AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DE UM PRODUTO EDUCACIONAL BASEADA NO MOVIMENTO STEM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26571/reamec.v13.18565


Palavras-chave:

Educação Científica, MobFog, Movimento STEM, Produto Educacional

Resumo

Este artigo apresenta uma pesquisa qualitativa, de natureza aplicada e do tipo participante, vinculada ao mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Formação Docente para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (PPGSTEM) da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). A investigação foi orientada pela seguinte questão: “Como a construção e aplicação de um produto educacional embasado no movimento STEM pode contribuir para a promoção da educação científica entre docentes e estudantes do 4º e 5º ano do ensino fundamental?”. Os dados foram coletados por meio de perguntas abertas e fechadas e submetidos a análise de conteúdo. O objetivo principal consistiu na construção, aplicação e validação de um Produto Técnico Tecnológico junto a estudantes, o qual foi posteriormente apresentado a docentes da rede municipal de Eldorado do Sul (RS). O produto, fundamentado nas diretrizes da Mostra Brasileira de Foguetes, resultou na elaboração de um manual com orientações para montagem de bases e foguetes conforme os critérios do nível II do evento. Os resultados foram satisfatórios, culminando na conquista de três medalhas de ouro na edição nacional de 2023. Na etapa de avaliação, os professores participantes destacaram aspectos positivos que justificam a adoção do manual em suas práticas pedagógicas, evidenciando sua contribuição efetiva para a promoção da educação científica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Felipe de Carvalho César, Docente da Rede municipal de Eldorado do Sul, Membro GPEEC-Natureza, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

    Doutorando do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências (PPgECi - UFRGS); Mestre pelo Programa de Pós Graduação Profissional em Formação Docente para Ciência, Tecnologias, Engenharias e Matemática (PPGSTEM - UERGS); Especialista em Supervisão Educacional, Gestão e Tutoria EAD, Docência no Ensino Superior (Uniergs), C-10 (UFRGS) e Ciências da Natureza, Suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho (UFPI), Duplo Licenciado em Matemática e Ciências Naturais. Atualmente exerce atividades educacionais no município de Eldorado do Sul - RS, em regime efetivo desempenhando função gratificada junto a secretaria municipal de educação. Integrante do Grupo de Pesquisa GPEEC-Natureza desde 2021.

  • José Vicente Lima Robaina, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil

    Professor Adjunto do Campus Porto Alegre, Departamento de Ensino e Currículo (DEC), da Faculdade de Educação (FACED), do curso de Educação do Campo: Licenciatura em Ciências da Natureza, UFRGS. Professor do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, UFRGS. Professor do Programa de Pós-graduação em Docência em Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática - PPGSTEM da UERGS, campus Guaíba, Professor do Programa de Pós-Graduação Doutorado em Educação em Ciências e Matemática PPGECEM da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática REAMEC. Coordenador do Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação do Campo e Ciências da Natureza, certificado na CAPES e na UFRGS - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9254712785950587. Coordenador do Grupo de Pesquisa Educação Integral na Escola e na Sociedade: sujeitos, territórios, dimensões e interfaces, certificado na CAPES e na UFRGS - dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/925471285950587.Possui Pós Doutorado em Educação e Educação do Campo FACED/UFRGS (2017), Doutorado em Educação pela UNISINOS (2007), Mestrado em Educação pela UFRGS (1996), Especialização em Toxicologia Aplicada, PUCRS (1987), Especialização em Educação Química, UFRGS (1990), Graduação em Licenciatura Curta em Ciências, PUCRS (1982), Graduação em Licenciatura Plena em Química PUCRS (1985). Tem experiência na área de Ensino de Química, Ensino de Ciências e Educação do Campo, com ênfase em Materiais Didáticos e Alternativos para o ensino-aprendizagem, atuando nos seguintes temas: Formação de Professores, Clubes de Ciências, Educação em Ciências, Educação do Campo Ênfase Ciências da Natureza, Educação Ambiental, Educação em Química, Ensino-aprendizagem de Ciências e Química, PIBID e Prevenção de Drogas na Escola.

Referências

ANGELO, Luan Cicero da Silva. Aprendizagem significativa de conceitos de física integrado a participação na mostra brasileira de foguetes. Dissertação. MNPEF. UFPI. 2021. 114p.

ARAUJO, Thatiane Verni Lopes De. Implementação de um makerspace na perspectiva Stem em séries iniciais do ensino fundamental. Dissertação. UTFPR. Londrina/PR, 2019. 172p.

ARROYO, M.; SÁBADA, I. Metodología de la investigación social: técnicas innovadoras y sus aplicaciones. Madrid: Editorial Sínteses, 2012.

AUSUBEL, David Paul. Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Editora Plátano, 2003.

BAÇÃO, Maria Isabel Ferreira. A abordagem STEM em contexto de educação de infância: práticas e desafios de uma jovem educadora. Relatório de Mestrado. IPS. Escola Superior de Educação. Portugal. 2019. 119p.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BARDIN, Lawrence. Análise de conteúdo. São Paulo: Ed.70, 2016.

BASTOS, Alexandre Gatelli. Lançamento oblíquo de foguete a propulsão de água em uma sequência de ensino potencialmente significativa. Dissertação. MNPEF. UFRGS. Tramandaí/RS. 2020. 95p.

CACHAPUZ, Antonio et al. Importância da educação científica na sociedade atual: A necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005. p. 19-34.

CAMARGO, Debora Vanessa et al. Perfil dos estudos sobre alfabetização científica no Ensino Fundamental: uma pesquisa bibliográfica. XIII ENPEC, 2021. p. 9.

CARABETTA, Valter Júnior. Ensino de ciências da natureza e conceitos científicos. Revista Tópicos Educacionais, v. 28, n. 1, 2022. p. 241-257.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Reflexão sobre a prática e qualificação da formação inicial docente. Scielo, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/7cHdNVxJsGr94sdjHQQ4B5B/. Acesso em: 10 out. 2022.

CATARINO, G. F. de C.; REIS, J. C. de O. A pesquisa em ensino de ciências e a educação científica em tempos de pandemia: reflexões sobre a natureza da ciência e interdisciplinaridade. Ciência & Educação, Bauru/SP, v. 27, 2021.

CHALMERS, Alan. Francis. O que é ciência afinal? 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993.

CHASSOT, Attico Inacio. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 23, n. 22, p. 89-100, 2003.

DE SOUZA, Dominique Guimarães et al. A atuação do Pibid na preparação de alunos para participação em olimpíadas escolares. UFJF: EREBIO, 2015. 8p.

ENGLISH, Lyn. D. Advancing elementary and middle school STEM Education. International Journal of Science and Mathematics Education, v. 15, n. 1, p. 5-24, 2017.

FOUREZ, Gérard. Crise no ensino de Ciências? Investigações em ensino de Ciências, v. 8, n. 2, p. 109-123, 2003.

FREITAS, E. C. de; PRODANOV, C. C. Metodologia do trabalho científico: Métodos e técnicas de pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013.

FREITAS, Lessandro de. Educação pós pandemia: os impactos da COVID-19 sobre o processo de ensino e aprendizagem. EPEduc, Piauí, v. 06, n. 02, 2023.

GAROFALO, Débora. Como levar o STEM para a sala de aula. 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/18021/como-levar-o-steam-para-a-sala-de-aula. Acesso em: 2 set. 2019.

GUERRA, Elaine Linhares de Assis. Manual de pesquisa qualitativa. Belo Horizonte: Ânima Educação, 2014.

GURIDI, V.; CAZETTA, V. Alfabetização científica e cartográfica no ensino de ciências e geografia: polissemia do termo, processos de enculturação e suas implicações para o ensino. Revista Estudos Culturais, 1, p 1-16, 2014.

JUNIOR, Sergio Antonio Casagrande. Foguetes de garrafa pet: uma proposta experimental para trabalhar as leis de Newton no ensino médio. Dissertação. 2020. UNICENTRO, PR. 149p.

LEAL, Maycon Marcos et al. Oba e MobFog: atividades experimentais no ensino de física com lançamentos de foguetes. IV CONEDU. 2015.

LEITE, Carolina Silveira. As ciências da terra e do universo e suas possibilidades interdisciplinares: um estudo com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Dissertação. USP, 2019.

LIMA, Ana Gloria B. Bezerra de Sousa et al. Projeto vida: educação científica para estudantes do ensino fundamental anos iniciais. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 9, p. 16025-16035, 2019.

LIMA, G. da S.; GIORDAN, M. Da reformulação discursiva a uma práxis da cultura científica: reflexões sobre a divulgação científica. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 28, p. 375-392, 2021.

MACHADO, E. da S.; JÚNIOR, G. G. Interdisciplinaridade na investigação dos princípios do STEM_STEAM Education: definições, perspectivas, possibilidades e contribuições para o ensino de química. SciNat. 2019.

MENEZES, Pedro Henrique Dias, et al. Entre o lúdico e o didático: o que se aprende com brinquedos científicos. X ENPEC. Anais ABREPEC. Águas de Lindóia, SP, 2015.

MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. 2. ed. São Paulo: Centauro, 2006.

MOREIRA, Marco Antonio. Abandono da narrativa, ensino centrado no aluno e aprender a aprender criticamente. Ensino, Saúde e Ambiente, Niterói, v. 4, n. 1, p. 2-17, 2011.

MOREIRA, Marco Antonio. Al final, qué es aprendizaje significativo? Revista Qurriculum, La Laguna, n. 25, p. 29-56, 2012.

MOREIRA, Marco Antonio. Mapas conceituais e aprendizagem significativa. Cadernos da Aplicação, Porto Alegre, n. 11, p. 143-156, 1998.

MOURA, Angela Paula Brevilata. Desafios no início da carreira docente. UNISUL. Trabalho de Conclusão de Curso, Pedagogia. 2018.

NÉLIO, Thamiris Silva; HARDOIM, Edna Lopes. SEI e STEAM: nova proposta para ensino da dengue e seu vetor. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, v. 11, n. 1, p. e23059, 2023. https://doi.org/10.26571/reamec.v11i1.15436

PAVÃO, Antonio. Carlos. Ensinar ciências fazendo ciências: quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EDUFSCar, 2008.

PEREIRA, Bruno Francisco Melo et al. Uso da linguagem cinematográfica para promover a argumentação e enculturação científica. XIV ENPEC, 2019.

PIAGET. Jean. A epistemologia genética. 2. ed. SP: Ed Abril Cultural, 1983. p. 01-64.

PUGLIESE, Gustavo. STEM Education – um panorama e sua relação com a educação brasileira. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 1, 1 mar. 2020.

RIZZI, Márcia Maria da Rosa Sanches da Silva. O ensino de ciências na promoção da alfabetização científica no contexto da educação infantil: aproximações a partir da BNCC. Dissertação. UTFPR, 2021. 151p.

ROBAINA, José Vicente Lima et al. Fundamentos teóricos e metodológicos da pesquisa em educação em ciências. Curitiba, PR: Bagai, 2021.

SANTANA, Alexandre Baratta. Sequência didática: uso de mapas mentais e mapas conceituais no auxílio à aprendizagem significativa do conceito de velocidade média, com foco na alfabetização científica. Dissertação. UFC, 2019. 82p.

SANTOS, Marco Antonio dos et al. Aplicação da abordagem Stem integrada ao inglês voltada aos alunos da educação básica. Revista Docentes, v. 7, n. 19, p. 49-56, 2022.

SANTOS, P.; LEÃO, M.; CARAJÁS, G. Ensinar Física por meio do lançamento de foguete com materiais alternativos. Gnosis Carajás, v. 2, 2022.

SASSERON, L. H. Sobre ensinar ciências, investigação e nosso papel na sociedade. Ciência & Educação, Bauru, v. 25, n. 3, p. 563-567, set. 2019.

SASSERON, L. H.; MACHADO, V. F. Alfabetização científica na prática: inovando a forma de ensinar física. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017.

SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO; Anna Maria Pessoa de. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica. Revista Investigações em Ensino de Ciências, v. 16, p. 59-77, 2011.

SCHMITT, Camila da Silva; DOMINGUES, Maria José Carvalho de Souza. Estilos de aprendizagem: um estudo comparativo. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 21, n. 2, p. 361-385, jul. 2016.

SILVA, A. H.; FOSSÁ, M. I. T. Análise de conteúdo: exemplos de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualit@s. Revista Eletrônica, v. 17, 2015.

SILVA, Taise Helena de Sousa. A feira de ciências como instrumento para promoção da aprendizagem significativa no ensino de ciências. Dissertação. UFMA, 2019. 168p.

SILVA, Tamiris de Almeida et al. Ensino de ciências por investigação: contribuições da leitura para a alfabetização científica nos anos iniciais. ACTIO. Docência em Ciências, 2019. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/10526. Acesso em: 21 jul. 2023.

SILVA, V. R. da; LORENZETTI, L. A alfabetização científica nos anos iniciais: os indicadores evidenciados por meio de uma sequência didática. Educação e Pesquisa, v. 46, 2020.

SIQUEIRA, C. A. de; VALERIO, R. G. A importância da alfabetização científica. Revista Tópicos Educacionais, v. 25, n. 1, p. 93-102, 2019.

TEODOSIO, Lucas Freire et al. Ensino de ciências através da mostra brasileira de foguetes (MobFog). Caderno de Física da UEFS, 2022. 12p.

VARK-LEARN. Introdução ao VARK. Disponível em: https://vark-learn.com/introducao-ao-vark-2/. Acesso em: 14 out. 2022.

WALDROP, M. Mitchell et al. Why we are teaching science wrong, and how to make it right. Nature, v. 523, n. 7560, p. 272-274, 2015.

Downloads

Publicado

2025-09-30

Edição

v. 13 (2025): janeiro a dezembro de 2025 - Publicação Contínua

Seção

Educação em Ciências

Como Citar

CÉSAR, Felipe de Carvalho; ROBAINA, José Vicente Lima. AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA NO 4º E 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DE UM PRODUTO EDUCACIONAL BASEADA NO MOVIMENTO STEM. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, v. 13, p. e25035, 2025. DOI: 10.26571/reamec.v13.18565. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/18565. Acesso em: 5 dez. 2025.
Crossref
Scopus
Google Scholar
Europe PMC

Licença

Copyright (c) 2025 Felipe de Carvalho César, José Vicente Lima Robaina

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Política de Direitos autorais

Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).

Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.

Política de Acesso Aberto/Livre

Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo. 

Política de licenciamento - licença de uso

A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.