LINGUAGEM NA HERMENÊUTICA DE MARTIN EGER PARA UMA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ONTOLÓGICA

Jéssica Boeira Milane; Robson Simplicio de Sousa

doi:10.26571/reamec.v12.18175

Autores

Jéssica Boeira Milane jessicaboeiram@gmail.com
Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0009-0007-1767-1395 http://lattes.cnpq.br/9353508822194737
Robson Simplicio de Sousa robsonsimplicio@hotmail.com
Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4637-5014 http://lattes.cnpq.br/9733655826302766

DOI:

https://doi.org/10.26571/reamec.v12.18175

Palavras-chave:

Hermenêutica Filosófica, Educação em Ciências, Martin Eger

Resumo

Neste trabalho, buscamos identificar aspectos da linguagem que se mostram nas produções de Martin Eger, responsável por articular a Hermenêutica Filosófica à Educação em Ciências. Em uma escrita ensaística, destacamos a partir do autor a interpretação como parte do processo de superar a distância que há entre o aluno e a ciência que estuda, considerando esta um elemento humano também presente nas Ciências Naturais. Iniciamos por apresentar como a tradição histórica da Hermenêutica se torna uma Hermenêutica Filosófica por intermédio de Hans-Georg Gadamer. Sob influência deste, Martin Eger foi um dos primeiros autores em língua inglesa a sugerir uma aproximação da Hermenêutica Filosófica à Educação em Ciências Naturais. Mostramos como a linguagem na Hermenêutica Filosófica influenciou as produções de Martin Eger, o que o levou a questionar a dupla hermenêutica apenas às Ciências Humanas e propor uma tripla hermenêutica nas Ciências Naturais. Desse movimento emergem analogias como a cascata de interpretações orientadas pelo diálogo hermenêutico nas Ciências Naturais e no educar sobre/a partir delas. O ensaio evidencia que a interpretação e a linguagem desempenham papéis cruciais na Educação em Ciências, promovendo um diálogo hermenêutico entre alunos e ciência.

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Biografia do Autor

Jéssica Boeira Milane, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil.

Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas - Habilitação em Química na Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Setor Palotina, Integrante do Grupo de Pesquisa Jano: Filosofia e História na Educação em Ciências na UFPR. Tem interesse pela área de Educação em Ciências, especialmente Educação Química.
Robson Simplicio de Sousa, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Palotina, Paraná, Brasil.

Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (PPGECQVS) pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG e mestre em Química (2013) pelo Programa de Pós-Graduação em Química Tecnológica e Ambiental (PPGQTA) pela mesma universidade. Tem formação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) em 2011. É professor da área de Educação Química na Universidade Federal do Paraná (UFPR) atuando em cursos de graduação, no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM), em Curitiba, e no Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, Educação Matemática e Tecnologias Educativas (PPGECEMTE), em Palotina. É líder do Grupo de Pesquisa Jano: Filosofia e História na Educação em Ciências na UFPR e integra o Grupo de Pesquisa Comunidades Aprendentes em Educação Ambiental, Ciências e Matemática (CEAMECIM) na FURG. É membro e segundo secretário da Sociedade de Estudos Pesquisa Qualitativos (SEPQ) e membro da Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ). Tem interesse pela área de Educação em Ciências, especialmente Educação Química com foco em formação de professores de Química com aporte hermenêutico e fenomenológico e no estudo de metodologias de análise qualitativa, especialmente, Análise Textual Discursiva.

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