v. 11 n. 2 (2023): VARIEDADES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO FALADO EM COMUNIDADES TRADICIONAIS

Os estudos sobre o comportamento linguístico do português falado no Brasil têm se intensificado nas últimas décadas, resultando em trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-graduação. Atualmente, há disponível um vasto acervo de pesquisas sobre o português falado nas grandes capitais brasileiras, no entanto, pouco se sabe sobre o português falado em comunidades tradicionais. Entende-se aqui por comunidades tradicionais grupos locais não hegemônicos (seja em áreas urbanas, periurbanas ou rurais/florestais), culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica. Neste sentido, serão aceitos para compor este dossiê pesquisas oriundas de diferentes instituições de ensino superior que auxiliem na compreensão do grau de diversidade e de variação do português brasileiro compartilhado pelas comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, marisqueiros, ribeirinhos, praieiros, sertanejos, pantaneiros, catingueiros etc.), além de registrar, mais enfaticamente, os aspectos que justificam tanto a inovação dos fenômenos linguísticos quanto a conservação dos mesmos.
Organizadores
Prof. Dr. Romário Duarte Sanches (UEAP/UNIFAP)
Prof.ª Dr.ª Bruna de Lima-Padovani (University Of Helsinki)
Prof. Dr. Edmilson José de Sá (CESA/UPE
Apresentação
Chamada temática
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Por uma abordagem perspectivista e “ecológica” do contato linguístico entre português e nheengatu
Visualizações do artigo: 291 PDF downloads: 181 -
Não-concordância verbal de 3ª pessoa do plural no português indígena falado pelo povo Karipuna do Amapá
Visualizações do artigo: 149 PDF downloads: 86 -
Variação da lateral palatal /ʎ/ em comunidades indígenas
Visualizações do artigo: 191 PDF downloads: 74 -
Atitude linguística na comunidade quilombola Nossa Senhora das Graças da vila do cravo do município de Concordia do Pará
Visualizações do artigo: 393 PDF downloads: 289 -
O comportamento da variável palatal /ʎ/ no falar quilombola em Pernambuco
Visualizações do artigo: 212 PDF downloads: 95 -
Aflita nos pé da cruz... Me valei meu bom jesui...: uma revisão sobre o apagamento do /s/ em coda silábica em comunidades afro-brasileiras
Visualizações do artigo: 162 PDF downloads: 63 -
Redução e desnasalização em verbos de 3ª pessoa do plural no português mazaganense
Visualizações do artigo: 127 PDF downloads: 68 -
A glotalização das fricativas anteriores na fala dos ribeirinhos no povoado Mocambinho em Buriti-MA
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Questão de tempo: a idade e o processo de palatalização progressiva no sertão de Alagoas.
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Quando o corpo fala: mapeamento de gestos emblemáticos na Comunidade de Prática Quilombola Castainho, Garanhuns – PE
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Caderno Artigos Livres
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Multimodalidade e multiletramentos: uma proposta de formação inicial docente pelo viés interdisciplinar
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Conhecimento em literatura para a infância e leitura literária no Curso de Licenciatura em Pedagogia questões, tensões e sinalizações
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