CERÂMICAS ARQUEOLÓGICAS COMO UM POSSÍVEL ORGANIZADOR PRÉVIO DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26571/reamec.v12.18070


Palavras-chave:

Fragmentos arqueológicos, Aprendizagem matemática, Memória

Resumo

Neste artigo apresentamos um recorte de uma pesquisa de mestrado desenvolvida visando compreender as cerâmicas arqueológicas como um possível organizador prévio da aprendizagem matemática. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida no município de Parintins, na comunidade rural Santa Rita de Cássia, especialmente na coleção de fragmentos arqueológicos da Escola Municipal Marcelino Henrique. Adotamos uma abordagem qualitativa e pressupostos fenomenológicos. Neste recorte, apresentamos as reflexões e os resultados obtidos por meio de observação sistemática e breve revisão bibliográfica. Nossa Busca concentrou-se na Revista de Rede Amazônica (REAMEC), Revista Matemática, Ensino e Cultura (REMATEC), Banco de Teses e Dissertações da Capes, Livros e Google acadêmico. Os resultados indicam que as cerâmicas arqueológicas podem ser um possível organizador prévio para aprendizagem matemática.

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Biografia do Autor

  • David Carvalho Machado, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Parintins, Amazonas, Brasil.

    Licenciado pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA no Centro de Estudos Superiores de Parintins - CESP (Licenciatura em Matemática).Cursando Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências na Amazônia - PPGEEC. Participante do grupo de Estudo e Pesquisa - Complexus. Professor em instituições privadas no município de Parintins-AM.

  • Lucélida de Fátima Maia da Costa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Parintins, Amazonas, Brasil.

    Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Possui Especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior pela Faculdade de Educação de Cacoal. Especialização em Tecnologias Educacionais pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestra em Estudos Amazônicos pela Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), título reconhecido pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Educação em Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Doutora em Educação em Ciências e Matemáticas, Área de concentração: Educação Matemática, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Pós-Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professora associada da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), lotada no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP). Também é Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciência da UEA - Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências na Amazônia. Atua principalmente nos campos de conhecimento da Educação Matemática com ênfase na Formação de Professores e Etnomatemática. É Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em (Educação) Matemática e Tecnologias - COMPLEXUS. É responsável pelo Laboratório de Ensino de matemática (LEMat) do CESP.

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Publicado

2024-12-27

Como Citar

CERÂMICAS ARQUEOLÓGICAS COMO UM POSSÍVEL ORGANIZADOR PRÉVIO DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 12, p. e24083, 2024. DOI: 10.26571/reamec.v12.18070. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/18070. Acesso em: 16 abr. 2025.