PERCEPÇÃO AMBIENTAL E MAPAS MENTAIS: UM DIAGNÓSTICO DOS ALUNOS ACERCA DO ECOSSISTEMA MANGUEZAL
DOI:
10.26571/2318-6674.a2017.v5.n2.p344-359.i5765Palavras-chave:
Percepção ambiental, Mapas mentais, Manguezal.Resumo
O objetivo do presente trabalho é analisar a importância dos mapas mentais na percepção ambiental de alunos do 6º ano do Ensino de Ciências, quanto ao ecossistema manguezal. Para tanto, foi solicitado aos alunos que representassem o manguezal através de desenhos (mapas mentais), no intuito de avaliar o nível de percepção ambiental e de que maneira o ecossistema manguezal é visto por esses discentes. A análise foi feita através de categorização temática, permitindo a sistematização e interpretação das informações contidas nas redações sobre os temas mais citados pelos alunos. Nos mapas mentais e redações constatou-se que a paisagem afeta o indivíduo e vice-versa, através de diversidades de interpretações positivas e negativas, com algumas visões distorcidas e depreciativas quanto ao ecossistema manguezal. Os resultados revelam a necessidade de se fazer uma abordagem mais integradora e sistêmica dos assuntos discutidos em sala de aula, revelando a urgência de rever os métodos e práticas empregados durante o processo de ensino.Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997. 128 p.
DEL RIO, V. Cidade da mente, cidade real: percepção e revitalização da área portuária do RJ. In: DEL RIO, V.; OLIVEIRA, L. Percepção ambiental: a experiência brasileira. São Paulo: Editora da UFSCar, 1996. p. 3-22.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. ampliada. São Paulo: Editora Hucitec Nupaub, 2008. 199 p.
FERREIRA, S. O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001. 224 p.
GRUBITS, S. A casa: cultura e sociedade na expressão do desenho infantil. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 8, p. 97-105, 2003.
HANAUER, F. Riscos e rabiscos: o desenho na educação infantil. Revista de Educação do Ideau, Rio Grande do Sul, v. 6, n. 13, p. 1-13, jan/jul. 2011.
KOZEL, S. Das imagens às linguagens do geográfico: Curitiba a “capital ecológica”. 2001. 310 f. Tese (Doutorado em Geografia)-Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
KOZEL, S.; GALVÃO, W. Representação e ensino de geografia: contribuições teórico-metodológicas. Ateliê Geográfico, v. 2, n. 3, p. 33-48, 2008.
MARANDOLA, J. A. M. S.; OLIVEIRA, L. Desenhos e mapas: representações e imagens do urbano. In: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA XI EGAL, 11., 2007, Bogotá. Anais... Bogotá: Universidade Nacional de Colômbia, mar. 2007. Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal11/Nuevastecnologias/Cartografiatematica/03.pdf>. Acesso em: 8 fev. 2015.
OLIVEIRA, N. A. S. A educação ambiental e a percepção fenomenológica, através de mapas mentais. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 16, p. 32-46, jan./jun. 2006.
SANTOS, C. O uso de desenhos no ensino fundamental: imagens e conceitos. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. (Org.). Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002. p. 195-206.
VYGOTSKY, L. S. Educacional psycology. St. Lucie Flórida: CRC Press, 1997. 416 p.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.