EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS: POSSIBILIDADES EM UMA ATIVIDADE INTENCIONAL ACERCA DE EMPRÉSTIMO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26571/reamec.v12.17324


Palavras-chave:

Educação Financeira nas Escolas, Matemática Financeira, Empréstimo

Resumo

Este artigo objetiva levantar questões e discutir a relevância do raciocínio financeiro crítico (RFC) no ensino e na aprendizagem da educação financeira, nas escolas (EFE), e os elementos necessários para compor uma atividade intencional que privilegie esse raciocínio, com vieses sociológico, cultural e atitudinal. Para tal, discutimos o lugar de ressalto da memorização e das técnicas, no ensino, em detrimento das ações de refletir, questionar e pensar. Também, discutir sobre o lugar de destaque que a sequência "exemplos  definição, resultados  exemplos  fórmulas, técnicas  aplicações  exercícios” têm ocupado nas aulas de matemática básica. Ao abordarmos a relevância do exercício do RFC, na resolução de questões financeiras, direcionamos nosso olhar para discussões quanto ao processo de elaboração de uma atividade intencional que estimule e potencialize esse raciocínio, tendo como base pressupostos da metodologia de pesquisa qualitativa. As conclusões indicam quais elementos são necessários para o estímulo à mobilização do raciocínio: elaborar atividades intencionais, com foco na mobilização do RFC; enumerar quais elementos são necessários para compor tais atividades; priorizar situações do cotidiano, segundo o aspecto transdisciplinar; fazer uso de tecnologia e estar em consonância com as tendências da EFE.

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Biografia do Autor

  • Paulo Jorge Magalhães Teixeira, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    Doutorado em Educação Matemática, Linha de pesquisa: Formação de professores que ensinam Matemática, pelo Programa de Pós-Graduação da UNIBAN - Universidade Bandeirante de São Paulo (2012) (nos dias de hoje chama-se UNIAN - Universidade Bandeirante Anhanguera de São Paulo), Mestre em Matemática, área de Álgebra Abstrata, pela UFF - Universidade Federal Fluminense (1986), Graduação em Engenharia Elétrica (ênfase Eletrotécnica) pela UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), Graduação: Bacharelado em Matemática pela UFF - Universidade Federal Fluminense (1981), Graduação: Licenciatura Plena de Matemática pela UFF - Universidade Federal Fluminense (1980). Atualmente, é Professor Associado do IME ? UFF - Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal Fluminense, atuando em disciplinas de cursos de Graduação em Engenharias e em Matemática, e no Curso de Especialização em Ensino de Matemática. Também é Professor Titular de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Colégio Pedro II, atuando em turmas da Educação Básica - Ensino Médio e de EJA ? Educação de Jovens e Adultos. Tem experiência na área de Educação Matemática, desenvolvendo pesquisas, orientação e escrevendo artigos nas seguintes temáticas: Educação Matemática, Formação Inicial de Professores, Formação Continuada de Professores que ensinam Matemática, Avaliação, Análise Combinatória, Probabilidade e Estatística. É autor de artigos científicos e de 7 (sete) livros: um de Matemática Financeira Básica e 6 (seis) livros acerca das temáticas Análise Combinatória e Probabilidade. É avaliador ad hoc de duas Revistas de Educação Matemática.

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Publicado

2024-12-27

Como Citar

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS: POSSIBILIDADES EM UMA ATIVIDADE INTENCIONAL ACERCA DE EMPRÉSTIMO. REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, Brasil, v. 12, p. e24077, 2024. DOI: 10.26571/reamec.v12.17324. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/reamec/article/view/17324. Acesso em: 16 abr. 2025.