ESTUDO FITOQUÍMICO DA MAMONA: USO DA TÉCNICA DO LABORATÓRIO ROTACIONAL ADAPTADO
DOI:
10.26571/reamec.v10i1.12916Palavras-chave:
Ricinus communis L., Laboratório Rotacional, Ensino HíbridoResumo
Este trabalho propõe uma adaptação à metodologia ativa chamada "Laboratório Rotacional" e suas práticas na educação básica (Ensino Híbrido). Partimos de um questionamento inicial dos alunos sobre a toxicidade da espécie vegetal Ricinus communis L., conhecida popularmente como mamona. Esse questionamento se constituiu num Tema Gerador de aprendizagem com o objetivo principal de identificar no pó das folhas da espécie vegetal, os princípios ativos responsáveis pela toxicidade e aprender a partir da abordagem experimental, conceitos de Química Orgânica. A fim de buscar resposta ao questionamento inicial, os alunos rotacionavam entre a sala de aula tradicional e os laboratórios de informática e de Ciências. Dessa forma, os alunos pesquisaram sobre a espécie e realizaram testes químicos para verificar a presença de constituintes químicos no pó das folhas. Ao se pensar no Laboratório Rotacional como uma prática, devemos considerar o papel fundamental da tecnologia, bem como a mudança de papel do professor que se torna o mediador do processo. Observou-se engajamento durante a execução das atividades, a autonomia, a criatividade, a motivação na participação das aulas e o aprender de forma colaborativa. Verificou-se que a metodologia ativa Laboratório Rotacional foi importante para a aprendizagem de conceitos químicos e permitiu que os alunos respondessem ao questionamento inicial sobre a toxicidade da espécie vegetal.
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