EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E ECONOMIA SOLIDÁRIA
DOI:
10.26571/2318-6674.a2016.v4.n2.p80-93.i5330Palavras-chave:
Educação básica, Educação de Jovens e Adultos, Formação continuada.Resumo
A primeira experiência de formação continuada de profissionais da educação, em escala nacional, iniciou-se nos anos 1950. A Campanha de formação não durou duas décadas. Com sua extinção, a formação continuada restringiu-se a atividades descontínuas, geograficamente pulverizadas. Em 2011, o governo federal criou o sistema nacional de formação continuada, em regime de colaboração com estados e municípios. A retomada da formação continuada para professores de educação básica, incluiu programas específicos para professores de EJA. Contudo, os estudos sobre a formação continuada, em geral, e para professores de EJA, em específico, são incipientes e dispersos. Este artigo contextualiza o processo de formação, induzida pelo governo federal, como ambiência para o relato de uma experiência pioneira em Mato Grosso: a realização de um curso de pós-graduação lato sensu para professores de EJA. Com mediação da pesquisa exploratória e da narração documental, ambos – contextualização e relato da experiência – alicerçam a apreciação crítica da experiência realizada e do programa que a tornou possível. A crítica evidencia limites do regime de colaboração, da UFMT enquanto executora de ações de formação continuada e dos próprios cursistas. Conclui que a formação continuada é uma positividade inquestionável. Mas, superado o atual encolhimento por alegada falta de recursos, precisa ser requalificada, sobretudo, pela constituição de cada sistema de ensino como entidade formadora autônoma, que organiza e gerencia a formação continuada dos próprios professores, preferivelmente na escola, para constituir seu corpo docente, sem vínculo contratual precário, com formação adequada e comprometido com a qualidade da educação.Downloads
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