v. 24, n. 8, p. 1227-1234, 2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos municípios brasileiros. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/media/com_mediaibge/arquivos/496bb4fbf305cca806aaa167aa4f6dc8.pdf>. Acesso em: 30 julho. 2019.

KERR, Zachary; COLLINS, Christy; DAWN COMSTOCK. Epidemiology of weight training-related injuries presenting to United States emergency departments, 1990 to 2007. The american journal of sports medicine, v. 38, n. 4, p. 765-771, 2010.

KIBLER, W. Ben e colaboradores. Qualitative clinical evaluation of scapular dysfunction: a reliability study. Journal of shoulder and elbow surgery, v. 11, n. 6, p. 550-556, 2002.

KIBLER, W. Ben e colaboradores. Clinical implications of scapular dyskinesis in shoulder injury: the 2013 consensus statement from the ‘scapular summit’. Brasilian journal sports medicine, v. 47, n. 14, p. 877-885, 2013.

MADSEN, Pernille e colaboradores. Training induces scapular dyskinesis in pain-free competitive swimmers: a reability and observational study. Clinical journal of sports medicine, v. 21, n. 2, p. 109-113, 2011.

MELLO, Amanda Maria Santiago e colaboradores. Associação entre discinese escapular e dor no ombro em praticantes de musculação. Revista brasileira de ciências da saúde, v. 18, n. 4, 2014.

MIRANDA, Celina Regina Moutinho e colaboradores. Exercício aeróbico, treinamento de força muscular e testes de aptidão física para adolescentes com fibrose cística: revisão da literatura. Revista brasileira de saúde materno infantil, v. 7, n. 3, p. 245-250, 2007.

MURENA, Luigi. Scapular dyskinesis and SICK scapula syndrome following surgical treatment of type III acute acromioclavicular dislocations. Knee surgery, sports traumatology, arthroscopy, v. 21, n. 5, p. 1146-1150, 2013.

OLIVEIRA, Gabriel Doeneles; CASA JÚNIOR, Adroaldo José. Prevalência de Lombalgia e Avaliação da Capacidade Funcional Lombar em Praticantes de Musculação. Revista de ciências ambientais e saúde, v. 41, n. 2, p. 247-258, 2014.

PARK, Woojin e colaboradores. Obesity effect on male active joint range of motion. Ergonomics, v. 53, n. 1, p. 102-108, 2010.

SADER, Cristina; ROSSI, Edison. Envelhecimento do sistema osteoarticular. In: FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Eds.). Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

SANTANA, Elis Passos; FERREIRA, Bruno César; RIBEIRO, Gabriel. Associação entre Discinese escapular e dor no ombro de praticantes de natação. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 15, n. 5, set/out 2009.

SILVEIRA, Paula e colaboradores. Incidência da discinesia escapular em jogadoras de handebol e basquete. Ciência & saúde, n. especial, p. 15, 2009.

SOLIAMAN, Renato Rozenblit e colaboradores. A influência do treinamento na discinese escapular em jogadoras de voleibol: um estudo prospectivo. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 21, n. 3, mai./ jun., 2015.

SOUZA, Guilherme Lissa; MOREIRA, Natalia Boneti; CAMPOS, Wagner. Ocorrência e características de lesões entre praticantes de musculação. Saúde e pesquisa, v. 8, n. 3, p. 469-477, 2015.

TIMMONS, Mark e colaboradores. Scapular kinematics and subacromial-impingement syndrome: a meta-analysis. Journal of sport rehabilitation, v. 21, n. 4, p. 354-370, 2012.

THOMAS, Jerry; NELSON, Jack. Métodos de pesquisa em educação física. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.

UHL, Tim. Evaluation of clinical assessment methods for scapular dyskinesis. Arthroscopy: the journal of arthroscopic & related surgery, v. 25, n. 11, p. 1240-1248, 2009.

Downloads

Publicado

2019-08-14

Como Citar

Gonçalves, P. S., Matos, R. S. de, Oliveira, J. L. S. de, Nunes Filho, J. C. C., Nunes, M. P. O., Pinto, D. V., Silva, K. M. A. D., & Abreu, E. S. D. (2019). PREVALÊNCIA DE DISCINESE ESCAPULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM UMA ACADEMIA DE QUIXERÉ, CEARÁ. Corpoconsciência, 23(2), 87–95. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/8356

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.