Corpoconsciência
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<p>A revista CORPOCONSCIÊNCIA é uma publicação quadrimestral da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso – FEF/UFMT, Brasil, com avaliação peer-review e de acesso livre. Fundada em 1997 pela FEFISA – Faculdade de Educação Física de Santo André e, desde 2015 editada na UFMT, publica artigos sobre o movimento humano e sua interface com a Educação Física, Esporte e áreas afins.</p> <p>ISSN: 2178-5945</p>Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grossopt-BRCorpoconsciência2178-5945<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li> <li> <div class="results-preview"> <div>A Revista Corpoconsciência da <a href="https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index" rel="cc:attributionURL">Universidade Federal de Mato Grosso</a> está licenciada com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional</a>. Baseado no trabalho disponível em <a href="https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index" rel="dct:source">https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index</a>.</div> </div> </li> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <ol type="a"> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol>MULHERES E ESPORTE
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<p>A pesquisa sobre a presença das mulheres no esporte na Educação Física brasileira evoluiu desde os anos 1980, com a influência do movimento feminista e dos estudos de gênero. O dossiê Mulheres e Esporte surge dessas reflexões. Ao adotarmos as mulheres como foco de intervenção acadêmica e política, aprendemos que o pessoal é político, razão pela qual aqui apresentamos os percursos investigativos, éticos e políticos dos dois grupos de pesquisa das autoras do artigo: o GRECCO e a GRUPA. Este texto destaca nossas experiências de pesquisa sobre mulheres e esporte, com a esperança de inspirar iniciativas semelhantes, de pesquisa engajada em construir um mundo mais justo e humano.</p>Silvana Vilodre GoellnerMariana Zuaneti Martins
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2024-04-112024-04-11e17266e1726610.51283/rc.28.e17266SENSIBILIDADE À IGUALDADE DE GÊNERO NO FUTEBOL
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<p>O presente estudo objetivou analisar as opiniões e posicionamentos de estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em relação à igualdade de Gênero no futebol no ambiente escolar e alto rendimento. Para isso, utilizou-se um questionário denominado EAIGFU (Escala de Atitudes para a Igualdade de Gênero no Futebol Escolar), desenvolvido por pesquisadores espanhóis e validado no Brasil, obtendo-se 187 respostas de estudantes com idades entre 12 e 18 anos. Para as análises, utilizou-se o <em>software Statistical Pachage for Social Sciences</em> (SPSS) que agrupou as respostas em três <em>clusters</em>. Os resultados apontam para opiniões e posicionamentos que transitam entre os espectros igualitários e sexistas nos clusters 1 e 2, com maior predomínio de respostas sexistas no 2 e de incertezas no 1 e uma consistência de respostas igualitárias do cluster 3, formado em sua maioria por meninas em oposição aos dois primeiros majoritariamente masculinos.</p>Cauê dos Santos AgostiniDaniela Godoi-JacomassiLuiz Gustavo Bonatto RufinoOsmar Moreira de Souza Junior
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2024-04-112024-04-11e17194e1719410.51283/rc.28.e17194ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DE JOVENS ATLETAS DE RUGBY FEMININO
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<p>Este estudo teve como objetivo relacionar experiência esportiva e ansiedade competitiva em jovens atletas de rugby do gênero feminino. Participaram 12 atletas de rugby inseridas em um projeto de desenvolvimento esportivo de longo prazo para jovens com alta performance física. Dois questionários multidimensionais relacionados ao estado de ansiedade competitiva e experiências no esporte foram aplicados. Utilizou-se correlação de Pearson para análise paramétrica. Observou-se correlação positiva entre ansiedade somática (AS) e experiências negativas, e entre autoconfiança e habilidades cognitivas (HC). Ainda, houve correlação negativa entre AS e HC. Conclui-se que experiências no ambiente esportivo são essenciais na construção de características psicossociais de jovens atletas.</p>Camila Borges MüllerAmanda Franco da SilvaMilena Andretti PianaRousseau Silva da VeigaGabriel Gustavo BergmannEraldo dos Santos Pinheiro
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2024-04-112024-04-11e17199e1719910.51283/rc.28.e17199ESPORTE UNIVERSITÁRIO FEMININO
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<p>O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre motivos para a prática esportiva e tempo de treinamento de atletas universitárias. Foram avaliadas 90 universitárias, que responderam a questionários, sociodemográfico e o Participation Motivation Questionnaire (PMQ). As atletas foram categorizadas em dois grupos a partir do tempo de treinamento autodeclarado: acima de oito anos (>8) e abaixo (<8). Os dados descritivos estão em mediana (Md)</p> <p>e intervalo interquartil (25-75%), e foi aplicado o teste U de Mann-Whitney e correlação de Spearman (p<0,05). Os domínios de maior relevância, grupos (<8) e (>8) foram, respectivamente: Competição (Md= 4,50; 4,50); Competência Técnica (Md= 4,33; 4,50); Aptidão Física (Md= 4,25; 4,00). A mediana geral, nos domínios, Reconhecimento Social (Md= 2,86); Diversão (Md= 3,25); e Afiliação (Md= 3,33) apresentaram menores escores. Os principais motivos para a prática esportiva foram os associados a competição, porém, o tempo de treinamento, grupo (>8), apresentou correlação com a dimensão “reconhecimento social”. </p>Maria Angélica Alves MoraisGustavo Baroni AraujoCaroline Keiko Uemura IzacMurilo Luiz BurimGlenio Vinicius de Souza OliveiraHelio Serassuelo Junior
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2024-04-112024-04-11e17203e1720310.51283/rc.28.e17203PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS DE MULHERES PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO
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<p>Com o objetivo de verificar a percepção da imagem corporal (IC) e as possíveis associações com os indicadores antropométricos em praticantes de exercícios físico de uma academia de Florianópolis – SC, realizou-se estudo transversal, com 90 mulheres (40,38±10,2 idade) que responderam a escala de imagens de Kakeschita e realizaram avaliação antropométrica de circunferências corporais e de dobras cutâneas. Apresentaram valores significativos correlacionais entre IC real e a IC percebida com as variáveis antropométricas como massa corporal (p<0,001; rho 0,480), índice de massa corporal (p<0,001; rho 0,572), relação cintura-quadril (p=0,002; rho 0,316) e percentual de gordura (%G) (p<0,001; rho 0,525), com exceção da estatura (p<0,644; rho -0,049). Observou-se que para o baixo peso (p= 0,004) houve menor relação entre as variáveis antropométricas e a satisfação com a IC, enquanto para excesso de peso (p=0,004) o %G mostrou-se menor.</p>Heloise Elena de SimasPoliana Piovezana dos SantosRubian Diego de AndradeMilena Ketzer Caliendo dos Reis Elaine Cristine da SilvaRudney da SilvaSabrina Fernandes de Azevedo
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2024-04-112024-04-11e17208e1720810.51283/rc.28.e17208A PARTICIPAÇÃO DE MULHERES COMO TREINADORAS DE ESPORTES COLETIVOS NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO 2020
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<p>As mulheres vêm conquistando espaço no âmbito esportivo, porém nos cargos de liderança esportiva ainda são minoria, e estão sub-representadas. O estudo teve como objetivo verificar a participação de mulheres em cargos de treinadores (Treinadora Principal e Treinadora Assistente) em esportes coletivos nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Foram coletados dados oficiais de 170 equipes masculinas e femininas das seguintes modalidades: Basquetebol, Futebol, Handebol, Hóquei em Campo, Rugby, Voleibol e Polo Aquático. Não foram identificadas mulheres nas comissões de equipes masculinas. Nas equipes femininas, foram verificadas 51 mulheres de um total de 222 profissionais, representando 22.97% do total, com maior percentual no basquetebol, futebol e handebol. Com esses resultados é possível verificar que, mesmo com as políticas do Comitê Olímpico Internacional de aumentar o número de mulheres nos Jogos Olímpicos, essas ações não refletem nos cargos da comissão técnica em Tóquio-2020, principalmente nas equipes masculinas.</p>Tathyane KrahenbühlAna Karla Rodrigues Pereira Iron Alves Monteiro Junior Geovana Pires Rodrigues
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2024-04-112024-04-11e16989e1698910.51283/rc.28.e16989OS PRIMEIROS PASSOS DO TÊNIS DE MESA FEMININO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (1902-1949)
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<p>O intuito deste trabalho foi estruturar o passado do tênis de mesa feminino durante a primeira metade do século XX, debruçando-se especificamente sobre a cidade do Rio de Janeiro, a qual esteve por trás da organização dos primeiros campeonatos de abrangência nacional com a participação das mulheres. Trata-se, portanto, de um trabalho de caráter historiográfico, de abordagem qualitativa e exploratória com buscas documentais em jornais da época e discussões norteadas pela literatura pertinente ao tema. Os jornais da época foram consultados a partir do acervo da Hemeroteca Digital, no qual buscou-se pela ocorrência de palavras-chave relacionadas ao tênis de mesa feminino. A partir das informações encontradas, esperava-se não apenas registrar os nomes, clubes e conquistas de jogadoras pioneiras que ainda não faziam parte dos registros e documentos oficiais, como também provocar reflexões necessárias sobre acontecimentos que ecoam até os dias atuais. Constatou-se, entre outras coisas, que as mulheres foram impedidas de disputar as competições oficiais até 1940, e, mesmo quando incluídas nesses contextos, tiveram uma trajetória marcada pelo descaso, por ressalvas e limites bem delimitados.</p>Gustavo Kenzo Yokota
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2024-04-112024-04-11e17176e1717610.51283/rc.28.e17176SOZINHAS NO PICO?
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<p>Trata-se de uma pesquisa qualitativa-exploratória que teve como objetivo traçar o perfil das surfistas e investigar quais fatores se colocam como suportes e barreiras para a prática do surfe por mulheres na região da Grande Vitória/ES. A metodologia adotada foi a pesquisa de campo com coleta de dados realizada com um formulário eletrônico respondido por 35 mulheres. Adotou-se a análise de conteúdo para interpretação dos dados. Os resultados mostraram que os suportes para a prática do surfe englobam a influência e incentivo de familiares ou amigos e da comunidade local. Já as barreiras circunscrevem-se a falta de tempo, responsabilidades domésticas e acadêmicas, ausência de transporte adequado aliados à percepção de uma presença majoritária de homens nas praias e a discriminação sofrida por parte das participantes. Podemos concluir que o aumento da participação feminina no surfe está acontecendo, porém carece de iniciativas que possam atrair mais mulheres para a modalidade.</p>Paula Cristina da Costa SilvaAnanda Carvalho ColaMariana Zuaneti Martins
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2024-04-112024-04-11e17220e1722010.51283/rc.28.e17220PEDAGOGIA FEMINISTA E ANTIRRACISTA
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<p>Meninas e jovens mulheres majoritariamente negras, vivem em condições vulneráveis nas favelas, com privação de acesso a direitos, vítimas de violências e opressões interseccionadas e forjadas na matriz cisheteronormativa, capitalista, patriarcal e racista. Para prevenção e eliminaçãodas violências de gênero, o Programa Uma Vitória Leva à Outra (UVLO) - meninas empoderadas pelo esporte – visa promover o empoderamento dessa parcela da população. Este estudo qualitativo foi desenvolvido na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, segundo os pressupostos da Antropologia por Demanda, por meio de escuta etnográfica, observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise documental. Descrevemos como o currículo do UVLO subjetiva as participantes no tocante ao empoderamento mediante uso da pedagogia feminista, antirracista e multiletrada. A escuta ativa e o encontrar as/das vozes em ambiente seguro, somadas às vivências com o esporte, as práticas corporais e outras linguagens contribuem efetivamente para o processo de empoderamento nas dimensões cognitiva, psicológica e política.</p>Mariana Cristina Borges NovaisLudmila MourãoAyra LovisiBárbara Aparecida Bepler Pires
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2024-04-112024-04-11e17228e1722810.51283/rc.28.e17228DECOLONIALIDADE E ESPORTE
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<p>O objetivo da pesquisa foi discutir a importância do conhecimento histórico crítico-reflexivo da participação de mulheres negras no Esporte como alternativa de decolonialidade dos saberes nas aulas de Educação Física Escolar. Com aporte teórico-metodológico qualitativo, o estudo desenvolveu uma análise documental no campo da História Cultural, tendo abrangido um levantamento digital de dados acerca da participação de mulheres negras no Esporte brasileiro, a partir de publicações no periódico carioca Sport Ilustrado (1920 a 1956). Os resultados evidenciaram que as mulheres negras enfrentaram diversas interdições e arbitrariedades camufladas pelo discurso retórico da democracia racial, por isso, a presença dessas atletas em provas e tendo suas classificações expostas pela mídia, não significa que tenham tido em suas trajetórias esportivas, espaço e valorização equânimes com outras mulheres e/ou homens brancos, em diferentes classes sociais.</p>Paula Viviane Chiés
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2024-04-112024-04-11e17217e1721710.51283/rc.28.e17217A RELATIVIDADE DO TEMPO NO SURFE
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<p>Evidências recentes ampliam o debate acerca das diferenças entre homens e mulheres nos esportes. A presente pesquisa se propôs a investigar possíveis diferenças entre os sexos em praticantes de surfe, analisando aspectos psicológicos e sociodemográficos. Um formulário eletrônico foi utilizado para coletar dados de 36 praticantes e 64 não praticantes de surfe, abordando: dados sociodemográficos e informações sobre a prática esportiva, da atividade física e/ou sedentarismo; Escala não analógica visual-numérica sobre a percepção de Saúde; Escala de Resiliência; Questionário Disexecutivo (DEX). O Teste-t para amostras não pareadas mostrou diferenças significativas para a variável “Tempo de prática” entre os sexos (p= 0,003; d= 0,99), com homens (m= 18,39 anos, dp= 14,55) apresentando maior tempo de prática do que mulheres (m= 7,73 anos, dp= 4,38). Esses resultados destacam a necessidade de abordar questões de gênero no surfe, visando à equidade e ao bem-estar psicológico de todos os praticantes.</p>Thalita Amaral MattiuzziRaquel Nogueira da CruzErick Francisco Quintas Conde
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2024-04-112024-04-11e17102e1710210.51283/rc.28.e17102HIPISMO E EQUIDADE DE GÊNERO
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<p>O objetivo desta pesquisa situa-se em desenvolver uma análise crítica a respeito da participação de mulheres em diferentes categorias da modalidade salto do hipismo no estado Paraná com os conhecimentos dos estudos de gênero. A coleta de dados foi realizada através da análise dos Rankings Gerais da Federação Paranaense de Hipismo dos anos de 2018 a maio de 2023. Os dados evidenciam que a porcentagem de mulheres atuando na categoria 0,80 cm é consideravelmente superior ao percentual de homens, enquanto que na categoria 1,40 m o percentual de mulheres é significativamente inferior ao de homens. Esses dados se repetem em todos os anos analisados, demonstrando que há uma tendência à evasão de mulheres na transição do amadorismo para o alto rendimento do esporte. Compreendemos que as questões normativas de gênero que influenciam a educação de mulheres e homens persistem gerando desigualdade marcadas por desvantagens nas condições de vivências das atletas em relação aos homens, sobretudo nas categorias profissionais.</p>Daniela Isabel KuhnDébora Maziviero Praisler
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2024-04-112024-04-11e17174e1717410.51283/rc.28.e17174FUTEBOL DE MULHERES!
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<p>Reconhecer o esquema tático adversário, entrar em campo e driblar a baixa representatividade de mulheres no meio futebolístico são algumas estratégias deste jogo. A tática é apresentar as condições postas às mulheres no futebol, trazendo a experiência de uma treinadora de futebol brasileira nos Estados Unidos da América, que busca driblar barreiras dentro e fora dos gramados. Para problematizar as condições de existência das mulheres no meio futebolístico, recorremos aos estudos feministas e de futebol de mulheres, para mostrar que as maiores barreiras não estão dentro de campo, mas no jogo ao qual estão submetidas. Entrar em campo, possibilitou identificar que a tática mais acionada pelo adversário desassocia a corporalidade da mulher do futebol. A privatização das manifestações culturais é outra tática que vem sendo incorporada à cultura esportiva brasileira, em um crescente movimento de responsabilização individual, que desconsidera o esporte como um bem cultural e, portanto, um direito constitucional.</p>Aline da Silva NicolinoValléria Araújo de OliveiraMilena Louise Rodrigues Rosa
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2024-04-112024-04-11e17246e1724610.51283/rc.28.e17246PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DE MOTIVAÇÃO DE ATLETAS MULHERES DE ALTO RENDIMENTO NA MODALIDADE ATLETISMO EM MATO GROSSO
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<p>Apesar dos desafios enfrentados pelas mulheres atletas, houve notável aumento em sua participação ao longo das décadas, tanto em competições nacionais quanto internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos. Em Mato Grosso, assim como em nível nacional, a presença feminina no Atletismo está em ascensão, mas são necessários mais estudos para compreender plenamente essa realidade e promover a igualdade de gênero no campo esportivo. O presente estudo tem o objetivo de traçar o perfil sociodemográfico e identificar os motivos para a prática do Atletismo em mulheres de Mato Grosso. Sessenta e sete atletas mulheres de Atletismo, com idades entre 13 e 36 anos, participantes dos Campeonatos Estaduais de Atletismo de Mato Grosso responderam ao questionário. O questionário abordou informações pessoais, de participação na modalidade e de motivação para a prática do Atletismo. As coletas de dados ocorreram durante os eventos competitivos da modalidade no estado. Após tabulação dos dados, os resultados foram apresentados em médias, desvios padrão e porcentagens. A média de idade das atletas foi de 17,66±3,79 anos, sendo 63% menores de idade. A maioria concentra-se na região metropolitana de Cuiabá, e apenas 30% recebem bolsa-atleta. A maioria das atletas não trabalha, e está no ensino médio. O tempo médio de prática é de 3,52±2,85 anos, com mais da metade das atletas sendo experiente na modalidade, e a frequência semanal de treinos é alta (a maioria treina 6 dias por semana). Apesar da juventude e da falta de incentivos, as atletas demonstram comprometimento com a prática, impulsionadas principalmente por fatores intrínsecos de motivação, como o sentimento de gostar da modalidade e ter prazer efetuando a prática. Conclui-se que os desafios enfrentados pelas mulheres atletas de alto rendimento do Atletismo em Mato Grosso incluem falta de estrutura e de incentivo financeiro, e dificuldades na conciliação entre treinos e outras atividades. A concentração das atletas em Cuiabá sugere busca por melhores condições diante de dificuldades logísticas. A dedicação à modalidade é alta, motivada por fatores intrínsecos e influências familiares. Compreender esses desafios é crucial para promover a equidade de gênero e o desenvolvimento do esporte no país.</p>Daniel Morais TeodoroNeuza Cristina Gomes da CostaAna Paula da Silva Azevedo
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2024-04-112024-04-11e17249e1724910.51283/rc.28.e17249FASES DO CICLO MENSTRUAL E SUA INFLUÊNCIA NO DESEMPENHO DE ATLETAS UNIVERSITÁRIAS DE FUTSAL
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<p>O objetivo foi avaliar a influência das fases do ciclo menstrual no desempenho de atletas de futsal. A amostra foi composta por 15 atletas. Foram realizadas análises em três fases do ciclo: na fase folicular (FF) (8°-12° dia), na lútea (FL) (16°-20°dia) e na pré-menstrual (PM) (26°-28°dia). Foram aplicados os testes: para avaliar a resistência anaeróbia - <em>Running Anaerobic Sprint Test</em> (RAST); para velocidade com troca de direção – Teste do Quadrado; para avaliar velocidade linear - Teste 10 e 20 metros, para flexibilidade - Banco de <em>Wells</em>; e por fim para analisar a potência e força de membros inferiores - <em>Squat Jump</em> (SJ) e <em>Contramovimento Jump</em> (CMJ). Neste estudo, as diferentes fases do ciclo não influenciaram os resultados dos testes de desempenho físicos de resistência anaeróbia (PM: 6,52s; FF: 6,37s; FL: 6,37s), velocidade com troca de direção (PM: 5,59s; FF: 5,83s; FL: 5,72s) e linear (PM: 3,52s; FF: 3,57s; FL: 3,51s), flexibilidade (PM: 33,48cm; FF: 34,00cm; FL: 32,86cm), potência (PM: 28,62cm; FF: 28,54 cm; FL: 29,24cm) e força (PM: 27,26cm; FF: 27,35cm; FL: 27,78cm) dos membros inferiores, com médias muito próximas nas diferentes fases do ciclo, inclusive a pré-menstrual.</p>Thais Elisabeth BalzanMariane de Sá Britto MoralesCamila Borges MüllerAmanda Franco da SilvaEraldo dos Santos PinheiroGustavo Dias Ferreira
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2024-04-112024-04-11e17123e1712310.51283/rc.28.e17123A MULHER TREINADORA SÓ GANHA O RESPEITO QUANDO PROVA QUE É BOA
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<p>O trabalho teve como objetivo identificar e analisar as perspectivas de treinadoras no futebol de mulheres no Brasil acerca da construção de suas narrativas sobre o presente e o futuro da/na profissão. Foram entrevistadas cinco treinadoras atuantes no futebol de mulheres das séries A e B do campeonato brasileiro de 2021. A pesquisa assumiu a abordagem qualitativa e a característica descritiva-interpretativa. Os resultados evidenciaram considerações a respeito do presente marcado por dificuldades de manutenção do trabalho, machismo, baixos salários, bem como, de perspectivas de futuro assentadas nas persistências na profissão e esperanças em torno da carreira de treinadoras no Brasil. Conclui-se que, mesmo diante de grandes barreiras, as treinadoras têm orgulho de pertencerem a esse espaço e enxergam com expectativas positivas o futuro da profissão e da modalidade.</p>Marília Baldoino dos SantosLilian Aparecida Ferreira
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2024-04-112024-04-11e17207e1720710.51283/rc.28.e17207NARRATIVAS DAS MULHERES DO JUDÔ VETERANO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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<p>O objetivo deste artigo é analisar as narrativas das mulheres que praticam judô na categoria acima de 30 anos de idade, conhecida como veteranos ou master, no Estado do Rio de Janeiro. Além disso, procuramos compreender como essas veteranas aderiram e migraram de classes, quais foram suas resistências e enfrentamentos para a permanência no judô veterano. Dar vez, voz e visibilidade a estas mulheres, nos possibilita incentivar que mais mulheres retornem a prática esportiva, seja na perspectiva do lazer ou como forma de ocupar espaços que insistem em apresentar entraves e resistência para sua permanência. Através da narrativa de cinco mulheres judocas veteranas, verificamos que: o apoio da família foi preponderante para a adesão e permanência; a idade não é um fator limitante para a adesão em nível competitivo; e os <em>sensei</em> tem um papel fundamental no resgate das mulheres que se afastam do judô.</p>Gabriela Conceição de SouzaFelipe da Silva TrianiSilvio de Cássio Costa Telles
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2024-04-112024-04-11e17235e1723510.51283/rc.28.e17235“EU ACHEI A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA MAIS PROVEITOSA, PORQUE DA OUTRA VEZ EU NÃO PARTICIPEI”
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<p>Dentre as problemáticas que emergem no cotidiano da educação física escolar, as hierarquizações de gênero são cada vez mais citadas. Ao considerar os estudos de gênero de orientação pós-estruturalista e o campo da educação física escolar, o objetivo desta pesquisa é compreender o Planejamento Participativo (PP) como possiblidade de problematização das questões de gênero na educação física à luz de duas pesquisas realizadas no âmbito do Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF). Por meio dos registros realizados pelos pesquisadores durante duas pesquisas, investigamos a forma como as relações de gênero emergem durante o planejamento participativo desenvolvido em duas escolas públicas no estado do Ceará. Os dados indicam que o PP pode ser um instrumento potente para dar voz aos(às) estudantes devido ao diálogo constante durante as atividades desenvolvidas, proporciona maior participação das meninas e reflexão crítica sobre gênero nas manifestações da cultura corporal de movimento.</p> Luis Fernando Muniz GomesEmanuel Wescley dos SantosAndréa Lima Girão Tina Daniela KayserLuciano Nascimento Corsino
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2024-04-112024-04-11e17245e1724510.51283/rc.28.e17245AS ESTRATÉGIAS DA TORCEDORA DE FUTEBOL PARA SE SENTIR SEGURA NO ESTÁDIO
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<p>O artigo se trata de um recorte da pesquisa “Assédio no estádio de futebol: Impactos no lazer das torcedoras”. Ele tem o objetivo de evidenciar a análise realizada na pesquisa, sobretudo sobre as estratégias que as torcedoras buscam para poderem frequentar o estádio de futebol. No estudo como um todo, utilizou-se primeiramente questionários aplicados a 151 torcedoras em Belo Horizonte. Posteriormente, foram realizadas 12 entrevistas semiestruturadas com mulheres selecionadas pelo questionário, por terem afirmado que já foram vítimas de assédio no Mineirão. Por meio de categorizações e das transcrições das entrevistas, evidenciou-se que o assédio de fato acontece no Mineirão e que, para continuar frequentando, as torcedoras buscam estratégias que as façam se sentir mais seguras. Dentre elas, foi recorrente o não uso de roupas curtas ou que evidenciem a silhueta do corpo feminino, a mudança de setor e a busca por acompanhantes, principalmente do sexo masculino, durante a experiência. Constatou-se que algumas dessas estratégias possuem fundamento enquanto outras não necessariamente são eficazes. Concluiu-se que o estádio de futebol ainda é um ambiente hostil para as mulheres. Mesmo elas resistindo, a lógica machista de que aquele lugar não as pertence perpetua e se renova, o que faz com que elas tenham que mudar seus comportamentos para terem segurança.</p>Amanda Maria Ramos LopesMarina de Mattos DantasSilvio Ricardo da Silva
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2024-04-112024-04-11e17205e1720510.51283/rc.28.e17205BOLSA ATLETA E FUTEBOL DE MULHERES
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17250
<p>A Bolsa Atleta (BA) é uma política pública direcionada à permanência da e atletas no esporte de alto rendimento, em particular nos contextos de prática não profissional. Considerando o intuito dessa política, o objetivo desse artigo foi caracterizar a distribuição da BA para o Futebol de mulheres considerando as três últimas edições dos Jogos Olímpicos (JO) (2012, 2016 e 2020) e as quatro últimas Copas do Mundo de Futebol Feminino (CMFF) (2011, 2015, 2019 e 2023). Levantamos as informações sobre as jogadoras de futebol do Brasil que receberam BA e que participaram dos eventos considerados na pesquisa, totalizando 52 atletas. Nossos resultados apontam, que a manutenção da BA é contínua e acompanha o desenvolvimento do futebol de mulheres, beneficiando jogadoras que disputam as principais competições internacionais da modalidade por um tempo médio de 7 anos e garantindo a permanência delas no alto nível esportivo.</p>Chellsea Hortêncio AlcântaraMariana Aparecida de Queiroz PaivaLaís de Lima AmaralMariana Zuaneti MartinsLeandro Carlos MazzeiLarissa Rafaela Galatti
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2024-04-112024-04-11e17250e1725010.51283/rc.28.e17250O QUE LEVA AS MULHERES A NÃO SEGUIR NA CARREIRA COMO ATLETAS DE BASQUETEBOL?
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<p>Historicamente mulheres têm maior dificuldade de acessar práticas esportivas e de construir uma carreira no alto rendimento. Entender os motivos que dificultam esse processo pode contribuir com o desenvolvimento esportivo para mulheres. O objetivo deste estudo foi identificar motivos que levam mulheres a desistirem da carreira profissional no basquetebol. A partir de questionário online, respondido por 28 mulheres (M= 32,5±8,35 anos), estatística descritiva e análise temática, identificamos que o estado de São Paulo se destacou como a principal região de iniciação esportiva e a maioria das participantes concluíram o ensino superior. A necessidade de trabalhar e estudar foram fortes influenciadores para a desistência do esporte profissional, além do relacionamento com treinadores/as e ambiente de treino. Esses aspectos são acentuados devido à falta de investimentos estruturais na modalidade. Para que o alto rendimento seja uma possibilidade para mulheres no basquetebol é necessário que elas sejam amparadas financeiramente e que políticas públicas esportivas que valorizem o esporte de mulheres sejam pensadas.</p>Ana Carolina UrizziBartira Pereira PalmaYura Yuka Sato dos SantosLarissa Rafaela Galatti
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2024-04-112024-04-11e17196e1719610.51283/rc.28.e17196ESTAMOS CAMINHANDO PARA A UNIVERSALIZAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE?
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<p>No Sistema Único de Saúde (SUS) houve a criação de programas e estratégias de promoção da atividade física, dentre eles o Incentivo Financeiro Federal de custeio destinado a ações na Atenção Primária (IAF). Considerando que em 2023 houve uma importante ampliação do IAF, o objetivo do presente ensaio foi trazer reflexões sobre a potencial universalização da atividade física no SUS. Com mais de 25.000 unidades de saúde habilitadas, representando 52% do total das elegíveis ao IAF no Brasil, vislumbra-se a referida possibilidade de universalização da atividade física no SUS. Contudo, no primeiro ano de vigência houve um baixo grau de implementação do IAF, assim, há desafios a serem superados em busca do aumento progressivo das unidades de saúde atendendo as condições normativas para o recebimento de recursos e assim ampliando as contribuições do SUS para a efetivação do direito da população brasileira a uma vida mais fisicamente ativa.</p>Fabio Fortunato Brasil de CarvalhoLeonardo Araújo Vieira
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2024-02-282024-02-28e16730e1673010.51283/rc.28.e16730O JOGO PARA O ENSINO DO ATLETISMO NA ESCOLA
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<p>Dada a escassez de propostas para a inserção efetiva do atletismo na escola, este estudo aborda as percepções de estudantes sobre uma experiência pedagógica que utiliza jogos para o ensino dessa modalidade esportiva, focando nas suas implicações para o desenvolvimento humano. Participaram do estudo, 20 estudantes de uma turma do ensino fundamental de uma escola pública. Foram ministradas 24 intervenções, tendo o jogo como ferramenta para se desenvolver a aprendizagem do atletismo. Utilizou-se como instrumento o grupo focal. Os estudantes relataram que puderam experimentar e exercitar vários valores que contribuíram numa mudança comportamental em relação ao conhecer, conviver, fazer e ser. As evidências ressaltam a necessidade de propor e ressignificar o conteúdo atletismo na escola. Concluiu-se que a utilização do jogo para o ensino esportivo, além de despertar o entusiasmo dos estudantes, pode ser um recurso de interfaces com o desenvolvimento humano e a BNCC.</p>Rodolfo Silva da RosaLeonardo RistowAna Flávia BackesValmor RamosEdison Roberto de SouzaVinicius Zeilmann Brasil
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2024-02-282024-02-28e16706e1670610.51283/rc.28.e16706PERCEPÇÃO DE PRATICANTES E EX-PRATICANTES DE HANDEBOL SOBRE LESÕES
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<p>O objetivo deste estudo foi investigar a percepção de 26 praticantes e ex-praticantes amadores da categoria adulto de handebol sobre as lesões sofridas por eles durante sua trajetória por meio de uma abordagem qualitativa. As lesões mais citadas foram as de entorse de tornozelo, dedos das mãos e desgaste articular do joelho, devido a acidentes por contato físico e falta de planejamento dos treinos. A principal estratégia citada pelos participantes como possível prevenção foi o fortalecimento muscular. Os resultados deste estudo podem auxiliar treinadores, profissionais responsáveis pelo processo de reabilitação e os próprios praticantes a eleger estratégias para minimizar os riscos de futuras lesões. Além de ampliar os olhares para o esporte em sua dimensão amadora, normalmente abordado pelo viés do alto rendimento.</p>Pedro Ian Barbalho GualbertoLuís Fernando DereszDanilo Reis CoimbraMarília Martins BandeiraSarah Teixeira Soutto Mayor
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2024-02-282024-02-28e15708e1570810.51283/rc.28.e15078BASES EPISTEMOLÓGICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DO ESPORTE
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<p>Este estudo buscou identificar as preferências epistemológicas, metodológicas, de organização de conteúdo e de controle da aula dos professores para o ensino do esporte na escola. Também foi verificada a associação entre os métodos de ensino do esporte (MEE) e as bases epistemológicas (BE). Foi realizada uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva e analítica, com delineamento transversal. Cinquenta professores das redes pública e privada da cidade de Pelotas-RS participaram do estudo respondendo um questionário. Os professores apresentaram forte BE interacionista (72%), sensível preferência pelos MEE emergentes (52%) e preferem dividir o controle da aula com os alunos (74%). O esporte deve ser ensinado a partir da técnica para 1/3 dos professores. Os docentes com preferência nos MEE tradicionais tendem a apresentar forte BE empirista, tendência oposta à dos docentes que utilizam os MEE emergentes (p=0,009). O alinhamento didático-pedagógico do conteúdo esportivo carece de maior atenção em futuras capacitações docentes.</p>Gabriel Barros da CunhaGabriel Gustavo Bergmann
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2024-02-282024-02-28e16737e1673710.51283/rc.28.e16737O EMPREGO DE ESTRATÉGIAS METACOGNITIVAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
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<p>O artigo retrata um estudo cujo fito foi verificar o modo pelo qual professores de Educação Física escolar fomentam estratégias metacognitivas durante as aulas. Participaram da pesquisa: docentes e estudantes do 4º, 5º e 6º ano do ensino fundamental, de duas escolas da rede pública localizadas em um município do sul de Minas Gerais. Tratou-se de uma investigação orientada por métodos mistos resultantes das abordagens qualitativas e quantitativas. Em termos de recurso para coleta de dados, empregou-se o processo observacional de seis aulas de Educação Física ao longo de um mês letivo, somado a aplicabilidade de um questionário o qual visou cotejar informações sobre as estratégias metacognitivas direcionadas aos aprendizes. Os resultados sinalizaram que as referidas estratégias foram pouco promovidas no interior desse componente curricular. Malgrado, o professor e os estudantes da escola 1 (observada) apresentaram melhor eficácia e atuação, quando comparado aos discentes e professor da escola 2. Conclui-se, portanto, que o incentivo às estratégias metacognitivas ocorre com baixa incidência e de forma intuitiva no contexto educativo cuja pesquisa foi desenvolvida.</p>Andreolle Augusto dos SantosVitor Pereira de OliveiraMarco Túlio da Silva BatistaKleber Tüxen CarneiroFábio Pinto Gonçalves dos ReisAlessandro Teodoro Bruzi
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2024-02-282024-02-28e15048e1504810.51283/rc.28.e15048NÍVEL DE (IN)SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE ESTUDANTES DE CURSOS SUPERIORES DO IFPB – CAMPUS SOUSA
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16789
<p>Objetivou-se compreender o nível de (in)satisfação com a Imagem Corporal (IC) de estudantes de cursos superiores do IFPB – Campus Sousa e a relação com o gênero. A pesquisa foi desenvolvida com 84 discentes e utilizou-se o <em>Body Shape Questionnare</em> (BSQ) como instrumento. Ao analisar o nível de satisfação com a IC por gênero, observou-se que, em ambos os gêneros, a maioria encontra-se satisfeita, correspondendo a 81,3% das mulheres e 92% dos homens. Quanto a insatisfação, percebeu-se insatisfação leve (8%) para o gênero masculino e, para o gênero feminino, insatisfação leve (11,9%), moderada (3,4%) e grave (3,4%). Considera-se que pode haver relação entre o gênero e o nível de (in)satisfação com a IC de estudantes, estando os homens mais satisfeitos com a sua IC.</p>Layanne Braga CanutoRebeka Martins Florêncio de Sousa Raiany Marcelino de OliveiraGertrudes Nunes de MeloGiulyanne Maria Silva Souto Fernanda Lira Braga
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2024-02-282024-02-28e16789e1678910.51283/rc.28.e16789TEMPO EXCESSIVO FRENTE À TV DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15632
<p>Este estudo avaliou a prevalência e os fatores associados ao tempo excessivo frente à TV em adolescentes durante a pandemia de Covid-19. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 287 adolescentes de 11 a 16 anos. Os dados foram coletados por meio de questionário on-line autoaplicável. O tempo excessivo frente à TV foi avaliado como desfecho. Como variáveis independentes foram avaliados os fatores sociodemográficos e comportamentais. As razões de prevalência (RP) e intervalos com 95% de confiança (IC95%) foram estimados utilizando modelos múltiplos de regressão de Poisson. Observou-se que 24,0% dos alunos passavam tempo excessivo frente à TV durante a pandemia. Sendo a idade (RP=0,90; IC95%:0,83-0,97), prática de atividade física (RP=1,12; IC95%:1,03-1,21) e qualidade do sono (RP=1,12; IC95%: 1,00-1,18), associadas a este comportamento. Conclui-se que o alto tempo frente à TV durante a pandemia de Covid-19 está associado a adolescentes mais novos, insuficientemente ativos e com qualidade do sono ruim.</p>Murilo Ferreira GontijoMônica Thaís Soares MacedoRonilson Ferreira FreitasVivianne Margareth Chaves Pereira ReisJosiane Santos Brant RochaAlenice Aliane Fonseca
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2024-04-112024-04-11e15632e1563210.51283/rc.28.e15632EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO E MOBILIDADE DE TORNOZELO NA AMPLITUDE DO AGACHAMENTO LIVRE
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/15972
<p>O agachamento é um dos exercícios mais usuais ao longo de um programa de treinamento em diversas áreas esportivas, proporcionando benefícios ao mecanismo fisiológico e funcional das articulações do joelho. Contudo, ainda não há consistências nos achados em relação aos efeitos dos exercícios de alongamento e mobilidade de tornozelo nas variáveis cinemáticas angulares do agachamento livre. O objetivo deste estudo é investigar os efeitos dos exercícios de alongamento estático de panturrilha e mobilidade de tornozelo na amplitude de movimento durante o agachamento com barra. Participaram do estudo 11 universitários de ambos os sexos com idade entre 22 e 32 anos. Após o aquecimento, os voluntários realizaram quatro agachamentos livres com barra antes e após protocolo de alongamento e mobilidade de tornozelo. Por meio de filmagem foram avaliados os ângulos de inclinação do tronco, de quadril, de joelho e de tornozelo. Uma média das quatro repetições foi considerada. Não foram encontradas diferenças significativas entre pré e pós protocolo de alongamento e mobilidade para todas as variáveis analisadas (p > 0.05). Por isso, conclui-se que um protocolo de 10 minutos de exercícios de alongamento e mobilidade de tornozelo, realizados de maneira intermitente, não é suficiente para melhorar a amplitude de movimento do agachamento livre. Contudo, a interpretação dos resultados deve ser tomada com cautela.</p>Jhennifer Carolina de Almeida AlvesAndré Cavalcante SantosVinícius Emanoel Leal PintoAna Paula da Silva Azevedo
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2024-04-112024-04-11e15972e1597210.51283/rc.28.e15972PRÁTICAS CORPORAIS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO ACRE, AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA (2015-2023)
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16653
<p>Práticas Corporais representam ações em saúde com caráter terapêutico, referindo-se a medidas de promoção da saúde, ao oposto do que vem sendo observado, a saber, uma tendência centrada em agravos e doenças. Neste sentido, até mesmo como princípios do Sistema Único de Saúde, entende-se que o acesso a essas medidas deve ser ampliado, entendidos sob uma ótica diferente da mercadológica. O presente trabalho teve como objetivo analisar o fornecimento das referidas práticas dentro do SUS no estado do Acre, oeste da Região Amazônica brasileira, abrangendo o período de 2015 a 2023. Buscou-se metodologia de análise espacial, favorecendo o destaque de áreas prioritárias a estas intervenções, associadas a índices de vulnerabilidades sociais. Apesar da relevância do tema de estudo, não foram observados trabalhos científicos que abordassem esta questão, o que reforça a importância do presente manuscrito, que pode fornecer um ponto de partida para ações em saúde.</p>Mário Ribeiro Alves
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2024-04-112024-04-11e16553e1655310.51283/rc.28.e16653TEMPO DE TELA E ATIVIDADE FÍSICA NA ADOLESCÊNCIA DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16657
<p>A pandemia da COVID-19 promoveu mudanças no estilo de vida de adolescentes devido ao distanciamento e isolamento sociais, maior tempo em comportamento sedentário, alterações na saúde mental, dificultando a prática de atividade física e seu fator protetivo. Com isso, o presente estudo objetivou avaliar a relação do tempo de tela e do exercício físico neste período e os efeitos desses comportamentos (sedentário e ativo) na saúde dos adolescentes. Foi realizada uma revisão de literatura sob as recomendações do PRISMA nas bases de dados PudMed e LILACS, com 21 estudos incluídos. Verificou-se que o período da pandemia de Covid-19 impactou, de maneira significativa, negativamente, na saúde mental dos adolescentes e que o tempo de tela possui relação diretamente proporcional com a piora desse quadro, inversamente influenciado pela atividade física. Esta, quando mais praticada, promoveu a melhora da saúde mental e bem-estar quando associada com a diminuição no tempo de tela.</p>Danilo Bastos MorenoJânio Luiz Correia JúniorMaria Cristina de Oliveira Andrade Marques AguiarViviane Colares
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2024-06-012024-06-01e16657e1665710.51283/rc.28.e16657MOTIVOS DE ADERÊNCIA À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/16769
<p>O presente estudo verificou os motivos que levam jovens estudantes a aderirem à prática de atividade física. A amostra foi constituída por 489 escolares do 3° ano do ensino médio de Minas Gerais (179 do sexo masculino e 310 do sexo feminino), com idade entre os 16 e 19 anos. Os dados foram obtidos através de questões sociodemográficas e do uso dos questionários IPAQ e IMPRAF-54. Para a análise de dados foi utilizado o software estatístico SPSS 20, com estatística descritiva, comparativa (Teste T-student, Anova com Bonferroni) e correlacional (Pearson e Spearman). Apenas 47.6% da amostra praticam atividade física, sendo o futebol mais praticado pelos rapazes (34.7%) e a musculação pelas moças (8.2%). As dimensões motivacionais mais pontuadas para a prática de atividade física foram a saúde e o prazer, e a menos pontuada foi a competitividade. As comparações em função do sexo e idade apresentaram diferenças significativas na motivação e no nível de atividade física. Também foram encontradas correlações significativas entre os dois questionários, sendo que a dimensão prazer apresentou maior correlação com os dias totais de atividades. Conclui-se que os principais fatores motivacionais para a prática são advindos do interesse à saúde e ao prazer.</p>Siomara Aparecida da SilvaStefany de Paula GomesJoao Marcelo Niquini Caríssimo
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2024-06-012024-06-01e16769e1676910.51283/rc.28.e16769OS ENQUADRAMENTOS DA COVID-19 NO TELEJORNALISMO ESPORTIVO
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<p>Este artigo tem como objetivo analisar os enquadramentos noticiosos construídos sobre o coronavírus no programa Globo Esporte RS. Para isso, foram estudadas três edições do telejornal esportivo da emissora RBS TV, afiliada da Rede Globo, nos respectivos dias 13, 14 e 16 de março de 2020, sob a perspectiva da teoria do enquadramento, com base em autores como Mauro Porto (2004) e Danilo Rothberg (2007).</p>João Antonio Nunes FerreiraMichele NegriniBeatriz Regina Gomes Pereira
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2024-06-012024-06-01e16793e1679310.51283/rc.28.e16793MOTIVAÇÃO DE ATLETAS PARA PRÁTICA DO ATLETISMO
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<p>O presente estudo objetiva analisar os fatores motivacionais de atletas federados para a prática do atletismo. Utilizou-se três questionários: Sociodemográfico, Escala de satisfação das necessidades básicas no esporte e Escala de motivação para o esporte. A amostra foi composta por 159 atletas de atletismo de 12 a 41 anos participantes dos campeonatos estaduais de Mato Grosso em 2022. Para análise dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov, ANOVA de Medidas Repetidas, U de Mann-Whitney e a correlação de Spearman. Observou-se que os atletas têm altos níveis de motivação intrínseca e baixos níveis de desmotivação. Os principais motivos para a iniciar a prática do atletismo foi o sentimento de gostar da modalidade e as influências da família, escola e amigos. Conclui-se que os atletas de atletismo de Mato Grosso têm altos níveis de motivação intrínseca, e que treinam e competem porque gostam da modalidade e sentem prazer.</p>Daniel Morais TeodoroMarcus Vinícius MizoguchiHenrique de Oliveira Castro
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2024-06-012024-06-01e15962e1596210.51283/rc.28.e15962A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ACERCA DO FUTEBOL SOCIETY
https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/article/view/17213
<p>O presente estudo objetivou identificar e analisar a produção acadêmico-científica acerca Futebol Society. Para tal, foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica considerando publicações realizadas entre o período de 2015 e 2024, identificadas por meio do portal de Periódicos Capes, utilizando os termos “Futebol Society”, “Futebol 7” e “Futebol Sete” para identificação. A pesquisa resultou em 14 artigos condizentes com os critérios de inclusão, os quais foram publicados a partir de 2017 e abordaram diferentes temáticas atreladas ao Futebol Society, sendo as mais abordadas, “Treinamento Desportivo” (5) e “Gênero” (3). Assim, consideramos que apesar de não se limitar a aspectos técnico-táticos, as pesquisas voltadas ao Futebol Society são escassas, sendo necessário maiores investimentos acadêmico-científicos a fim de compreendê-lo sob diferentes perspectivas e em contextos diversos, incluindo sua possibilidade enquanto meio para o processo de ensino, vivência e aprendizagem de práticas similares.</p>Matheus Felipe BatistaDouglas Vinicius Carvalho Brasil
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2024-06-012024-06-01e17213e1721310.51283/rc.28.e17213INFLUÊNCIA DO SEXO E NÍVEL COGNITIVO NA DESTREZA MANUAL EM PESSOAS IDOSAS
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<p class="western" align="justify">A destreza manual se define como a capacidade de realizar movimentos coordenados com as mãos. Ela está relacionada às habilidades motoras finas, isso inclui tarefas como desenhar, escrever, costurar, digitar, tocar um instrumento musical, entre outras atividades que requerem a coordenação fina, ou seja, o uso de pequenos músculos das mãos. O presente estudo possui como objetivo verificar a influência do sexo e nível cognitivo na destreza manual em pessoas. A amostra foi composta por 30 pessoas idosas não institucionalizadas, de ambos os sexos (15 homens e 15 mulheres). Foi realizada uma anamnese a fim de conhecer o histórico de saúde do voluntário, assim como outras avaliações: Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo, Teste de Katz (Escala de Atividades Básicas da Vida Diária - ABVD), Teste de Lawton (Escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária - AIVD) e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Como tarefa motora, foi realizado o Grooved Pegboard Test. Para a análise dos dados, foi feita a média dos valores obtidos na tarefa de colocar e retirar os pinos. A normalidade dos dados foi verificada através do teste de Shapiro-Wilk (p>0,05). Para comparar o desempenho entre os grupos, foi realizado uma ANOVA three-way com medidas repetidas no segundo fator (condição x mãos x grupos). Os resultados não indicaram diferença estatisticamente significativa na destreza manual entre os sexos. Houve diferença nos resultados entre as condições (colocar e retirar os pinos) e entre as mãos (direita e esquerda), onde na tarefa de colocar, por ser mais complexa, o tempo médio gasto de ambos os grupos foi maior em comparação à tarefa de retirar e, também, maior tempo de execução com a mão esquerda em comparação à mão direita. Em uma análise descritiva, houve um desempenho distinto da destreza manual nos homens em comparação às mulheres, onde o tempo médio do primeiro grupo foi menor. De maneira geral, o estudo indica uma possível relação entre a capacidade cognitiva e a destreza manual, independente do sexo.</p>Lara Nascimento BatistaTércio Apolinário-SouzaDaiana Amaral-MedeirosLidiane Aparecida Fernandes
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2024-06-012024-06-01e16012e1601210.51283/rc.28.e16012TECNOLOGIAS DIGITAIS E OS LEGADOS DA PANDEMIA COVID-19 PARA O ENSINO DOS ESPORTES NO SEMIÁRIDO POTIGUAR
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<p>Este estudo tem por objetivo analisar a prática pedagógica dos professores de Educação Física em relação ao uso das tecnologias digitais durante a pandemiaCOVID-19. As formas de se reinventar dos sujeitos ligados ao processo de educação formal nesse contexto e, principalmente, o papel das tecnologias digitais para a Educação Física escolar e, especificamente, para o ensino dos esportes, formam o ponto chave deste texto. Trata-se de um estudo exploratório com um professor de Educação Física que está atualmente em atividade de gestão em sua escola, mas que vivenciou o período de pandemia enquanto docente. Entre os achados importantes, percebemos as dificuldades do professor e relação as tecnologias digitais e as mídias, sobretudo aplicadas à educação, fatores positivos que as mídias e tecnologias trouxeram para a educação, bem como a necessidade de avançarmos na discussão da mídia-educação.</p>Jorge Alexandre Maia de OliveiraAllyson Carvalho de Araújo
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2024-08-022024-08-02e16981e1698110.51283/rc.28.e16981O ENSINO DE LUTAS NA ESCOLA E A DIMENSÃO ATITUDINAL
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<p>O ensino de lutas na escola é uma temática complexa e dinâmica e que requer aprofundamentos e reflexões. A análise das dimensões do ensino, pautadas nos processos histórico-culturais e atitudinais, devem ser elencadas para que os processos de ensino não considerem, exclusivamente, o viés procedimental. Nesse sentido, este estudo objetiva, a partir de uma revisão sistemática pautada no estado da arte, refletir e analisar sobre o ensino de lutas na Educação Física escolar a partir da dimensão atitudinal. Esse recurso possibilita a síntese de estudos dispostos na literatura, contribuindo para o desenvolvimento de novas discussões sobre fenômenos específicos. Destaca-se que se deve considerar a utilização de metodologias de ensino ligadas à dimensão atitudinal, considerando o desenvolvimento de comportamentos centrados em valores morais, sociais e filosóficos, o que pode contribuir para a promoção de relações sociais harmônicas e a formação cidadã.</p>Flávio Py Mariante NetoGeorge Almeida LimaDaniel Giordani Vasques
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2024-08-022024-08-02e17464e1746410.51283/rc.28.e17464APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS
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<p>O objetivo deste estudo é analisar o conhecimento dos graduandos sobre promover a aprendizagem significativa dos jogos esportivos coletivos. Metodologicamente, se insere no paradigma investigativo construtivista e assume a abordagem qualitativa de caráter descritivo e interpretativo. Foi utilizado como instrumento de pesquisa a entrevista aberta norteada por uma matriz analítica e para a análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Participaram deste estudo, cinco graduandos regularmente matriculados no último ano do curso de graduação de bacharelado em Educação Física. Os resultados evidenciam que os graduandos descrevem conhecimentos coerentes com a base teórica da aprendizagem significativa e evidencias empíricas recentes a respeito da aprendizagem de conceitos dos jogos esportivos coletivos. Concluiu-se que os cinco graduandos apresentam conceitos coerentes com o conhecimento científico da aprendizagem significativa e da Pedagogia do Esporte, em especial abordagens ou modelos de ensino que priorizam a compreensão tática.</p>Leonardo RistowAna Flavia BackesJéssica Dias CardosoVinicius Zeilmann BrasilRodolfo Silva da RosaValmor Ramos
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2024-08-022024-08-02e17447e1744710.51283/rc.28.e17447O ESPORTE COMO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DO CÂNCER DE MAMA
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<p>O objetivo do presente estudo foi investigar como a prática de esporte auxilia no tratamento complementar do câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratória. Para apoiar esse objetivo, utilizou-se um levantamento bibliográfico da literatura. Para tanto, as bases de dados Portal de Periódicos Capes, Web of Science e Pubmed foram consultadas por meio de uma estratégia de busca, com ênfase no período de 6 anos (2018-2023) sobre o tema exposto por meio de uma análise temática e pesquisa para a coleta dos estudos científicos. Ao todo, foram selecionados e incluídos um total de 12 estudos. Observou-se que há uma possibilidade da prática esportiva concomitantemente ao tratamento convencional medicamentoso, uma vez que a prática oferta benefícios diminui os efeitos colaterais do tratamento e, consequentemente, melhora a qualidade de vida das pacientes nos aspectos físicos, fisiológicos e sociais.</p>Breno da SIlva SousaAdam Bruno Prado de SousaElke Selva Albuquerque TeixeiraLaís Raiane Feitosa Melo Paulino
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2024-08-022024-08-02e16792e1679210.51283/rc.28.e16792OS SENTIDOS DE CULTO AO CORPO EM UMA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO DO RECÔNCAVO BAIANO
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<p>O objetivo do presente estudo qualitativo foi compreender os múltiplos sentidos de culto ao corpo atribuídos por frequentadores(as) de uma academia de musculação do Recôncavo Baiano. Houve a triangulação de 12 entrevistas semiestruturadas em articulação com o material digital produzido pela conta oficial do estabelecimento em uma rede social no ano de 2022. Os dados foram tratados com base no Método de Interpretação de Sentidos. Os resultados apontaram como o culto ao corpo se configura por uma noção polissêmica ao estar imbricada não somente por uma perspectiva de estilo de vida, como também por diversos atributos relacionados à saúde, à doença e/ou à beleza. Tais achados não somente revelam o pensar, agir e sentir de quem se engaja nas práticas corporais na musculação, como também sensibiliza os profissionais de Educação Física a estranharem e buscarem entender as lógicas simbólicas dos seus públicos nesses espaços denominados de “fitness”.</p> Thyerre TorresAlan Camargo Silva
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2024-08-022024-08-02e16639e1663910.51283/rc.28.e16639A DANÇA E SEUS EFEITOS SOBRE A COGNIÇÃO EM PESSOAS COM A DOENÇA DE PARKINSON
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<p>A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença mais prevalente no mundo, caracterizada como crônico-degenerativa e progressiva, manifestando-se em sintomas motores e não motores, incluindo cognição. A dança tem sido associada a efeitos positivos no tratamento da DP. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi realizar uma revisão integrativa sobre os efeitos da dança nos sintomas cognitivos da DP, os quais selecionamos 13 estudos, acessados entre diversos bancos de dados. Os resultados indicam que a dança, como terapia complementar para pessoas com DP, apresenta evidências promissoras de melhorias na cognição, ao mesmo tempo em que aponta as limitações nos estudos disponíveis, como amostras pequenas e falta de randomização, bem como as dificuldades em realizar metanálises devido à baixa qualidade metodológica e ao número limitado de estudos disponíveis. Futuras pesquisas devem abordar essas limitações, incluindo grupos maiores e mais diversos, e empregando designs rigorosos para melhorar a confiabilidade dos resultados.</p>Carlos Cristiano Espedito Guzzo JuniorAline Nogueira Haas
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2024-08-022024-08-02e16724e1672410.51283/rc.28.e16724ANÁLISE DO SEQUENCIAMENTO DOS COMPLEXOS DE JOGO NO VOLEIBOL FEMININO
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<p style="font-weight: 400;">O objetivo do presente estudo foi o de analisar o fluxo de jogo no vôlei feminino de alto nível, por meio do sequenciamento de complexos de jogos e utilizando a análise de redes sociais com centralidade de autovetor. A amostra se constituiu pela análise de 135 jogos da Superliga Feminina Brasileira de 2021/2022 dos 148 jogos realizados. Os resultados mostraram que os valores mais elevados de autovetor se remetem à continuidade do jogo nos complexos II, III, IV e V. Além disso, independente do efeito do ataque, os valores de autovetor são maiores nos complexos III, IV e V. A partir dos resultados encontrados, a análise de redes sociais forneceu a compreensão do fluxo dos complexos de jogo no voleibol feminino de elite do Brasil, mostrando que os complexos de jogo pouco abordados na literatura, por terem baixa ocorrência, devem ser considerados importantes no treinamento de alto rendimento.</p>Pedro Henrique Cavalcante VieiraAugusto Faria de Paula SantanaJoão Felipe Lopes BernardesJoão Victor Assis de SouzaGustavo De Conti Teixeira Costa
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2024-08-022024-08-02e17521e1752110.51283/rc.28.e17521EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE NA REVISTA CORPOCONSCIÊNCIA
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<p>Este artigo examina a representação de diversidade na educação física, analisando a produção acadêmica da revista Corpoconsciência, focada em gênero/sexualidade, raça/etnia e deficiência. Os resultados indicam uma cobertura significativa dos temas, com 26 artigos sobre gênero/sexualidade, destacando-se como a temática mais explorada. Raça/etnia segue com 15 artigos, e deficiência com 7, sugerindo que esta última ainda é uma área emergente dentro do campo. O periódico é elogiado por promover discussões que desafiam o entendimento biológico tradicional do corpo, contribuindo para uma perspectiva que discuta os marcadores sociais da diferença na educação física. Apesar dos avanços, o estudo aponta para a necessidade de desenvolver abordagens mais robustas que integrem métodos quantitativos para uma análise mais profunda das interseções entre corpo, cultura e sociedade. Este levantamento destaca o papel vital da revista em fomentar a diversidade nas discussões acadêmicas e reforça a necessidade de estudos a partir de outros temas, a exemplo da interseccionalidade.</p>Viviane Teixeira SilveiraVitor Hugo Marani
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2024-08-022024-08-02e17976e1797610.51283/rc.28.e17976INTERSECCIONALIDADE E JUSTIÇA CURRICULAR
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<p>Objetivamos apresentar princípios da interseccionalidade presentes na prática político-pedagógica de professores(as) de Educação Física do Ensino Médio integrado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de campo e do tipo descritiva. O instrumento utilizado para a produção das informações foi uma entrevista semiestrutura realizada com 11 professores(as) de Educação Física dos Institutos Federais de diferentes regiões brasileiras. O material empírico foi submetido a análise temática. Os resultados foram divididos em dois temas: compreendendo as realidades opressoras a partir da Educação Física escolar: a interseccionalidade como práxis crítica; e intersecções de gênero, raça, classe social e deficiência na práxis dos(as) professores(as) de Educação Física nos Institutos Federais. Evidenciamos que os(as) docentes atuam de forma crítica e politizada para que o processo inclusivo possa acontecer na escola, e que direta ou indiretamente discutem os marcadores socioculturais que atravessam as práticas corporais de forma unificada, trazendo princípios da interseccionalidade imersos em sua práxis.</p>Luan Gonçalves JucáAndré Luis do Nascimento Mont AlverneDaniel Teixeira Maldonado
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2024-08-022024-08-02e16995e1699510.51283/rc.28.e16995ESPORTES E DIVERSIDADE
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<p>Este texto busca refletir acerca da criação de equipes de voleibol LGBT no Rio Grande do Sul e seus desdobramentos dentro e fora de quadra, além de caracterizar e problematizar seu contexto a partir dos jogos, tensionando seus limites e possibilidades sociais e esportivas. O percurso metodológico compreendeu a inserção nos cenários dos jogos e entrevista ao coordenador da Superliga de Vôlei LGBT do Rio Grande do Sul e a atletas de equipes. Apesar das dificuldades enfrentadas, compreendemos o ineditismo das articulações entre gênero e sexualidade no voleibol, sua relevância e crescimento no âmbito esportivo, educacional e social, dentro e fora das quadras.</p>Gustavo de Oliveira DuarteLorenzo Iop LaportaMarlon Crestani Garcia
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2024-08-022024-08-02e17552e1755210.51283/rc.28.e17552RUMOS DA PESQUISA BRASILEIRA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A INTERSECCIONALIDADE
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<p>A interseccionalidade é uma das ferramentas teórico-metodológicas possíveis para entender as múltiplas opressões. Pensar a convergência da interseccionalidade, educação e mais especificamente a Educação Física é de fato importante, visto que no ambiente escolar nos deparamos frequentemente com desigualdades e preconceitos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é mapear os estudos sobre a Educação Física escolar e a interseccionalidade em periódicos nacionais e dissertações elaboradas no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF) entre os anos de 2013 e 2023. Os resultados apontam para uma variedade de trabalhos que tratam de classe, raça e gênero, alguns deles sem utilizar o termo interseccionalidade, porém são poucos os estudos que propõem uma abordagem interseccional para esses marcadores. A apropriação da categoria interseccionalidade como um recurso analítico pode contribuir para uma atuação profissional comprometida com o reconhecimento das diferenças.</p>Suelen Gonçalves de Oliveira CortesMateus Camargo Pereira
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2024-08-022024-08-02e17944e1794410.51283/rc.28.e17944CORPOS TRANS EM MOVIMENTO
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<p>Os corpos trans são existências assiduamente afetadas simbólica e fisicamente por serem e circularem. O objetivo desta pesquisa é entender como as práticas corporais afetam a vida de transgêneros. Entre os métodos do estudo, estão a pesquisa bibliográfica sobre identidade, gênero, sexo, práticas corporais e qualidade de vida; as entrevistas semiestruturadas; e a Análise de Conteúdo para a interpretação das narrativas levantadas pelas entrevistas. O trabalho apresenta um levantamento sobre a participação de pessoas trans em diferentes espaços pagos de práticas corporais de Goiânia. Os relatos das pessoas entrevistadas provocam reflexões sobre a necessidade que esses corpos possuem de se manterem vivas/os, uma vez que a hormonoterapia afeta a estabilidade de seus organismos, bem como pelo fato de se sentirem bem tanto física quanto mentalmente. As práticas corporais se consolidam como alternativas que possibilitam às pessoas trans o bem-estar físico, mental e uma melhor qualidade de vida.</p>Lucas Afonso de SouzaTatiane Calve
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2024-08-022024-08-02e17969e1796910.51283/rc.28.e17969ABORDAGENS DO TERMO DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA
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<p>A diversidade é um tema que tem sido objeto de estudo e debate em uma variedade de contextos acadêmicos, incluindo a área da Educação Física. O propósito deste estudo é analisar, sistematicamente, a literatura da última década relacionada com estudos empíricos sobre a diversidade na Educação Física, para identificar as principais abordagens, assim como conhecer as tendências e as lacunas a respeito. A metodologia utilizada para a busca e seleção de estudos é baseada na declaração PRISMA, recorrendo a bases de dados como SciELO, Portal de Periódicos da Capes e Web of Science, obtendo 18 artigos que atendem aos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Os resultados destacaram cinco categorias sobre a temática: diversidade cultural, diversidade corporal, diversidade étnico-racial, diversidade e inclusão de pessoas com deficiência e diversidade de gênero. A inclusão social de populações marginalizadas e a aceitação das diferenças são temas centrais, com ênfase na formação docente adequada para lidar com tais questões. Se evidencia a necessidade de uma abordagem pedagógica inclusiva e crítica para promover a equidade e combater preconceitos na educação e na Educação Física.</p>Camila da Costa Oliveira OdonTadeu João Ribeiro Baptista
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2024-08-022024-08-02e17947e1794710.51283/rc.28.e17947PRECISAMOS FALAR SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE
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<p>A presente pesquisa, que se caracteriza como um estudo de caso de abordagem qualitativa e com metodologia mista, tem como objetivo investigar como as questões de gênero e sexualidade se manifestam e são tratadas (ou não) nas aulas do componente curricular Educação Física em turmas do 9º ano de uma escola municipal de Estância-SE. Para tal, foram realizadas observações das aulas, entrevista com o professor de Educação Física responsável pelas turmas participantes da pesquisa e aplicação de questionário com os(as) alunos(as). Os resultados apontam que, apesar de, no campo dos discursos, os rótulos e estereótipos de gênero e sexualidade associados às práticas corporais estejam sendo desconstruídos ou pouco reproduzidos, nas práticas cotidianas eles ainda se fazem presentes. Tal constatação demonstra a necessidade de uma constante intervenção pedagógica e debates sobre essas temáticas na Educação Física escolar. No entanto, o que ainda predomina é o silenciamento e o “faz de conta que não vi” frente a situações que tensionem tais categorias.</p>Cristiano MezzarobaBeatriz Barreto e Silva
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2024-08-022024-08-02e17939e1793910.51283/rc.28.e17939PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS ENTRE HOMENS E MULHERES NO VIGITEL 2021 E 2022
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<p>O machismo é uma construção social, entendido como um sistema de dominação, ao qual impõeposições sociais tanto para homens quanto para mulheres, além de reforçar a desigualdade entre gêneros. Essas posições sociais podem interferir na prática de atividade física em diferentes situações, como no tempo livre, no trabalho e afazeres domésticos. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a distribuição da prática de atividades físicas, entre homens e mulheres, a partir dos dados coletados no Sistema Vigitel 2021 e 2022. Foram coletados dados referentes à prática de atividades físicas nos domínios do tempo livre, ocupacional e doméstica, bem como, sobre o sexo dos participantes (n= 23.634). Os dados coletados possibilitaram observar comportamentos diferentes nos três domínios investigados, aos quais as mulheres estão mais vulneráveis para realizarem atividades físicas no tempo livre, ao mesmo tempo em que realizam mais atividades físicas domésticas, característico de uma sociedade machista.</p>Gisele de Oliveira Ribeiro dos SantosMatheus Henrique dos SantosAlexandre Palma
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2024-08-022024-08-02e17876e1787610.51283/rc.28.e17876MOTIVOS, DESAFIOS E DESMOTIVAÇÕES
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<p>Este estudo analisou os motivos de interesse pela prática do rugby, os desafios e as desmotivações ao longo da trajetória esportiva de mulheres atletas da Seleção Brasileira de Rugby. Foram entrevistadas 10 atletas e ex-atletas mulheres cisgênero de Rugby Sevens, utilizando um roteiro semi-estruturado. As entrevistas foram analisadas por meio de análise de conteúdo. Como resultado, verificou-se que as atletas iniciaram sua participação no rugby por meio do convite de amigos/as e familiares, atraídas pelos valores e características de jogo. Dificuldades financeiras, lesões, problemas com o técnico, preconceito de gênero e gestão do tempo entre treino e estudos foram apontados como fatores desmotivantes. Concluiu-se que a apesar das situações negativas vivenciadas pelas atletas durante a trajetória esportiva, os pontos positivos e os motivos pelos quais iniciaram na modalidade foram capazes de superarem os desafios e as manterem na prática do rugby.</p>Giovanna MouraVanessa AndradeFernando Augusto Starepravo
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2024-08-022024-08-02e17978e1797810.51283/rc.28.e17978FUTEBOL JOGADO POR MULHERES NO URUGUAI
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<p>Através do aumento gradativo da participação das mulheres no futebol uruguaio, começou-se a tomar forma uma disputa por um espaço próprio que as representasse, dando início a um processo de reivindicações por condições dignas e direitos como trabalhadoras-futebolistas, que teve como fato relevante a iniciativa de uma das instituições esportivas mais reconhecidas do país, o Club Nacional de Football, como responsável pela criação de um plano de profissionalização do futebol praticado por mulheres. O objetivo geral desta investigação foi compreender as diferentes perspectivas políticas daqueles que participam no futebol feminino e que apoiam o discurso da profissionalização, de modo a analisar que tipo de lógicas se pretendem reproduzir com este processo. Para tal, foi realizada uma investigação durante o período de 2018 a 2024, através da observação mediática, de entrevistas a jogadoras de futebol, à Organização de Futebolistas Femininas do Uruguai e à Associação Uruguaia de Futebol, com um enquadramento teórico que procurou entrelaçar os estudos sociais e culturais sobre o desporto com a perspectiva de gênero.</p>Bruno Mora PereyraGabriela Scabino Cabrera
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2024-08-022024-08-02e17996e1799610.51283/rc.28.e17996DIFERENÇA E EROTISMO EM EXPERIÊNCIAS DE MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO FÍSICA
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<p>Este artigo explora questões afins às relações de saber-poder que sustentam a dinâmica de produção dos marcadores de diferenciação social. Ao incursionar por literatura que trata dos dispositivos de saber-poder e diferenciação, o artigo explora situações que focalizam os marcadores gênero e sexualidade, problematizando seus atravessamentos na Educação Física. A análise proposta sinaliza efeitos da dinâmica de produção das diferenças nos modos de experienciação dos corpos e dos movimentos em meio a práticas de competência da Educação Física, bem como o erotismo como ferramenta para abordar essa dinâmica. Com isso, o estudo visa estimular reflexões voltadas à problematização das ações interventivas que se propõem a questionar os marcadores de diferença na Educação Física, argumentando pela atenção ao não reforço do padrão de poder que questionam e à articulação com especificidades das práticas pelas quais intervém.</p>João Paulo Marques
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2024-08-022024-08-02e17994e1799410.51283/rc.28.e17994INCLUSÃO, INTERSECCIONALIDADE E MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA
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<p>Neste artigo objetivamos mapear as produções que articulam inclusão, interseccionalidade e marcadores sociais da diferença e quais ênfases apresentam, especialmente na área da Educação Física, porém nos permitimos olhar também para quais outras áreas tem se preocupado com essas relações em suas pesquisas. As buscas foram feitas no Scielo por congregar artigos de diferentes revistas em circulação, propondo assim, um Estado do Conhecimento (Santos,<em> et al.</em>, 2020) ao optarmos por uma análise detalhada em um setor de publicações. De 46 produções encontradas, diversos marcadores sociais da diferença aparecem em interseção, mas sobretudo, notamos ênfases em gênero, raça e classe e pouca presença das questões vinculadas à deficiência. Na Educação Física essa discussão tem crescido nos últimos anos, mas ainda é pequena. Essas produções, apesar de pouco para um recorte de 10 anos em uma base de dados, representam um número importante por demonstrar preocupação com um tema candente socialmente.</p>Michele Pereira de Souza FonsecaMaria Luíza Mendes SantosSamara SilvaMonique Corte
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2024-08-022024-08-02e17990e1799010.51283/rc.28.e17990DANÇAS REGIONAIS BRASILEIRAS NA ESCOLA
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<p>O estudo das danças regionais brasileiras na escola tem potencial para integrar diversos saberes, mas frequentemente é negligenciado ou abordado de forma reducionista. Procurando superar essas limitações, o artigo teve como objetivo desenvolver e analisar uma sequência didática de 18 aulas sobre danças regionais brasileiras, inseridas em uma disciplina eletiva para os anos finais do ensino fundamental. Para isso, foi utilizada uma Intervenção Pedagógica com 37 alunos(as) matriculados(as) na disciplina “Dança Brasil”, em uma escola estadual do interior de São Paulo. Para a coleta de dados, foram utilizados registros em diário de bordo, analisados por meio do desenvolvimento de categorias de codificação, resultando nas seguintes categorias: A) Aspectos culturais; B) Aspectos relacionados às atitudes; C) Aprendizagens propiciadas. Os resultados revelaram que a dança pode ser um elo entre cultura e educação, proporcionando compreensões mais amplas de nossas raízes culturais. Apesar dos desafios enfrentados, os(as) alunos(as) experimentaram um desenvolvimento significativo.</p>Carlos Eduardo NevesFábio Ricardo Mizuno Lemos
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2024-08-022024-08-02e17963e1796310.51283/rc.28.e17963“É UM CLÁSSICO NÉ, AS MENINAS PEDINDO CORDA”
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<p>Neste trabalho problematizo atos performativos de gênero nos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPOA). Metodologicamente trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como instrumentos de pesquisa entrevistas semiestruturadas realizadas com professoras. A partir disso, foi possível compreender que nas aulas de educação física há naturalidade na suposta diferença como meninas e meninos brincam, bem como nas diferenças no modo como participam das aulas. Nesse contexto, provoca estranheza quando alguma criança rompe com as fronteiras binárias de gênero. Ademais, insultos e falta de reconhecimento destas crianças buscam manter a ordem discursiva vigente no currículo, a ordem heterossexual.</p>Amanda Dória de Assis
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2024-08-022024-08-02e17975e1797510.51283/rc.28.e17975CAPOEIRA E INTERSECCIONALIDADE
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<p>O artigo em tela buscou analisar os desafios nos percursos formativos de mestras de capoeira do Brasil sob uma ótica interseccional. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, que lançou mão da aplicação de um questionário misto para o levantamento das informações. Participaram da investigação 109 mestras de capoeira, nascidas entre 1956 a 1987, nas distintas regiões geográficas do Brasil. Para a análise das informações, utilizamos o <em>software Iramuteq</em>, que nos auxiliou na elaboração e representação da nuvem de palavras e na análise de similitude. Os resultados do estudo evidenciaram a frequência dos termos “capoeira”, “mulher”, “não”, “desafio”, “mestre”, “trabalho”, “homem” e “preconceito” na nuvem de palavras. Na análise de similitude, os termos centrais “capoeira”, “mulher”, “desafio” e “mestre” se conectaram a distintas palavras periféricas, que refletem as estruturas do patriarcado. Conclui-se que as trajetórias formativas das mestras de capoeira foram marcadas por desigualdades de gênero, de forma recorrente, e por desigualdades de raça, de forma ascendente.</p>Abia Lima de FrançaAugusto Cesar Rios Leiro
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2024-08-022024-08-02e17889e1788910.51283/rc.28.e17889PERCEPÇÕES ESTUDANTIS ACERCA DA PARTICIPAÇÃO FEMININA EM PRÁTICAS ESPORTIVAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
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<p>Este estudo investigou a percepção de estudantes de uma escola pública do Ceará sobre a participação feminina nas aulas de Educação Física, com foco nas relações de gênero. A metodologia se pautou na abordagem qualitativa descritiva, com a aplicação de questionário <em>on-line</em> para estudantes do Ensino Médio como instrumento de pesquisa. Os resultados destacam desafios na garantia da equidade de gênero, evidenciando a hegemonia masculina e estereótipos de gênero arraigados. Como possibilidades, foram destacadas intervenções como torneios mistos, os quais se mostraram promissores para promover a inclusão das meninas. Conclui-se que a promoção da participação feminina nas atividades esportivas requer estratégias contínuas de desconstrução de estereótipos de gênero e empoderamento das mulheres. Essas ações são fundamentais não apenas para a igualdade de oportunidades, mas também para o desenvolvimento integral dos estudantes e a construção de uma cultura escolar mais justa e inclusiva.</p>Dirlene Almeida FerreiraMaria Eleni Henrique da SilvaÍtala Almeida Timóteo
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2024-08-022024-08-02e17274e1727410.51283/rc.28.e17274