O PROCESSO DE APRESENTAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES AOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DE MATO GROSSO NA CIDADE DE SINOP (MT).
DOI:

Palavras-chave:
Currículo, Formação Continuada, Formação na EscolaResumo
Este artigo tem como objetivo de discutir como o currículo prescrito pelas Orientações Curriculares para o Estado de Mato Grosso foi apresentado aos professores de Matemática da rede estadual da Educação Básica da cidade de Sinop (MT). Para isso, apresenta-se uma breve revisão sobre currículo e formação continuada. Posteriormente, adotando uma perspectiva de pesquisa qualitativa, baseada em documentos e entrevistas do tipo Grupo Focal, com três grupos de professores – formadores, gestores e professores –, evidencia-se que a ausência de participação dos professores nas discussões das orientações curriculares, bem como as limitações dos formadores e da dinâmica formativa adotada, acentuam o distanciamento entre teoria e prática na formação continuada, contribuindo para que os professores se vejam como receptores da proposta curricular e solitários para enfrentar as dificuldades de implementação das prescrições do referido currículo em sala de aula.Downloads
Referências
BEAUCHAMP, G. A. Currículum Theory. 4ª edição. Itasca: F. E. Peacock Publeshers Inc, 1981.
CANDAU, V.M.C. Formação continuada de professores: tendências atuais. In: REALI, A.M.M.R; MIZUKAMI, M.G.N. (orgs). Formação de professores: tendências atuais. São Carlos: EdUFSCar, 1996.
CORAZZA, Sandra Mara. Currículos alternativos/oficiais: o (s) risco (s) do hibridismo. Revista Brasileira de Educação, n. 17, 2001.
CUNHA, R. B. PRADO, G. V. T. Sobre importâncias: a coordenação e a co-formação na escola. In: O coordenador pedagógico e os desafios da educação. São Paulo: Loyola, 2008.
DIAS, H. N; ANDRÉ, M. A incorporação dos saberes docentes na formação de professores. Revista Internacional de Formação de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 1, n.3, p. 194-206, 2016.
FORMADORES, Grupo Focal. Entrevista I. [mai. 2015]. Entrevistador: Autor [Omitido para avaliação às cegas]. Sinop (MT), 2015. 1 arquivo .mts (79 min.).
GATTI, B. A. Formação de Professores: condições e problemas atuais. Revista Internacional de Formação de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 1, n.2, p. 161-171, 2016.
GARNICA, A. V. M. História oral e educação matemática. In: BORBA, M. C.; ARAUJO, J. L. (Org.). Pesquisa qualitativa em educação matemática. 2ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
GESTORES, Grupo Focal. Entrevista II. [mai. 2015]. Entrevistador: Autor [Omitido para avaliação às cegas]. Sinop (MT), 2015. 1 arquivo .mts (59 min.).
GONDIM, S. M. G. Grupos Focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 12, n. 24, p. 149-161, 2003.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez, 2000.
IMBERNÓN, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009.
LEITE, C. O currículo e o exercício profissional docente face aos desafios sociais desta transição de século. In: FERRAÇO, C.E. Cotidiano escolar, formação de professores(as) e currículo. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano. Educação & Realidade, Porto Alegre, Ahead of print , 2015.
MATO GROSSO. Lei nº 8.405/2005. Dispõe sobre a estrutura administrativa e pedagógica dos Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica do Estado de Mato Grosso e dá outras providências. Diário Oficial do Estado de Mato Grosso. 27 dez. 2005.
MATO GROSSO. Orientações curriculares: concepções para a Educação Básica. SEDUC/MT. Cuiabá: Defanti, 2010a.
MATO GROSSO. Orientações curriculares: área de Ciências da Natureza e Matemática: Educação Básica. SEDUC/MT. Cuiabá: Defanti, 2010b.
MATO GROSSO. CONEC – Base da Conferência Estadual Ciclos de Formação Humana. SEDUC/MT. Cuiabá, 2012.
MATO GROSSO. Sala de Educador: orientativo 2015. SUFP/SEDUC/MT. Cuiabá, 2015.
MIZUKAMI, M. G. N.; et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCar, 2002.
PROFESSORES, Grupo Focal. Entrevistas III e IV. [mai. 2015]. Entrevistador: Autor [Omitido para avaliação às cegas]. Sinop (MT), 2015. 2 arquivos .mp3 (31 min. e 27 min.).
RESSEL, L. B. et al. O uso do Grupo Focal em pesquisa qualitativa. Texto & Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 4, p. 779-786, out. 2008.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Tradução de: Ernani F. da Fonseca Rosa. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2000. 352 p.
SILVA, M. A da. Práticas sociais híbridas: contribuições para os estudos curriculares em Educação Matemática. Horizontes, v. 30, n. 2, 2012.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.