A EUGENIA NO DISCURSO DIDÁTICO E SEUS IMPACTOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
DOI:

Palavras-chave:
Ensino de Genética, Ensino de Evolução, Eugenia, Educação CríticaResumo
Com o desenvolvimento da ciência moderna, começou-se a busca de argumentos científicos que pudessem justificar a marginalização de determinados grupos na sociedade. Nesse contexto, surgem movimentos como a eugenia, cujo pensamento prega que o ser humano pode ser melhorado através de determinadas práticas, como a seleção artificial. Apesar de ter sido muito forte durante as primeiras décadas do século XX, ainda observamos reproduções do discurso eugenista na atualidade. Este trabalho busca compreender em que medida a abordagem crítica de discussões eugênicas nas aulas de ciências e biologia pode contribuir para a superação das tentativas de naturalizar preconceitos socioculturais. Realizamos uma pesquisa de caráter qualitativo, por meio da análise documental focada no discurso sobre uma visão sociocultural da genética e evolução de autores reconhecidos. Usamos, como fonte de dados, frases emitidas por esses autores em entrevistas, livros e artigos científicos. Posteriormente, essas frases foram classificadas em quatro categorias: determinismo genético, determinismo geográfico, higienismo e racismo científico. Os limites explicativos dessas frases foram trabalhados ao longo deste estudo, utilizando-se conceitos de genética e de evolução para contrapor as ideias eugenistas contidas nelas, trazendo o contexto cultural em que a frase foi emitida. Foi discutido o papel da educação crítica na área de ciências, bem como sua importância na quebra do ideal de ciência neutra positivista. Concluímos que trabalhar temáticas de eugenia em sala de aula é uma das formas de contextualizar o ensino e auxiliar na superação de preconceitos, de forma a transformar a realidade do educando, passo fundamental para o exercício de uma educação crítica.
Downloads
Referências
AIKENHEAD, G. S. Research into STS science education. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em ciências, v. 9, n. 1, 2011. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/4005. Acesso em: 21 mai. 2020.
ASONGU, S. A.; KODILA-TEDIKA, O. Is Poverty in the African DNA (Gene)? South African Journal Of Economics, v. 85, n. 4, p. 533-552, 7 jul. 2017. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/saje.12165.
BAPTISTA, G. C. S. Do cientificismo ao diálogo intercultural na formação do professor e ensino de ciências. Interações, v. 10, n. 31: NÚMERO ESPECIAL - Perspectivas recentes da educação científica, p. 28-53, 2014. https://doi.org/10.25755/int.6369. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/6369. Acesso em: 20 mai. 2020.
BARROS, J. A. Os conceitos na história: considerações sobre o anacronismo. Ler História. v. 71, p. 155-180, 2017. https://doi.org/10.4000/lerhistoria.2930.
BOLSANELLO, M. A. Darwinismo social, eugenia e racismo: sua repercussão na sociedade e na educação brasileira. Educar em Revista, Curitiba, v. 12, n. 12, p. 153-165, dez. 1996. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.166
BONFIM, D. D. S.; COSTA, P. C. F.; NASCIMENTO, W. J. do. A abordagem dos três momentos pedagógicos no estudo de velocidade escalar média. Experiências em Ensino de ciências, Cuiabá, v. 13, n. 1, p. 187-197, 2018. Disponível em: https://fisica.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/224. Acesso em: 03 nov. 2021.
BOMTEMPO, T. Doping Genético e Eugenia: Diálogos além do esporte. Revista Latinoamericana de Bioética. v. 16, n. 2, p. 82-101, 2016. ISSN: 1657-4702. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127046821006. Acesso em: 25 jul. 2021.
BOWLER, P. J. Evolution: The History of an Idea. University of California Press. 3ª ed., 2003.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências Humanas e Sociais. Cortez Editora. 4ª ed., 2000. Disponível em: http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2010-1/2SF/Claudio/5Pesquisas_em_Ciencias_Humanas_Sociais.pdf. Acesso em: 12 nov. 2023.
COWAN, R. S. Francis Galton's Statistical Ideas: The Influence of Eugenics. Isis, Chicago, v. 63, n. 4, p. 509-528, 1972. University of Chicago Press. http://dx.doi.org/10.1086/351000
CUNHA, E. da. Os Sertões. BN Digital. 1901. Disponível em: http://acervo.bndigital.bn.br/sophia/index.asp?codigo_sophia=676. Acesso em: 03 fev. 2024.
DEL CONT, V. Francis Galton: eugenia e hereditariedade. Sci. stud., São Paulo, v. 6, n. 2, p. 201-218, jun. 2008. Dispinível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662008000200004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 3 jun. 2019.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. P. Física. Cortez, São Paulo, 184 p., 2000.
FERNANDES, L. C.; LIMA, W. A. de. Desconstruindo o Preconceito Racial no Ensino Médio: o uso da educomunicação no ensino de biologia no IFPA - BELÉM. Revista Thema. v. 10, n. 1, p. 16-41, 2013. Disponível em: http://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/161/0 Acesso em: 3 jun. 2019.
GIOPPO, C. Eugenia: a higiene como estratégia de segregação. Educar em Revista [online]. n. 12, p. 167-180, 1996. Epub 06 Mar 2015. ISSN 1984-0411. https://doi.org/10.1590/0104-4060.167
GOULD, S. J.. A Falsa Medida do Homem. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
HAIR, N. L.; HANSON, J. L.; WOLFE, B. L.; POLLAK, S. D.. Association of Child Poverty, Brain Development, and Academic Achievement. Jama Pediatrics. v. 169, n. 9, p. 822, 2015. American Medical Association (AMA). http://dx.doi.org/10.1001/jamapediatrics.2015.1475.
HARMON, A. James Watson atrai críticas mundiais com falas sobre genética, raça e inteligência. Tradução de Paulo Migliacci, 2019. (título original: James Watson Had a Chance to Salvage His Reputation on Race. He Made Things Worse.) Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2019/01/james-watson-atrai-criticas-mundiais-com-falas-sobre-genetica-raca-e-inteligencia.shtml . Acesso em: 12 mai. 2019.
JOHNSON, S. B.; RIIS, J. L.; NOBLE, K. G.. State of the Art Review: poverty and the developing brain. Pediatrics. v. 137, n. 4, p. 1-16, 2016. American Academy of Pediatrics (AAP). http://dx.doi.org/10.1542/peds.2015-3075
LARSON, E. J. Evolution: the remarkable history of a scientific theory. Modern Library Chronicles book. 1ª ed., 2004.
LEE, J. J.; WEDOW, R.; OKBAY, A, et al. Gene discovery and polygenic prediction from a genome-wide association study of educational attainment in 1.1 million individuals. Nature Genetics. v. 50, n. 8, p. 1112-1121, 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/s41588-018-0147-3.
LEITE, M. Burrice é genética, arrisca James Watson. 2003. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u8580.shtml. Acesso em: 07 jul. 2019.
LOBATO, M. Urupês. São Paulo: Brasiliense, (Obras completas v. 1) 15 ed., 1969.
LONG, J. C.; KITTLES, R. A.. Human Genetic Diversity and the Nonexistence of Biological Races. Human Biology, v. 81, n. 5-6, p. 777-798, 2009. Human Biology (The International Journal of Population Biology and Genetics). http://dx.doi.org/10.3378/027.081.0621.
LOUREIRO, C. F. B.; LIMA, J. G. S. de. Educação ambiental e educação científica na perspectiva ciência, tecnologia e sociedade (CTS): pilares para uma educação crítica: Pilares para uma educação crítica. Ata Scientiae. v. 11, n. 1, p. 88-100, 2009. Disponível em: http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/acta/issue/view/6. Acesso em: 26 maio 2020.
MACIEL, M. E. de S. A eugenia no Brasil. Anos 90. v. 7, n. 11, p. 121-130, 1999. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. http://dx.doi.org/10.22456/1983-201x.6545.
MAIA, H. J. S.; SILVA, M. A. da. Educação e Sanitarismo no Brasil, um projeto eugenista realizado. Revista Latino-americana de História. v. 5, n. 15, p. 110-131, 2016. Disponível em: http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewArticle/693. Acesso em: 15 abr. 2020.
MARTINS, R. A. Ciência versus historiografia: os diferentes níveis discursivos nas obras sobre história da ciência. Em A.M.A. Goldfarb & M.H.R. Beltran (orgs.) Escrevendo a história da ciência: tendências, propostas e discussões historiográficas. 1ª. Edição. pp.115-147, 2004. São Paulo: EDUC/Livraria da Física/Fapesp.
MCGUE, M., ELKINS, I. IACONO, W.G. Genetic and environmental influences on adolescent substance use and abuse. Am. J. Med. Genet. v. 96, p. 671-677, 2000. https://doi.org/10.1002/1096-8628(20001009)96:5<671::AID-AJMG14>3.0.CO;2-W
MORAES, P. O Jeca e a Cozinheira: Raça e racismo em Monteiro Lobato. Revista de Sociologia e Política, n 8, p. 99-112, 1997. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39322/24141. Acesso em: 27 abr. 2020.
MURRAY, C. Cientista político americano diz que a elevada proporção de negros no País reduz o índice de inteligência nacional. Entrevista concedida a Rodrigo Cardoso e Daniela Mendes. Revista ISTOÉ, n. 2032, 2008. Disponível em: https://istoe.com.br/3365_MISCIGENACAO+DIMINUI+O+QI+DOS+BRASILEIROS/. Acesso em: 20 jun. 2019.
NYARADI A, Li J, HICKLING S, FOSTER J, Oddy WH. The role of nutrition in children's neurocognitive development, from pregnancy through childhood. Front Hum Neurosci. v. 7, p. 1-16, 2013. http://doi.org/10.3389/fnhum.2013.00097.
PEELE, S. The implications and limitations of genetic models of alcoholism and other addictions. Journal of Studies on Alcohol, v. 47, n. 1, p. 63–73, 1986. https://doi.org/10.15288/jsa.1986.47.63.
PENA, S. D. J., CARVALHO-SILVA, D. R., ALVES-SILVA, J., PRADO, V. F. e SANTOS, F. R. Retrato molecular do Brasil. Ciência Hoje, v. 159, p16-25, 2000.
PIMENTEL, A. O Método Da Análise Documental: Seu Uso Numa Pesquisa Historiográfica. Cadernos de Pesquisa, v. 114, p. 179-195, 2001. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/issue/view/41. Acesso em: 03 nov. 2024.
PLOMIN, R.; VON STUMM, S. The new genetics of intelligence. Nature Reviews Genetics. v. 19, n. 3, p. 148-159, 8 jan. 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/nrg.2017.104.
PROCHAZKA, L. de S.; FRANZOLIN, F.. A genética humana nos livros didáticos brasileiros e o determinismo genético. Ciência & Educação. v. 24, n. 1, p. 111-124, 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1516-731320180010008
RAINE, A. A anatomia da violência: as raízes biológicas da criminalidade. Porto Alegre: Artmed, 2015. 412 p. Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=RFcfCgAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT4&dq=adrian+raine&ots=esm5UnR6Cd&sig=2_Ehg5gEXW-gFY37f0VyEf1ZTqw#v=onepage&q=adrian%20raine&f=false. Acesso em: 13 abr. 2020.
RAINE, A. "Falhamos porque nunca admitimos que fatores biológicos têm um papel no crime", defende professor de Criminologia. Entrevista concedida a Tulio Milman. Revista GZH. 2017. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2017/09/falhamos-porque-nunca-admitimos-que-fatores-biologicos-tem-um-papel-no-crime-defende-professor-de-criminologia-9901319.html. Acesso em: 13 abr. 2020.
RIBEIRO, R. W. Seca e Determinismo: a Gênese do Discurso do Semi-árido Nordestino. Anuário do Instituto de Geo ciências – Ufrj. v. 22, p. 60-91, 1999. ISSN: 0101-9759. Disponível em: http://www.anuario.igeo.ufrj.br/anuario_1999/anuario_1999_v22_sumario.htm. Acesso em: 27 abr. 2020.
ROAZZI, A.; SOUZA, B. C. de. Repensando a inteligência. Paidéia. 2002, v. 12, n. 23, p. 31-55, 2002. Epub 29 Jul 2009. ISSN 1982-4327. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2002000200004.
ROYAL, C. D. M.; DUNSTON, G. M. Changing the Paradigm from “Race” to Human Genome Variation. Nature Genetics, v. 36, p. 5-7, 2004. Disponível em: https://www.nature.com/articles/ng1454. Acesso em: 11 abr. 2020.
SANTOS, W. L. P. dos. Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Ciência & Ensino. v. 1, número especial, 2007. Disponível em: http://143.0.232.36:3537/ojs/index.php/cienciaeensino/issue/view/15. Acesso em: 13 maio 2020.
SILVA, A. F. da; FERREIRA, J. H.; VIERA, C. A. O ensino de ciências no ensino fundamental e médio: reflexões e perspectivas sobre a educação transformadora. Revista Exitus, v. 7, n. 2, p. 283, 2017. Universidade Federal do Oeste do Para. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S2237-94602017000200283&script=sci_abstract. Acesso em: 03 jun. 2021.
SILVA, A. B. da. Euclides da Cunha, Manoel Bomfim e a Complexidade do Século XX. Revista Cantareira, n. 26, p. 30-42, 2017. Disponível em: https://periodicos.uff.br/cantareira/issue/view/1507. Acesso em: 07 ago. 2021.
SILVA, A. G. A. da. A produção do conhecimento científico a respeito do negro. Anais V CONEDU. Realize Editora. 2018. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/46107. Acesso em: 20 jul. 2020.
SOUZA, V. S. de. A política biológica como projeto: “eugenia negativa” e a construção da nacionalidade na trajetória de Renato Kehl (1917-1932). 2006. 220 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de História, Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz, Rio de Janeiro, 2006. Cap. 1. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6134. Acesso em: 19 set. 2019.
SUTERMEISTER, P. Darwin contra o determinismo geográfico: esboço da escassa herança darwiniana no pensamento geográfico. In: II Encontro Nacional de História do Pensamento Geográfico, p. 1-10, 2009. Disponível em: https://enhpgii.files.wordpress.com/2009/10/paul-sutermeister1.pdf. Acesso em: 12 jun. 2021.
SCHWAN, G.; DOS SANTOS, R.A. Pressupostos Freireanos, CTS e PLACTS no ensino de ciências: aproximações e distanciamentos. Revista da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática. v. 9, n. 3, p. e21084, 2021. https://doi.org/10.26571/reamec.v9i3.12803
TEIXEIRA, I. M.; SILVA, E. P. História da eugenia e ensino de genética. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces. v. 15, p. 63, 2017. Portal de Revistas PUC SP. http://dx.doi.org/10.23925/2178-2911.2017v15p63-80. ISSN 2178-2911
VERGATA, A. La. In the name of science: the conceptual and ideological background of Charles Richet’s eugenics. História, ciências, Saúde-Manguinhos. v. 25, n. 1, p. 125-144, 2018. ISSN 1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59702018000300008.
WALTERS D. The Heritability of Alcohol Abuse and Dependence: A Meta-analysis of Behavior Genetic Research, The American Journal of Drug and Alcohol Abuse, v. 28 n. 3, p. 557-584, 2002. https://doi.org/10.1081/ADA-120006742
WIDOM, C. S.; WILSON, H. W. Intergenerational Transmission of Violence. Violence And Mental Health. p. 27-45, 2014. Springer Netherlands. http://dx.doi.org/10.1007/978-94-017-8999-8_2.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Flávia Leite Monteiro, Antônio Fernando Gouvêa da Silva, Fernando de Faria Franco

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Direitos autorais
Os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos publicados na Revista REAMEC, atendendo às exigências da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, enquanto a revista utiliza um modelo de licenciamento que favorece a disseminação do trabalho, particularmente adotando a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0).
Os direitos autorais são mantidos pelos autores, os quais concedem à Revista REAMEC os direitos exclusivos de primeira publicação. Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicado neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em website pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico. Os editores da Revista têm o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Política de Acesso Aberto/Livre
Os manuscritos publicados na Revista REAMEC são acessíveis gratuitamente sob o modelo de Acesso Aberto, sem cobrança de taxas de submissão ou processamento de artigos dos autores (Article Processing Charges – APCs). A Revista utiliza Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) para assegurar ampla disseminação e reutilização do conteúdo.
Política de licenciamento - licença de uso
A Revista REAMEC utiliza a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0). Esta licença permite compartilhar, copiar, redistribuir o manuscrito em qualquer meio ou formato. Além disso, permite adaptar, remixar, transformar e construir sobre o material, desde que seja atribuído o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico.