https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/issue/feedCorpoconsciência2024-04-04T15:37:54+00:00Evando Carlos Moreiraecmmoreira@uol.com.brOpen Journal Systems<p>A revista CORPOCONSCIÊNCIA é uma publicação quadrimestral da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso – FEF/UFMT, Brasil, com avaliação peer-review e de acesso livre. Fundada em 1997 pela FEFISA – Faculdade de Educação Física de Santo André e, desde 2015 editada na UFMT, publica artigos sobre o movimento humano e sua interface com a Educação Física, Esporte e áreas afins.</p> <p>ISSN: 2178-5945</p>https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17266MULHERES E ESPORTE2024-03-03T20:08:56+00:00Silvana Vilodre Goellnervilodre@gmail.comMariana Zuaneti Martinsmarianazuaneti@gmail.com<p>A pesquisa sobre a presença das mulheres no esporte na Educação Física brasileira evoluiu desde os anos 1980, com a influência do movimento feminista e dos estudos de gênero. O dossiê Mulheres e Esporte surge dessas reflexões. Ao adotarmos as mulheres como foco de intervenção acadêmica e política, aprendemos que o pessoal é político, razão pela qual aqui apresentamos os percursos investigativos, éticos e políticos dos dois grupos de pesquisa das autoras do artigo: o GRECCO e a GRUPA. Este texto destaca nossas experiências de pesquisa sobre mulheres e esporte, com a esperança de inspirar iniciativas semelhantes, de pesquisa engajada em construir um mundo mais justo e humano.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17194SENSIBILIDADE À IGUALDADE DE GÊNERO NO FUTEBOL2024-02-27T00:36:02+00:00Cauê dos Santos Agostinicauedossantosagostini@gmail.comDaniela Godoi-Jacomassidanielagodoij@ufscar.brLuiz Gustavo Bonatto Rufinorufinolg@unicamp.brOsmar Moreira de Souza Juniorosmar@ufscar.br<p>O presente estudo objetivou analisar as opiniões e posicionamentos de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em relação à igualdade de Gênero no futebol no ambiente escolar e alto rendimento. Para isso, utilizou-se um questionário denominado EAIGFU (Escala de Atitudes para a Igualdade de Gênero no Futebol Escolar), desenvolvido por pesquisadores espanhóis e validado no Brasil, obtendo-se 187 respostas de estudantes com idades entre 12 e 18 anos. Para as análises, utilizou-se o <em>software Statistical Pachage for Social Sciences</em> (SPSS) que agrupou as respostas em três <em>clusters</em>. Os resultados apontam para opiniões e posicionamentos que transitam entre os espectros igualitários e sexistas nos clusters 1 e 2, com maior predomínio de respostas sexistas no 2 e de incertezas no 1 e uma consistência de respostas igualitárias do cluster 3, formado em sua maioria por meninas em oposição aos dois primeiros majoritariamente masculinos.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17199ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DE JOVENS ATLETAS DE RUGBY FEMININO2024-02-28T19:43:18+00:00Camila Borges Müllercamilaborges1210@gmail.comAmanda Franco da Silvamandfsilva@gmail.comMilena Andretti Pianamilenapiana2002@gmail.comRousseau Silva da Veigarousseauveiga@gmail.comGabriel Gustavo Bergmanngabrielgbergmann@gmail.comEraldo dos Santos Pinheiroesppoa@gmail.com<p>Este estudo teve como objetivo relacionar experiência esportiva e ansiedade competitiva em jovens atletas de rugby do gênero feminino. Participaram 12 atletas de rugby inseridas em um projeto de desenvolvimento esportivo de longo prazo para jovens com alta performance física. Dois questionários multidimensionais relacionados ao estado de ansiedade competitiva e experiências no esporte foram aplicados. Utilizou-se correlação de Pearson para análise paramétrica. Observou-se correlação positiva entre ansiedade somática (AS) e experiências negativas, e entre autoconfiança e habilidades cognitivas (HC). Ainda, houve correlação negativa entre AS e HC. Conclui-se que experiências no ambiente esportivo são essenciais na construção de características psicossociais de jovens atletas.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17203ESPORTE UNIVERSITÁRIO FEMININO2024-02-28T19:49:19+00:00Maria Angélica Alves Moraismaria.angelica@uel.brGustavo Baroni Araujogustavo.araujo@uel.brCaroline Keiko Uemura Izaccaroline.keiko@uel.brMurilo Luiz Burimmuriloburim@yahoo.com.brGlenio Vinicius de Souza Oliveiragleniovso@yahoo.com.brHelio Serassuelo Juniorheliojr@uel.br<p>O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre motivos para a prática esportiva e tempo de treinamento de atletas universitárias. Foram avaliadas 90 universitárias, que responderam a questionários, sociodemográfico e o Participation Motivation Questionnaire (PMQ). As atletas foram categorizadas em dois grupos a partir do tempo de treinamento autodeclarado: acima de oito anos (>8) e abaixo (<8). Os dados descritivos estão em mediana (Md)</p> <p>e intervalo interquartil (25-75%), e foi aplicado o teste U de Mann-Whitney e correlação de Spearman (p<0,05). Os domínios de maior relevância, grupos (<8) e (>8) foram, respectivamente: Competição (Md= 4,50; 4,50); Competência Técnica (Md= 4,33; 4,50); Aptidão Física (Md= 4,25; 4,00). A mediana geral, nos domínios, Reconhecimento Social (Md= 2,86); Diversão (Md= 3,25); e Afiliação (Md= 3,33) apresentaram menores escores. Os principais motivos para a prática esportiva foram os associados a competição, porém, o tempo de treinamento, grupo (>8), apresentou correlação com a dimensão “reconhecimento social”. </p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17208PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS DE MULHERES PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO2024-03-01T16:10:45+00:00Heloise Elena de Simashelo.1994@hotmail.comPoliana Piovezana dos Santospoliana.piovezana@gmail.comRubian Diego de Andraderubian.andrade@ufjf.brMilena Ketzer Caliendo dos Reis caliendo@hotmail.comElaine Cristine da Silvaelainecristine-adv@hotmail.comRudney da Silvarudney.silva@udesc.brSabrina Fernandes de Azevedosabrina.fernandesazevedo@gmail.com<p>Com o objetivo de verificar a percepção da imagem corporal (IC) e as possíveis associações com os indicadores antropométricos em praticantes de exercícios físico de uma academia de Florianópolis – SC, realizou-se estudo transversal, com 90 mulheres (40,38±10,2 idade) que responderam a escala de imagens de Kakeschita e realizaram avaliação antropométrica de circunferências corporais e de dobras cutâneas. Apresentaram valores significativos correlacionais entre IC real e a IC percebida com as variáveis antropométricas como massa corporal (p<0,001; rho 0,480), índice de massa corporal (p<0,001; rho 0,572), relação cintura-quadril (p=0,002; rho 0,316) e percentual de gordura (%G) (p<0,001; rho 0,525), com exceção da estatura (p<0,644; rho -0,049). Observou-se que para o baixo peso (p= 0,004) houve menor relação entre as variáveis antropométricas e a satisfação com a IC, enquanto para excesso de peso (p=0,004) o %G mostrou-se menor.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16989A PARTICIPAÇÃO DE MULHERES COMO TREINADORAS DE ESPORTES COLETIVOS NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 20202024-03-20T09:05:54+00:00Tathyane Krahenbühltathy04n@gmail.comAna Karla Rodrigues Pereira anakarla.ef@gmail.comIron Alves Monteiro Junior ironmonteiro27@gmail.comGeovana Pires Rodrigues geo.pires.ro@gmail.com<p>As mulheres vêm conquistando espaço no âmbito esportivo, porém nos cargos de liderança esportiva ainda são minoria, e estão sub-representadas. O estudo teve como objetivo verificar a participação de mulheres em cargos de treinadores (Treinadora Principal e Treinadora Assistente) em esportes coletivos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foram coletados dados oficiais de 170 equipes masculinas e femininas das seguintes modalidades: Basquetebol, Futebol, Handebol, Hóquei em Campo, Rugby, Voleibol e Polo Aquático. Não foram identificadas mulheres nas comissões de equipes masculinas. Nas equipes femininas, foram verificadas 51 mulheres de um total de 222 profissionais, representando 22.97% do total, com maior percentual no basquetebol, futebol e handebol. Com esses resultados é possível verificar que, mesmo com as políticas do Comitê Olímpico Internacional de aumentar o número de mulheres nos Jogos Olímpicos, essas ações não refletem nos cargos da comissão técnica em Tóquio-2020, principalmente nas equipes masculinas.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17176OS PRIMEIROS PASSOS DO TÊNIS DE MESA FEMININO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (1902-1949)2024-03-18T13:22:05+00:00Gustavo Kenzo Yokotagustavoyokota@usp.br<p>O intuito deste trabalho foi estruturar o passado do tênis de mesa feminino durante a primeira metade do século XX, debruçando-se especificamente sobre a cidade do Rio de Janeiro, a qual esteve por trás da organização dos primeiros campeonatos de abrangência nacional com a participação das mulheres. Trata-se, portanto, de um trabalho de caráter historiográfico, de abordagem qualitativa e exploratória com buscas documentais em jornais da época e discussões norteadas pela literatura pertinente ao tema. Os jornais da época foram consultados a partir do acervo da Hemeroteca Digital, no qual buscou-se pela ocorrência de palavras-chave relacionadas ao tênis de mesa feminino. A partir das informações encontradas, esperava-se não apenas registrar os nomes, clubes e conquistas de jogadoras pioneiras que ainda não faziam parte dos registros e documentos oficiais, como também provocar reflexões necessárias sobre acontecimentos que ecoam até os dias atuais. Constatou-se, entre outras coisas, que as mulheres foram impedidas de disputar as competições oficiais até 1940, e, mesmo quando incluídas nesses contextos, tiveram uma trajetória marcada pelo descaso, por ressalvas e limites bem delimitados.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17220SOZINHAS NO PICO? 2024-03-04T09:12:44+00:00Paula Cristina da Costa Silvaletpau13@gmail.comAnanda Carvalho Colaanandacola@hotmail.comMariana Zuaneti Martinsmarianazuaneti@gmail.com<p>Trata-se de uma pesquisa qualitativa-exploratória que teve como objetivo traçar o perfil das surfistas e investigar quais fatores se colocam como suportes e barreiras para a prática do surfe por mulheres na região da Grande Vitória/ES. A metodologia adotada foi a pesquisa de campo com coleta de dados realizada com um formulário eletrônico respondido por 35 mulheres. Adotou-se a análise de conteúdo para interpretação dos dados. Os resultados mostraram que os suportes para a prática do surfe englobam a influência e incentivo de familiares ou amigos e da comunidade local. Já as barreiras circunscrevem-se a falta de tempo, responsabilidades domésticas e acadêmicas, ausência de transporte adequado aliados à percepção de uma presença majoritária de homens nas praias e a discriminação sofrida por parte das participantes. Podemos concluir que o aumento da participação feminina no surfe está acontecendo, porém carece de iniciativas que possam atrair mais mulheres para a modalidade.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17228PEDAGOGIA FEMINISTA E ANTIRRACISTA2024-03-28T15:24:42+00:00Mariana Cristina Borges Novaismaribnovais@hotmail.comLudmila Mourãomouraoln@gmail.comAyra Lovisiayralovisi@yahoo.com.brBárbara Aparecida Bepler Piresbarbarabepler@gmail.com<p>Meninas e jovens mulheres majoritariamente negras, vivem em condições vulneráveis nas favelas, com privação de acesso a direitos, vítimas de violências e opressões interseccionadas e forjadas na matriz cisheteronormativa, capitalista, patriarcal e racista. Para prevenção e eliminaçãodas violências de gênero, o Programa Uma Vitória Leva à Outra (UVLO) - meninas empoderadas pelo esporte – visa promover o empoderamento dessa parcela da população. Este estudo qualitativo foi desenvolvido na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, segundo os pressupostos da Antropologia por Demanda, por meio de escuta etnográfica, observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise documental. Descrevemos como o currículo do UVLO subjetiva as participantes no tocante ao empoderamento mediante uso da pedagogia feminista, antirracista e multiletrada. A escuta ativa e o encontrar as/das vozes em ambiente seguro, somadas às vivências com o esporte, as práticas corporais e outras linguagens contribuem efetivamente para o processo de empoderamento nas dimensões cognitiva, psicológica e política.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17217DECOLONIALIDADE E ESPORTE2024-02-28T20:12:43+00:00Paula Viviane Chiéspaula.chies@ueg.br<p>O objetivo da pesquisa foi discutir a importância do conhecimento histórico crítico-reflexivo da participação de mulheres negras no Esporte como alternativa de decolonialidade dos saberes nas aulas de Educação Física Escolar. Com aporte teórico-metodológico qualitativo, o estudo desenvolveu uma análise documental no campo da História Cultural, tendo abrangido um levantamento digital de dados acerca da participação de mulheres negras no Esporte brasileiro, a partir de publicações no periódico carioca Sport Ilustrado (1920 a 1956). Os resultados evidenciaram que as mulheres negras enfrentaram diversas interdições e arbitrariedades camufladas pelo discurso retórico da democracia racial, por isso, a presença dessas atletas em provas e tendo suas classificações expostas pela mídia, não significa que tenham tido em suas trajetórias esportivas, espaço e valorização equânimes com outras mulheres e/ou homens brancos, em diferentes classes sociais.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17102A RELATIVIDADE DO TEMPO NO SURFE2024-03-28T15:16:17+00:00Thalita Amaral Mattiuzzithalitaamaralmattiuzzi@id.uff.brRaquel Nogueira da Cruzraquel.nog@outlook.comErick Francisco Quintas Condepsicoerick@yahoo.com.br<p>Evidências recentes ampliam o debate acerca das diferenças entre homens e mulheres nos esportes. A presente pesquisa se propôs a investigar possíveis diferenças entre os sexos em praticantes de surfe, analisando aspectos psicológicos e sociodemográficos. Um formulário eletrônico foi utilizado para coletar dados de 36 praticantes e 64 não praticantes de surfe, abordando: dados sociodemográficos e informações sobre a prática esportiva, da atividade física e/ou sedentarismo; Escala não analógica visual-numérica sobre a percepção de Saúde; Escala de Resiliência; Questionário Disexecutivo (DEX). O Teste-t para amostras não pareadas mostrou diferenças significativas para a variável “Tempo de prática” entre os sexos (p= 0,003; d= 0,99), com homens (m= 18,39 anos, dp= 14,55) apresentando maior tempo de prática do que mulheres (m= 7,73 anos, dp= 4,38). Esses resultados destacam a necessidade de abordar questões de gênero no surfe, visando à equidade e ao bem-estar psicológico de todos os praticantes.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17174HIPISMO E EQUIDADE DE GÊNERO2024-03-07T13:05:25+00:00Daniela Isabel Kuhndanielakuhn@utfpr.edu.brDébora Maziviero Praislerdeborapraisler@alunos.utfpr.edu.br<p>O objetivo desta pesquisa situa-se em desenvolver uma análise crítica a respeito da participação de mulheres em diferentes categorias da modalidade salto do hipismo no estado Paraná com os conhecimentos dos estudos de gênero. A coleta de dados foi realizada através da análise dos Rankings Gerais da Federação Paranaense de Hipismo dos anos de 2018 a maio de 2023. Os dados evidenciam que a porcentagem de mulheres atuando na categoria 0,80 cm é consideravelmente superior ao percentual de homens, enquanto que na categoria 1,40 m o percentual de mulheres é significativamente inferior ao de homens. Esses dados se repetem em todos os anos analisados, demonstrando que há uma tendência à evasão de mulheres na transição do amadorismo para o alto rendimento do esporte. Compreendemos que as questões normativas de gênero que influenciam a educação de mulheres e homens persistem gerando desigualdade marcadas por desvantagens nas condições de vivências das atletas em relação aos homens, sobretudo nas categorias profissionais.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17246FUTEBOL DE MULHERES!2024-03-01T16:23:05+00:00Aline da Silva Nicolinoaline.nicolino@gmail.comValléria Araújo de Oliveiravalleria.oliveira@ufg.brMilena Louise Rodrigues Rosarosamilenalouise@gmail.com<p>Reconhecer o esquema tático adversário, entrar em campo e driblar a baixa representatividade de mulheres no meio futebolístico são algumas estratégias deste jogo. A tática é apresentar as condições postas às mulheres no futebol, trazendo a experiência de uma treinadora de futebol brasileira nos Estados Unidos da América, que busca driblar barreiras dentro e fora dos gramados. Para problematizar as condições de existência das mulheres no meio futebolístico, recorremos aos estudos feministas e de futebol de mulheres, para mostrar que as maiores barreiras não estão dentro de campo, mas no jogo ao qual estão submetidas. Entrar em campo, possibilitou identificar que a tática mais acionada pelo adversário desassocia a corporalidade da mulher do futebol. A privatização das manifestações culturais é outra tática que vem sendo incorporada à cultura esportiva brasileira, em um crescente movimento de responsabilização individual, que desconsidera o esporte como um bem cultural e, portanto, um direito constitucional.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17249PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DE MOTIVAÇÃO DE ATLETAS MULHERES DE ALTO RENDIMENTO NA MODALIDADE ATLETISMO EM MATO GROSSO2024-04-01T16:08:12+00:00Daniel Morais Teodorodanieledfisicaufmt@gmail.comNeuza Cristina Gomes da Costaneuzacris@hotmail.comAna Paula da Silva Azevedoana.azevedo@ufmt.br<p>Apesar dos desafios enfrentados pelas mulheres atletas, houve notável aumento em sua participação ao longo das décadas, tanto em competições nacionais quanto internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos. Em Mato Grosso, assim como em nível nacional, a presença feminina no Atletismo está em ascensão, mas são necessários mais estudos para compreender plenamente essa realidade e promover a igualdade de gênero no campo esportivo. O presente estudo tem o objetivo de traçar o perfil sociodemográfico e identificar os motivos para a prática do Atletismo em mulheres de Mato Grosso. Sessenta e sete atletas mulheres de Atletismo, com idades entre 13 e 36 anos, participantes dos Campeonatos Estaduais de Atletismo de Mato Grosso responderam ao questionário. O questionário abordou informações pessoais, de participação na modalidade e de motivação para a prática do Atletismo. As coletas de dados ocorreram durante os eventos competitivos da modalidade no estado. Após tabulação dos dados, os resultados foram apresentados em médias, desvios padrão e porcentagens. A média de idade das atletas foi de 17,66±3,79 anos, sendo 63% menores de idade. A maioria concentra-se na região metropolitana de Cuiabá, e apenas 30% recebem bolsa-atleta. A maioria das atletas não trabalha, e está no ensino médio. O tempo médio de prática é de 3,52±2,85 anos, com mais da metade das atletas sendo experiente na modalidade, e a frequência semanal de treinos é alta (a maioria treina 6 dias por semana). Apesar da juventude e da falta de incentivos, as atletas demonstram comprometimento com a prática, impulsionadas principalmente por fatores intrínsecos de motivação, como o sentimento de gostar da modalidade e ter prazer efetuando a prática. Conclui-se que os desafios enfrentados pelas mulheres atletas de alto rendimento do Atletismo em Mato Grosso incluem falta de estrutura e de incentivo financeiro, e dificuldades na conciliação entre treinos e outras atividades. A concentração das atletas em Cuiabá sugere busca por melhores condições diante de dificuldades logísticas. A dedicação à modalidade é alta, motivada por fatores intrínsecos e influências familiares. Compreender esses desafios é crucial para promover a equidade de gênero e o desenvolvimento do esporte no país.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17123FASES DO CICLO MENSTRUAL E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO DE ATLETAS UNIVERSITÁRIAS DE FUTSAL2024-04-03T15:55:49+00:00Thais Elisabeth Balzanthais.balzan@gmail.comMariane de Sá Britto Moralesmarianedsbm@gmail.comCamila Borges Müllercamilaborges1210@gmail.comAmanda Franco da Silvamandfsilva@gmail.comEraldo dos Santos Pinheiroesppoa@gmail.comGustavo Dias Ferreiragusdiasferreira@gmail.com<p>O objetivo foi avaliar a influência das fases do ciclo menstrual no desempenho de atletas de futsal. A amostra foi composta por 15 atletas. Foram realizadas análises em três fases do ciclo: na fase folicular (FF) (8°-12° dia), na lútea (FL) (16°-20°dia) e na pré-menstrual (PM) (26°-28°dia). Foram aplicados os testes: para avaliar a resistência anaeróbia - <em>Running Anaerobic Sprint Test</em> (RAST); para velocidade com troca de direção – Teste do Quadrado; para avaliar velocidade linear - Teste 10 e 20 metros, para flexibilidade - Banco de <em>Wells</em>; e por fim para analisar a potência e força de membros inferiores - <em>Squat Jump</em> (SJ) e <em>Contramovimento Jump</em> (CMJ). Neste estudo, as diferentes fases do ciclo não influenciaram os resultados dos testes de desempenho físicos de resistência anaeróbia (PM: 6,52s; FF: 6,37s; FL: 6,37s), velocidade com troca de direção (PM: 5,59s; FF: 5,83s; FL: 5,72s) e linear (PM: 3,52s; FF: 3,57s; FL: 3,51s), flexibilidade (PM: 33,48cm; FF: 34,00cm; FL: 32,86cm), potência (PM: 28,62cm; FF: 28,54 cm; FL: 29,24cm) e força (PM: 27,26cm; FF: 27,35cm; FL: 27,78cm) dos membros inferiores, com médias muito próximas nas diferentes fases do ciclo, inclusive a pré-menstrual.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17207A MULHER TREINADORA SÓ GANHA O RESPEITO QUANDO PROVA QUE É BOA2024-04-04T15:37:54+00:00Marília Baldoino dos Santosmariliabs7@gmail.comLilian Aparecida Ferreiralilian.ferreira@unesp.br<p>O trabalho teve como objetivo identificar e analisar as perspectivas de treinadoras no futebol de mulheres no Brasil acerca da construção de suas narrativas sobre o presente e o futuro da/na profissão. Foram entrevistadas cinco treinadoras atuantes no futebol de mulheres das séries A e B do campeonato brasileiro de 2021. A pesquisa assumiu a abordagem qualitativa e a característica descritiva-interpretativa. Os resultados evidenciaram considerações a respeito do presente marcado por dificuldades de manutenção do trabalho, machismo, baixos salários, bem como, de perspectivas de futuro assentadas nas persistências na profissão e esperanças em torno da carreira de treinadoras no Brasil. Conclui-se que, mesmo diante de grandes barreiras, as treinadoras têm orgulho de pertencerem a esse espaço e enxergam com expectativas positivas o futuro da profissão e da modalidade.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17235NARRATIVAS DAS MULHERES DO JUDÔ VETERANO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO2024-03-22T09:17:44+00:00Gabriela Conceição de Souzagabriela.souza@ifrj.edu.brFelipe da Silva Trianifelipetriani@gmail.comSilvio de Cássio Costa Tellestelles.ntg@terra.com.br<p>O objetivo deste artigo é analisar as narrativas das mulheres que praticam judô na categoria acima de 30 anos de idade, conhecida como veteranos ou master, no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, procuramos compreender como essas veteranas aderiram e migraram de classes, quais foram suas resistências e enfrentamentos para a permanência no judô veterano. Dar vez, voz e visibilidade a estas mulheres, nos possibilita incentivar que mais mulheres retornem a prática esportiva, seja na perspectiva do lazer ou como forma de ocupar espaços que insistem em apresentar entraves e resistência para sua permanência. Através da narrativa de cinco mulheres judocas veteranas, verificamos que: o apoio da família foi preponderante para a adesão e permanência; a idade não é um fator limitante para a adesão em nível competitivo; e os <em>sensei</em> tem um papel fundamental no resgate das mulheres que se afastam do judô.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17245“EU ACHEI A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA MAIS PROVEITOSA, PORQUE DA OUTRA VEZ EU NÃO PARTICIPEI”2024-03-03T12:15:38+00:00 Luis Fernando Muniz Gomesluis_lf@yahoo.com.brEmanuel Wescley dos Santoswescleysete@gmail.comAndréa Lima Girão andrealimagirao@gmail.comTina Daniela Kaysertiff_kayser@hotmail.comLuciano Nascimento Corsinolucianocorsino@gmail.com<p>Dentre as problemáticas que emergem no cotidiano da educação física escolar, as hierarquizações de gênero são cada vez mais citadas. Ao considerar os estudos de gênero de orientação pós-estruturalista e o campo da educação física escolar, o objetivo desta pesquisa é compreender o Planejamento Participativo (PP) como possiblidade de problematização das questões de gênero na educação física à luz de duas pesquisas realizadas no âmbito do Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF). Por meio dos registros realizados pelos pesquisadores durante duas pesquisas, investigamos a forma como as relações de gênero emergem durante o planejamento participativo desenvolvido em duas escolas públicas no estado do Ceará. Os dados indicam que o PP pode ser um instrumento potente para dar voz aos(às) estudantes devido ao diálogo constante durante as atividades desenvolvidas, proporciona maior participação das meninas e reflexão crítica sobre gênero nas manifestações da cultura corporal de movimento.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17205AS ESTRATÉGIAS DA TORCEDORA DE FUTEBOL PARA SE SENTIR SEGURA NO ESTÁDIO2024-03-21T12:37:06+00:00Amanda Maria Ramos Lopesamandalopes9797@gmail.comMarina de Mattos Dantasmarinamattos@gmail.comSilvio Ricardo da Silvaprof.srs@gmail.com<p>O artigo se trata de um recorte da pesquisa “Assédio no estádio de futebol: Impactos no lazer das torcedoras”. Ele tem o objetivo de evidenciar a análise realizada na pesquisa, sobretudo sobre as estratégias que as torcedoras buscam para poderem frequentar o estádio de futebol. No estudo como um todo, utilizou-se primeiramente questionários aplicados a 151 torcedoras em Belo Horizonte. Posteriormente, foram realizadas 12 entrevistas semiestruturadas com mulheres selecionadas pelo questionário, por terem afirmado que já foram vítimas de assédio no Mineirão. Por meio de categorizações e das transcrições das entrevistas, evidenciou-se que o assédio de fato acontece no Mineirão e que, para continuar frequentando, as torcedoras buscam estratégias que as façam se sentir mais seguras. Dentre elas, foi recorrente o não uso de roupas curtas ou que evidenciem a silhueta do corpo feminino, a mudança de setor e a busca por acompanhantes, principalmente do sexo masculino, durante a experiência. Constatou-se que algumas dessas estratégias possuem fundamento enquanto outras não necessariamente são eficazes. Concluiu-se que o estádio de futebol ainda é um ambiente hostil para as mulheres. Mesmo elas resistindo, a lógica machista de que aquele lugar não as pertence perpetua e se renova, o que faz com que elas tenham que mudar seus comportamentos para terem segurança.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17250BOLSA ATLETA E FUTEBOL DE MULHERES2024-03-01T16:48:53+00:00Chellsea Hortêncio Alcântarachellseaalcantara_14@hotmail.comMariana Aparecida de Queiroz Paivamarianapaiva91@outlook.comLaís de Lima Amarallaisdelimaamaral@gmail.comMariana Zuaneti Martinsmarianazuaneti@gmail.comLeandro Carlos Mazzeilemazzei@unicamp.brLarissa Rafaela Galattilgalatti@unicamp.br<p>A Bolsa Atleta (BA) é uma política pública direcionada à permanência da e atletas no esporte de alto rendimento, em particular nos contextos de prática não profissional. Considerando o intuito dessa política, o objetivo desse artigo foi caracterizar a distribuição da BA para o Futebol de mulheres considerando as três últimas edições dos Jogos Olímpicos (JO) (2012, 2016 e 2020) e as quatro últimas Copas do Mundo de Futebol Feminino (CMFF) (2011, 2015, 2019 e 2023). Levantamos as informações sobre as jogadoras de futebol do Brasil que receberam BA e que participaram dos eventos considerados na pesquisa, totalizando 52 atletas. Nossos resultados apontam, que a manutenção da BA é contínua e acompanha o desenvolvimento do futebol de mulheres, beneficiando jogadoras que disputam as principais competições internacionais da modalidade por um tempo médio de 7 anos e garantindo a permanência delas no alto nível esportivo.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17196O QUE LEVA AS MULHERES A NÃO SEGUIR NA CARREIRA COMO ATLETAS DE BASQUETEBOL?2024-03-27T12:11:48+00:00Ana Carolina Urizzia231004@dac.unicamp.brBartira Pereira Palmabartirapalma@gmail.comYura Yuka Sato dos Santosyura_sato@hotmail.comLarissa Rafaela Galattilagalatti@hotmail.com<p>Historicamente mulheres têm maior dificuldade de acessar práticas esportivas e de construir uma carreira no alto rendimento. Entender os motivos que dificultam esse processo pode contribuir com o desenvolvimento esportivo para mulheres. O objetivo deste estudo foi identificar motivos que levam mulheres a desistirem da carreira profissional no basquetebol. A partir de questionário online, respondido por 28 mulheres (M= 32,5±8,35 anos), estatística descritiva e análise temática, identificamos que o estado de São Paulo se destacou como a principal região de iniciação esportiva e a maioria das participantes concluíram o ensino superior. A necessidade de trabalhar e estudar foram fortes influenciadores para a desistência do esporte profissional, além do relacionamento com treinadores/as e ambiente de treino. Esses aspectos são acentuados devido à falta de investimentos estruturais na modalidade. Para que o alto rendimento seja uma possibilidade para mulheres no basquetebol é necessário que elas sejam amparadas financeiramente e que políticas públicas esportivas que valorizem o esporte de mulheres sejam pensadas.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16730ESTAMOS CAMINHANDO PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE?2023-11-30T12:22:53+00:00Fabio Fortunato Brasil de Carvalhofabiofbcarvalho@gmail.comLeonardo Araújo Vieiralcaramuru@gmail.com<p>No Sistema Único de Saúde (SUS) houve a criação de programas e estratégias de promoção da atividade física, dentre eles o Incentivo Financeiro Federal de custeio destinado a ações na Atenção Primária (IAF). Considerando que em 2023 houve uma importante ampliação do IAF, o objetivo do presente ensaio foi trazer reflexões sobre a potencial universalização da atividade física no SUS. Com mais de 25.000 unidades de saúde habilitadas, representando 52% do total das elegíveis ao IAF no Brasil, vislumbra-se a referida possibilidade de universalização da atividade física no SUS. Contudo, no primeiro ano de vigência houve um baixo grau de implementação do IAF, assim, há desafios a serem superados em busca do aumento progressivo das unidades de saúde atendendo as condições normativas para o recebimento de recursos e assim ampliando as contribuições do SUS para a efetivação do direito da população brasileira a uma vida mais fisicamente ativa.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16706O JOGO PARA O ENSINO DO ATLETISMO NA ESCOLA2023-11-28T08:10:38+00:00Rodolfo Silva da Rosarodolfodarosa@yahoo.com.brLeonardo Ristowleonardoristow@live.comAna Flávia Backesanafbackes@hotmail.comValmor Ramosvalmor.ramos@udesc.brEdison Roberto de Souzaedsonrs@hotmail.comVinicius Zeilmann Brasilvzbrasil@hotmail.com<p>Dada a escassez de propostas para a inserção efetiva do atletismo na escola, este estudo aborda as percepções de estudantes sobre uma experiência pedagógica que utiliza jogos para o ensino dessa modalidade esportiva, focando nas suas implicações para o desenvolvimento humano. Participaram do estudo, 20 estudantes de uma turma do ensino fundamental de uma escola pública. Foram ministradas 24 intervenções, tendo o jogo como ferramenta para se desenvolver a aprendizagem do atletismo. Utilizou-se como instrumento o grupo focal. Os estudantes relataram que puderam experimentar e exercitar vários valores que contribuíram numa mudança comportamental em relação ao conhecer, conviver, fazer e ser. As evidências ressaltam a necessidade de propor e ressignificar o conteúdo atletismo na escola. Concluiu-se que a utilização do jogo para o ensino esportivo, além de despertar o entusiasmo dos estudantes, pode ser um recurso de interfaces com o desenvolvimento humano e a BNCC.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15078PERCEPÇÃO DE PRATICANTES E EX-PRATICANTES DE HANDEBOL SOBRE LESÕES2023-09-09T10:44:38+00:00Pedro Ian Barbalho Gualbertopedro.barbalho@hotmail.comLuís Fernando Dereszlfderesz@gmail.comDanilo Reis Coimbradaniloreiscoimbra@yahoo.com.brMarília Martins Bandeiramariliamartinsbandeira@gmail.comSarah Teixeira Soutto Mayorsarahtsouttomayor@hotmail.com<p>O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de 26 praticantes e ex-praticantes amadores da categoria adulto de handebol sobre as lesões sofridas por eles durante sua trajetória por meio de uma abordagem qualitativa. As lesões mais citadas foram as de entorse de tornozelo, dedos das mãos e desgaste articular do joelho, devido a acidentes por contato físico e falta de planejamento dos treinos. A principal estratégia citada pelos participantes como possível prevenção foi o fortalecimento muscular. Os resultados deste estudo podem auxiliar treinadores, profissionais responsáveis pelo processo de reabilitação e os próprios praticantes a eleger estratégias para minimizar os riscos de futuras lesões. Além de ampliar os olhares para o esporte em sua dimensão amadora, normalmente abordado pelo viés do alto rendimento.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16737BASES EPISTEMOLÓGICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DO ESPORTE2024-02-05T23:23:54+00:00Gabriel Barros da Cunhagabrielcunha@ifsul.edu.brGabriel Gustavo Bergmanngabrielgbergmann@gmail.com<p>Este estudo buscou identificar as preferências epistemológicas, metodológicas, de organização de conteúdo e de controle da aula dos professores para o ensino do esporte na escola. Também foi verificada a associação entre os métodos de ensino do esporte (MEE) e as bases epistemológicas (BE). Foi realizada uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva e analítica, com delineamento transversal. Cinquenta professores das redes pública e privada da cidade de Pelotas-RS participaram do estudo respondendo um questionário. Os professores apresentaram forte BE interacionista (72%), sensível preferência pelos MEE emergentes (52%) e preferem dividir o controle da aula com os alunos (74%). O esporte deve ser ensinado a partir da técnica para 1/3 dos professores. Os docentes com preferência nos MEE tradicionais tendem a apresentar forte BE empirista, tendência oposta à dos docentes que utilizam os MEE emergentes (p=0,009). O alinhamento didático-pedagógico do conteúdo esportivo carece de maior atenção em futuras capacitações docentes.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15048O EMPREGO DE ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR2024-02-05T21:53:56+00:00Andreolle Augusto dos Santosprof.andreolle@gmail.comVitor Pereira de Oliveiravitor.oliveira10@estudante.ufla.brMarco Túlio da Silva Batistamarco-tulio1992@hotmail.comKleber Tüxen Carneirokleber2910@gmail.comFábio Pinto Gonçalves dos Reisfabioreis@ufla.brAlessandro Teodoro Bruzibruzi@ufla.br<p>O artigo retrata um estudo cujo fito foi verificar o modo pelo qual professores de Educação Física escolar fomentam estratégias metacognitivas durante as aulas. Participaram da pesquisa: docentes e estudantes do 4º, 5º e 6º ano do ensino fundamental, de duas escolas da rede pública localizadas em um município do sul de Minas Gerais. Tratou-se de uma investigação orientada por métodos mistos resultantes das abordagens qualitativas e quantitativas. Em termos de recurso para coleta de dados, empregou-se o processo observacional de seis aulas de Educação Física ao longo de um mês letivo, somado a aplicabilidade de um questionário o qual visou cotejar informações sobre as estratégias metacognitivas direcionadas aos aprendizes. Os resultados sinalizaram que as referidas estratégias foram pouco promovidas no interior desse componente curricular. Malgrado, o professor e os estudantes da escola 1 (observada) apresentaram melhor eficácia e atuação, quando comparado aos discentes e professor da escola 2. Conclui-se, portanto, que o incentivo às estratégias metacognitivas ocorre com baixa incidência e de forma intuitiva no contexto educativo cuja pesquisa foi desenvolvida.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16789NÍVEL DE (IN)SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE ESTUDANTES DE CURSOS SUPERIORES DO IFPB – CAMPUS SOUSA2024-02-05T23:27:39+00:00Layanne Braga Canutolayannebraga2@gmail.comRebeka Martins Florêncio de Sousa rebeka.martins95@gmail.comRaiany Marcelino de Oliveiraraiany456@outlook.comGertrudes Nunes de Melogertrudes.melo@ifpb.edu.brGiulyanne Maria Silva Souto giulyanne.souto@ifpb.edu.brFernanda Lira Bragafernanda.lira000@gmail.com<p>Objetivou-se compreender o nível de (in)satisfação com a Imagem Corporal (IC) de estudantes de cursos superiores do IFPB – Campus Sousa e a relação com o gênero. A pesquisa foi desenvolvida com 84 discentes e utilizou-se o <em>Body Shape Questionnare</em> (BSQ) como instrumento. Ao analisar o nível de satisfação com a IC por gênero, observou-se que, em ambos os gêneros, a maioria encontra-se satisfeita, correspondendo a 81,3% das mulheres e 92% dos homens. Quanto a insatisfação, percebeu-se insatisfação leve (8%) para o gênero masculino e, para o gênero feminino, insatisfação leve (11,9%), moderada (3,4%) e grave (3,4%). Considera-se que pode haver relação entre o gênero e o nível de (in)satisfação com a IC de estudantes, estando os homens mais satisfeitos com a sua IC.</p>2024-02-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15632TEMPO EXCESSIVO FRENTE À TV DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES2024-03-13T18:02:28+00:00Murilo Ferreira Gontijomurilof607@gmail.comMônica Thaís Soares Macedomonicasoares410@gmail.comRonilson Ferreira Freitasronnypharmacia@gmail.comVivianne Margareth Chaves Pereira Reisviviane.reis@unimontes.brJosiane Santos Brant Rochajosianenat@yahoo.com.brAlenice Aliane Fonsecaalenicealiane@gmail.com<p>Este estudo avaliou a prevalência e os fatores associados ao tempo excessivo frente à TV em adolescentes durante a pandemia de Covid-19. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 287 adolescentes de 11 a 16 anos. Os dados foram coletados por meio de questionário on-line autoaplicável. O tempo excessivo frente à TV foi avaliado como desfecho. Como variáveis independentes foram avaliados os fatores sociodemográficos e comportamentais. As razões de prevalência (RP) e intervalos com 95% de confiança (IC95%) foram estimados utilizando modelos múltiplos de regressão de Poisson. Observou-se que 24,0% dos alunos passavam tempo excessivo frente à TV durante a pandemia. Sendo a idade (RP=0,90; IC95%:0,83-0,97), prática de atividade física (RP=1,12; IC95%:1,03-1,21) e qualidade do sono (RP=1,12; IC95%: 1,00-1,18), associadas a este comportamento. Conclui-se que o alto tempo frente à TV durante a pandemia de Covid-19 está associado a adolescentes mais novos, insuficientemente ativos e com qualidade do sono ruim.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15972EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO E MOBILIDADE DE TORNOZELO NA AMPLITUDE DO AGACHAMENTO LIVRE2024-02-05T22:20:36+00:00Jhennifer Carolina de Almeida Alvesjhennifer-c@hotmail.comAndré Cavalcante Santosandre_cavalcante_santos@hotmail.comVinícius Emanoel Leal Pintovini.emanoel.leal@gmail.comAna Paula da Silva Azevedoana.azevedo@ufmt.br<p>O agachamento é um dos exercícios mais usuais ao longo de um programa de treinamento em diversas áreas esportivas, proporcionando benefícios ao mecanismo fisiológico e funcional das articulações do joelho. Contudo, ainda não há consistências nos achados em relação aos efeitos dos exercícios de alongamento e mobilidade de tornozelo nas variáveis cinemáticas angulares do agachamento livre. O objetivo deste estudo é investigar os efeitos dos exercícios de alongamento estático de panturrilha e mobilidade de tornozelo na amplitude de movimento durante o agachamento com barra. Participaram do estudo 11 universitários de ambos os sexos com idade entre 22 e 32 anos. Após o aquecimento, os voluntários realizaram quatro agachamentos livres com barra antes e após protocolo de alongamento e mobilidade de tornozelo. Por meio de filmagem foram avaliados os ângulos de inclinação do tronco, de quadril, de joelho e de tornozelo. Uma média das quatro repetições foi considerada. Não foram encontradas diferenças significativas entre pré e pós protocolo de alongamento e mobilidade para todas as variáveis analisadas (p > 0.05). Por isso, conclui-se que um protocolo de 10 minutos de exercícios de alongamento e mobilidade de tornozelo, realizados de maneira intermitente, não é suficiente para melhorar a amplitude de movimento do agachamento livre. Contudo, a interpretação dos resultados deve ser tomada com cautela.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciênciahttps://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16653PRÁTICAS CORPORAIS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO ACRE, AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA (2015-2023)2024-03-07T12:25:58+00:00Mário Ribeiro Alvesmalvesgeo@gmail.com<p>Práticas Corporais representam ações em saúde com caráter terapêutico, referindo-se a medidas de promoção da saúde, ao oposto do que vem sendo observado, a saber, uma tendência centrada em agravos e doenças. Neste sentido, até mesmo como princípios do Sistema Único de Saúde, entende-se que o acesso a essas medidas deve ser ampliado, entendidos sob uma ótica diferente da mercadológica. O presente trabalho teve como objetivo analisar o fornecimento das referidas práticas dentro do SUS no estado do Acre, oeste da Região Amazônica brasileira, abrangendo o período de 2015 a 2023. Buscou-se metodologia de análise espacial, favorecendo o destaque de áreas prioritárias a estas intervenções, associadas a índices de vulnerabilidades sociais. Apesar da relevância do tema de estudo, não foram observados trabalhos científicos que abordassem esta questão, o que reforça a importância do presente manuscrito, que pode fornecer um ponto de partida para ações em saúde.</p>2024-04-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Corpoconsciência