A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS
DOI:
10.26571/reamec.v9i2.12788Palavras-chave:
Avaliação, Ensino Profissional, Educação, Jovens e AdultosResumo
Apresenta-se neste artigo alguns dos resultados da dissertação defendida em março do ano de 2011 na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola, em Seropédica-RJ. O trabalho teve como título A avaliação do Processo/Ensino Aprendizagem no PROEJA do Instituto Federal do Tocantins Campus Araguatins. Buscou-se analisar a prática avaliativa dos professores do curso PROEJA – Agroindústria no Campus Araguatins, do Instituto Federal do Tocantins. Logo, entende-se que à medida que há mudança nos programas educacionais, deve-se discutir sobre a avaliação. Discutir tal abordagem do ensino e aprendizagem é repensar a educação. A pesquisa teve abordagem qualitativa e envolveu a participação de 15 professores colaboradores que ministraram aula no ano de 2009 no curso Técnico em Agroindústria do Campus Araguatins, do IFTO. Utilizou-se um questionário semiestruturado envolvendo questões desde a concepção de avaliação dos docentes à definição de preferência de instrumentos avaliativos usados pelos mesmos em sala de aula. O presente estudo, apresentará os resultados referentes aos instrumentos de avaliação escolhidos pelos docentes, os quais têm como preferência a prova escrita, e a análise dos professores sobre a estrutura de avaliação proposta pela instituição, que entre outras regras, utiliza-se da Semana de prova. Se avaliar o aluno tido como regular que estuda em período diurno e não trabalha apresenta suas dificuldades, como avaliar o jovem ou adulto, em sua maioria trabalhador, em um curso de educação profissionalizante?
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
BRASIL, Congresso Nacional de Educação. Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília DF: D.O.U. de 22/12/1996.
______. Decreto nº 5.478 de 24 de junho de 2005. Institui no âmbito das instituições federais de educação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Brasília: 2005a.
______. Documento - base PROEJA, de 25 de janeiro de 2005. 2ª Ed. Brasília: MEC/SETEC, 2005b.
______. Presidente da República. Lei 11. 741 de 16 de julho de 2008: Altera dispositivos da Lei 9394/96 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica: O Presidente, 2008.
DARSIE, Marta Maria Pontin (org.) A avaliação no trabalho docente: concepções e práticas em Educação Matemática. Cuiabá: EdUFMT/FAPEMAT, 2010.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, & RAMOS, Marise. A política de educação profissional no governo Lula: um percurso histórico controvertido. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, nº. 92, pp.1087-1113, especial - out. 2005.
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José Eustáquio. Educação de Jovens e Adultos - teoria, prática e proposta. 10 ed. São Paulo - Cortez, Instituto Paulo Freire, 2008. (Guia da escola cidadã, v.5).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 22 ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.
________. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 35 ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
KUENZER, Acácia. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. São Paulo: Cortez, 2007.
LISITA, Verbena Moreira S. de S. & SOUSA, Luciana Freire E. C. P. Sousa (org). Políticas educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP& A, 2003.
LOPES, Kênya Maria Vieira. Avaliação do Processo Ensino/Aprendizagem no PROEJA do Instituto Federal do Tocantins Campus Araguatins. 2011. 90 f. Dissertação. (Mestrado em Educação Agrícola). Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2011. Disponível em: http://cursos.ufrrj.br/posgraduacao/ppgea/files/2015/08/Kenya-Maria-Vieira-Lopes.pdf. Acesso em: 14. fev. 2019.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
MANFREDI, Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. São Paulo: Autores Associados, 1998.
SOUSA, Clarilza Prado de. (org). Avaliação do rendimento escolar. 13ª Ed. Campinas: Papirus, 2005.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 16 ª ed. São Paulo: Libertad 2006.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Kênya Maria Vieira Lopes, Nádia Maria Pereira de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.