SAÚDE DOS ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
PREVALÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ASSOCIADA AOS FATORES EM DIFERENTES ÁREAS ACADÊMICAS
DOI:
10.51283/rc.v26i3.13089Palavras-chave:
Atividade Física, Estudantes, Ensino Superior, SaúdeResumo
Objetivou-se estimar a prevalência da atividade física em estudantes universitários e verificar a associação com os fatores sociodemográficos e acadêmicos e entre os distintos cursos de graduação de uma universidade catarinense. Desenvolveu-se um estudo transversal, com 650 estudantes. Foram utilizados um questionário de identificação das variáveis sociodemográficas e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ- versão longa). Foram considerados ativos os estudantes que praticavam 150 minutos por semana de atividade física moderada e/ou intensa. A análise estatística descritiva foi realizada para caracterização da amostra, e para as variáveis de associação foi empregado o teste Qui-quadrado e regressão logística binária, considerando o nível de significância de 95% (p<0,05). Os resultados indicaram que houve associação significativa entre o nível de atividade física geral com a variável tempo de estudo (p=0,004). Na associação dos domínios da atividade física, de modo individualizado com os cursos de graduação, houve associação nas dimensões do trabalho (p<0,001), deslocamento (p=0,036) e atividade física doméstica (p<0,001).
Referências
ALAHMAR, Ulysses e colaboradores. Fatores associados ao estresse percebido em universitários. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, v. 14, n. 85, p. 330-339, 2020.
AUTENRIETH, Christine S. e colaboradores. Association between domain sof physical activity and all-cause, cardiovascular and câncer mortality. Europen journal of epidemiology, v. 26, n. 2, p. 91-99, 2011.
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 5. ed. Florianópolis, SC: UFSC, 2005.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tarefas domésticas impõem carga de trabalho maior para mulheres. Brasília, DF: IBGE, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Aumento na prática de atividades físicas. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
BRITO, Bruno J. Q.; GORDIA, Alex P.; QUADROS, Teresa M. B. Estilo de vida de estudantes universitários: estudo de acompanhamento durante os dois primeiros anos do curso de graduação. Medicina, v. 49, n. 4, p. 293-302, 2016.
CASPERSEN, Carl J.; POWELL, Kenneth E.; CHRISTENSON, Gregory M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public health reports, v. 100, n. 2, p. 126, 1985.
CLAUMANN, Gaia Salvador e colaboradores. A qualidade de vida em acadêmicos ingressantes em cursos de educação física. Journal of physical education, v. 28, n. e2824, 2017.
CLAUMANN, Gaia Salvador; PEREIRA, Erico Felden; PELEGRINI, Andreia. Prática de caminhada, atividade física moderada e vigorosa e fatores associados em estudantes do primeiro ano de uma instituição de ensino superior. Motricidade, v. 10, n. 4, p. 16-26, 2014.
DEFORCHE, Benedict e colaboradores. Changes in weight, physicalactivity, sedentary behaviour and dietary intake during the transition to higher education: a prospectivestudy. International journal of behavioral nutrition and physical activity, v. 12, n. 16, 2015.
DEL DUCA, Giovani Firpo e colaboradores. Atividades físicas no lazer entre adultos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil: estudo populacional sobre as características das práticas e de seus praticantes. Ciências da saúde coletiva, v. 10, n. 11, p. 4595-604, 2014.
FARIA, José Henrique de; RAMOS, Cinthia Letícia. Tempo dedicado ao trabalho e tempo livre: os processos sócio-históricos de construção do tempo de trabalho. Revista de administração mackenzie, v. 15, n. 4, p. 47-74, 2014.
FOFONTES, Ana Cláudia Dias; VIANNA, Rodrigo Pinheiro Toledo. Prevalência e fatores associados ao baixo nível de atividade física entre estudantes universitários de uma universidade pública da região Nordeste-Brasil. Revista brasileira de epidemiologia, v. 12, n. 1, p. 20-29, 2009.
GASPAROTTO, Guilherme da Silva; CAMPOS, Wagner de. Alterações em fatores de risco cardiovascular entre estudantes durante o período de graduação. Revista brasileira ciências do movimento, v. 26, n. 1, p. 47-56, 2018.
HASKELL, William L. e colaboradores. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation, v. 116, n. 9, p. 1081, 2007.
HEATH, Gregory W. e colaboradores. Evidence-based intervention in physical activity: lessons from around the world. The lancet, v. 380, n. 9838, p. 272-281, 2012.
MATSUDO, Sandra e colaboradores. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista brasileira de atividade física e saúde, v. 6, n. 2, p. 5-18, 2001.
MELO, Alexandre Barroso e colaboradores. Nível de atividade física dos estudantes de graduação em educação física da Universidade Federal do Espírito Santo. Journal of physical education, v. 27, n. 1, e-2723, 2016.
DE MORAES, Augusto César Ferreira; GUERRA, Paulo Henrique; MENEZES, Paulo Rossi. The worldwide prevalence of insufficient physical activity in adolescents; a systematic review. Nutrición hospitalaria, v. 28, n. 3, p. 575-584, 2013.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 6. ed. Londrina, PR: Midiograf, 2013.
PARDINI, Renato e colaboradores. Validação do questionário internacional de nível de atividade física (IPAQ-versão 6): estudo piloto em adultos jovens brasileiros. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 9, n. 3, p. 45-51, 2001.
PITANGA, Francisco Godim e colaboradores. Prevalência e fatores sociodemográficos e ambientais associados à atividade física no tempo livre e no deslocamento em adultos. Motricidade, v. 10, n. 1, p. 3-13, 2014.
PITANGA, Francisco José Gondim e colaboradores. Atividade física no tempo livre, porém não atividade física no deslocamento, está associada com risco cardiovascular em participantes do ELSA-Brasil. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 110, n. 1, p. 36-43, 2018.
RANASINGHE, Chathuranga e colaboradores. Physical inactivity among physiotherapy undergraduates: exploring the knowledge-practice gap. BMC sports science, medicine and rehabilitation, v. 8, n. 1, p. 1-9, 2016.
RICOY, María Carmen; COUTO, Maria João V. S. As boas práticas com TIC e a utilidade atribuída pelos alunos recém-integrados na universidade. Educação e pesquisa, v. 40, n. 4, p. 897-912, 2014.
SALVE, Mariângela Gagliardi Caro. A prática da atividade física: estudo comparativo entre os alunos de graduação da UNICAMP (Brasil). Motricidade, v. 4, n. 3, p. 41-47, 2008.
SANTANA, Jaqueline de Oliveira; PEIXOTO, Sérgio Viana. Inatividade física e comportamentos adversos para a saúde entre professores universitários. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 23, n. 2, p. 103-108, 2017.
SILVA, Adenice de Omena; CAVALCANTE NETO, Jorge Lopes. Associação entre níveis de atividade física e transtorno mental comum em estudantes universitários. Motricidade, v. 10, n. 1, p. 49-59, 2014.
SILVA, Pedro; VAZ, Vasco; SILVA, Marcelo. Nível de atividade física no lazer e deslocamento e fatores associados em alunos de educação física em Coimbra-Portugal. Revista brasileira de atividade física & saúde, v. 20, n. 6, p. 559-559, 2015.
SILVA-LIMA, Silvia Bandeira e colaboradores. Comportamento sedentário e fatores associados em estudantes espanhóis e brasileiros. Revista brasileira de ciência e movimento. v. 26, n. 1; p. 116-123, 2018.
SMITH, Lindsey P.; NG, Shu Wen; POPKIN, Barry M. No time for the gym? Housework and other non-labor market time use patterns are associated with meeting physical activity recommendations among adults in full-time, sedentary jobs. Social science & medicine, v. 120, p. 126-134, 2014.
SOUSA, Thiago e colaboradores. Atividades físicas no lazer em diferentes intensidades e fatores associados em universitários. Revista brasileira de atividade física & saúde, v. 21, n. 4, p. 364-372, 2016.
TAKENAKA, Thaís Yumi e colaboradores. Incidência de inatividade física e fatores associados em estudantes universitários. Revista brasileira de ciência e movimento, v. 24, n. 4, p. 55-62, 2016.
TÜRKMEN, Mutlu e colaboradores. Determination of the relationship between physical activity levels and healthy lifestyle behaviors of university students. Australian journal of basic and applied sciences, v. 7, n. 10, p. 507-512, 2013.
TYRER, Peter. The behavior of academics under stress: a commentary on Blashfield and Reynolds. Journal of personality disorders, v. 26, n. 6, p. 835-837, 2012.
VARGAS, Leandro Martinez e colaboradores. Nível de atividade física de estudantes universitários com e sem distúrbio da imagem corporal. Pensar a prática, v. 19, n. 1, p. 169-181, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Corpoconsciência
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).