TEACHING SPORT FROM A FEMINIST POINT OF VIEW
TENSIONS FROM FEMINIST EPISTEMOLOGY FOR SPORT PEDAGOGY
DOI:
10.51283/rc.27.e14089Keywords:
Women, Sport, Equity, Feminist EpistemologyAbstract
Throughout the 20th century women have been prevented or discouraged from participating in sports, but in recent decades their participation in sports has grown. This growth is due to recent institutional efforts, which, however, have not been accompanied by academic and scientific efforts. We propose, then, to think about the matter of women's sports participation from the viewpoint of feminist studies, aiming to revisit the feminist epistemologies that corroborate for reflection. As a response, we highlight the need to: grant the capacity of girls to agency solutions related to their sports practice; distance ourselves from the discourses that place them as a problem to be solved within sports; promote a diffusion of power, involving, above all, a heterogeneous participation within these spaces; and work from pleasure and autonomy as mechanisms to play.
References
BERGER, Artur Goulart; GINCIENE, Guy; LEONARDI, Thiago José. Pedagogia do esporte e o referencial socioeducativo: diálogos entre a teoria e a prática. Movimento, v. 26, p. 1-20, 2020.
CAMARGO, Wagner Xavier. Dilemas insurgentes no esporte: as práticas esportivas dissonantes. Movimento, v. 22, n. 4, p. 1337-1350, 2016.
DORNELLES, Priscila Gomes. Marcas de gênero na educação física escolar: a separação de meninos e meninas em foco. Motrivivência, n. 37, p. 12-29, 2011.
DORNELLES, Priscila Gomes; FRAGA, Alex Branco. Aula mista versus aula separada? Uma questão de gênero recorrente na educação física escolar. Revista brasileira de docência, ensino e pesquisa em educação física, v. 1, n. 1, p. 141-156, 2009.
FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, p. 9-79, 2002.
GALATTI, Larissa Rafaela e colaboradores. Pedagogia do esporte: tensão na ciência e o ensino dos jogos esportivos coletivos. Revista da educação física, v. 25, n. 1, p. 153-162, 2014.
HALLAL, Pedro Curi e colaboradores. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. The lancet, v. 380, n. 9838, p. 247-257, 2012.
HOUGHTON, Emily J.; PIEPER, Lindsay; SMITH, Maureen. Women in the 2020 Olympic and Paralympic Games: an analysis of participation, leadership, and media coverage. New York: Women’s Sports Fundation, 2022.
KIRK, David. Sport education, critical pedagogy, and learning theory: toward an intrinsic justification for physical education and youth sport. Quest, v. 58, n. 2, p. 255-264, 2006.
LONGINO, Helen E. In search of feminist epistemology. The monist, v. 77, n. 4, p. 472-485, 1994.
LUGUETTI, Carla Nascimento. Movendo-se do que é para o que poderia ser: desenvolvendo um protótipo de modelo pedagógico do esporte para meninos residentes em áreas de vulnerabilidade social no Brasil. 2014. 184f. Tese (Doutorado em Educação Física). Universidade de São Paulo, São Paulo,2014
MACHADO, Gisele Viola; GALATTI, Larissa Rafaela; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte e o referencial histórico-cultural: interlocução entre teoria e prática. Pensar a prática, v. 17, n. 2, p. 414-430, 2014.
MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2017.
MUJIKA, Iñigo; TAIPALE, Ritva S. Sport science on women, women in sport science. International journal of sports physiology and performance, v. 14, n. 8, p. 1013-1014, 2019.
NUNES, Rita Amaral. Women athletes in the Olympic Games. Journal of human sport and exercise, v. 14, n. 3, p. 674-683, 2019.
OLIVER, Kimberly L.; HAMZEH, Manal. “The boys won't let us play” Fifth-grade mestizas challenge physical activity discourse at school. Research quarterly for exercise and sport, v. 81, n. 1, p. 38-51, 2010.
OLIVER, Kimberly L.; HAMZEH, Manal; MCCAUGHTRY, Nate. Girly girls can play games/las niñas pueden jugar tambien: co-creating a curriculum of possibilities with fifth-grade girls. Journal of teaching in physical education, v. 28, n. 1, p. 90-110, 2009.
OLIVER, Kimberly L.; KIRK, David. Girls, gender and physical education: an activist approach. United Kingdom: Routledge, 2015.
ONU MULHERES BRASIL. Boas práticas de prevenção à violência contra mulheres e meninas por meio do esporte. Brasília, 2022. Disponível em: <http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2022/04/Cartilha-BoasPraticas-Unase-EsporteeJuventude-web.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2020.
PRECIADO, Paul B. Pharmaco-pornographic regime: sex, gender, and subjectivity in the age of punk capitalism. In: STRYKER, Susan; BLACKSTON, Dylan McCarthy. The transgender studies reader remix. United Kingdom: Routledge, 2006.
RIAL, Carmen. Entrevista Ludopédio. Parte 2. 30 nov. 2012. Disponível em: <https://www.ludopedio.com.br/entrevistas/carmen-rial-parte-2/> Acesso em 27 jun. 2022.
SARDENBERG, Cecília. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista? Estudos feministas, v. 11, p. 45, 2007.
SCHOFIELD, Katherine L.; THORPE, Holly; SIMS, Stacy T. “This is the next frontier of performance”: power and knowledge in coaches “proactive” approaches to sportswomen’s health. Sports coaching review, p. 324-345, 2022.
SILVA, Bruna Saurin. Relações e sentidos construídos por meninas em um contexto de ensino-aprendizagem-treinamento do futebol. 2020. 117f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, 2020.
SILVEIRA, Viviane Teixeira; VAZ, Alexandre Fernandez. Doping e controle de feminilidade no esporte. Cadernos Pagu, p. 447-475, 2014.
THORNE, Barrie. Gender play: girls and boys in school. New Jersey, USA: Rutgers University Press, 1993.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Corpoconsciência
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).