TENEMOS QUE HABLAR DE GÉNERO Y SEXUALIDAD
UM ESTUDIO DE CASO SOBRE EL PAPEL DE LA EDUCACIÓN FÍSICA ESCOLAR EN ESTE DEBATE
DOI:
10.51283/rc.28.e17939Palabras clave:
Género, Sexualidad, Educación Física Escolar, Estudio de CasoResumen
La presente investigación, que se caracteriza como estudio de caso, con enfoque cualitativo y metodología mixta, tiene como objetivo investigar cómo se manifiestan y tratan (o no) las cuestiones de género y sexualidad en las clases del componente curricular de Educación Física en las clases de 9º grado de una escuela municipal de la ciudad de Estância, Sergipe, Brasil. Para ello, se realizaron observaciones de clases; entrevista con el profesor de Educación Física responsable de las clases participantes en la investigación y se aplicó un cuestionario a los alumnos. Los resultados indican que, aunque en el campo de los discursos las etiquetas y estereotipos de género y sexualidad asociados a las prácticas corporales estén siendo deconstruidos o poco reproducidos, en las prácticas cotidianas siguen estando presentes. Esta constatación demuestra la necesidad de una constante intervención pedagógica y de debates sobre estos temas en la Educación Física escolar. Sin embargo, lo que aún predomina es el silenciamiento y la práctica de “hacer como que no lo vi” frente a situaciones que tensionan esas categorías.
Citas
ANJOS, Luiza Aguiar dos; GOELLNER, Silvana Vilodre. Esporte e transgeneridade: Corpos, gêneros e sexualidades plurais. In: DORNELLES, Priscila Gomes; WENETZ, Ileana; SCHWENGBER, Maria Simone Vione (Orgs.). Educação física e sexualidade: desafios educacionais. Ijuí, RS: Unijuí, 2017.
BERNARDI, Guilherme Bardemaker; FAZENDA JUNIOR, Carlos Alberto Perdomo. Crítica ao “Escola Sem Partido”: um olhar pela perspectiva crítico-superadora da educação física. Movimento, v. 24, n. 3, p. 1-12, 2018.
BRASIL. Constituição Federativa da República do Brasil, de 1988. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art206v>. Acesso em: 12 fev. 2024.
BRASIL. Lei Federal Nº. 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#:~:text=Disposi%C3%A7%C3%B5es%20Gerais-,Art.,pessoas%20dependentes%20de%20subst%C3%A2ncias%20entorpecentes.&text=Art.,-20>. Acesso em: 13 fev. 2024.
CARVALHO. Patrícia da Consolação Barros de. Gênero e mídia: como o futebol feminino se tornou um acontecimento noticiável. 2023. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social - Jornalismo). Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA, 2023.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006.
FERREIRA, Mariane et al. Introdução e condução dos métodos mistos de pesquisa em educação física. Pensar a prática, v. 23, p. 1-20, 2020.
GARCIA, Rafael Marques; BRITO, Leandro Teofilo. Performatizações queer na educação física escolar. Movimento, v. 24, n. 4, p. 1321-1334, 2018.
GOELLNER, Silvana Vilodre. A contribuição dos estudos de gênero e feministas para o campo acadêmico-profissional da educação física. In: DORNELLES, Priscila Gomes; WENWTZ, Ileana; SCHWENGBER, Maria Simone Vione (Orgs.). Educação física e gênero: desafios educacionais. Ijuí, RS: Unijuí, 2013.
GOELLNER, Silvana Vilodre. A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de formação RBCE, v. 1, n. 2, p. 71-83, 2010.
KLEINUBING, Neusa Dendena; SARAIVA, Maria do Carmo; FRANCISCHI, Vanessa Gertrudes. A dança no ensino médio: reflexões sobre estereótipos de Gênero e movimento. Revista de educação física, v. 24, n. 1, p. 71-82, 2013.
LIMA, Eliaquim de Sousa; PESSOA, Kaline Lígia Estevam de carvalho; PEREIRA, Arliene Stephanie Menezes. Dentro e fora da fronteira: corpos que subvertem a norma hegemônica de gênero e sexualidade nas aulas de Educação Física. Motrivivência, v. 34, n. 65, p. 1-18, 2022.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
MARTINS, José Geovânio Buenos Aires et al. Sexualidades e bullying homofóbico na escola. Intersaberes, v. 14, n. 32, p. 445-472, 2019.
MEKSENAS, Paulo. Pesquisa social e ação pedagógica: conceitos, métodos e práticas. São Paulo: Loyola, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social. teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
NICOLINO, Aline Silva; PARAÍSO, Marlucy Alves. Escolarização da sexualidade: o silêncio como prática pedagógica da educação física. Movimento, v. 24, n. 1, p. 93-106, 2018.
NUNES, Hudson Fabricius Peres et al. Educação física, futebol e gênero: uma proposta de ensino a partir das relações de poder. Pensar a prática, Goiânia, v. 17, n. 4, p. 1-15, 2014.
OLIVEIRA, Flávia Fernandes de; VOTRE, Sebastião Josué. Bullying nas aulas de educação física. Movimento, v. 12, n. 2, p. 173-197, 2006.
OLIVEIRA, Francisco de Assis Furtado de; SCHELLIN, Fabiane de oliveira; RIGO, Luiz Carlos. Meninas na educação física: porque elas não jogam? Educación física y deporte, ano 16, n. 160, 2011.
OLIVEIRA, Rogério Cruz de. O futebol nas aulas de educação física: entre “dribles”, preconceitos e desigualdades. Motriz, v. 12 n. 3, p. 301-306, 2006.
PERES, William Siqueira. Cenas de exclusões anunciadas: travestis, transexuais, transgêneros e a escola brasileira. In: JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.). Diversidade sexual na educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2009.
PERUCCHI, Juliana; CORRÊA, Carla Gomes. Uma análise psicossocial de experiências de violência homofóbica vividas por jovens LGBT no período escolar. Nova perspectiva sistêmica, v. 22, n. 46, P. 81-99, 2013.
POLONI, Luiz Henrique; FURLAN, Cássia Cristina. Educação física escolar e as questões de gênero: a prática pedagógica em foco. Motrivivência, v. 34, n. 65, p. 1-22, 2022.
PRADO, Vagner Matias; RIBEIRO, Arilda Inês Miranda. Gêneros, sexualidades e educação física escolar: um início de conversa. Motriz, v. 16, n. 2, p. 402-413, 2010.
PRADO, Vagner Matias. Fica no gol para pegar as bolas: Educação Física escolar e o dispositivo da (homo)sexualidade. In: DORNELLES, Priscila Gomes; WENWTZ, Ileana; SCHWENGBER, Maria Simone Vione (Orgs.). Educação física e gênero: desafios educacionais. Ijuí, RS: Unijuí, 2013.
SANTOS, Dominique Stefany Gomes dos; SILVEIRA, Viviane Teixeira. Bullying homofóbico: à ótica das práticas pedagógicas na educação física escolar. Cadernos de gênero e diversidade, v. 7, n. 2, p. 6-25, 2021.
SANTOS, Heliany Pereira dos et al. As relações de gênero e o futebol nas aulas de educação física em Catalão-Go. Poiésis pedagógica, v. 6, n. 1, p. 51-72, 2008.
SARAIVA, Maria do Carmo. Co-educação física e esportes: quando a diferença é mito. 2. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2005.
SCHONARDIE, Marina Gomes et al. “Não torço pra nenhum time, não sei as regras e se me convidam pra jogar eu não jogo”: a relação das meninas menos habilidosas com o conteúdo futebol/futsal nas aulas de educação física. Motrivivência, v. 35, n. 66, p. 1-17, 2023.
SILVA, Elder Luan dos Santos. Pânico moral e as questões de gênero e sexualidade na BNCC. Revista história, histórias, v. 8 n. 16, p. 138-162, 2020.
TEIXEIRA, Fabiano Augusto. Educação física escolar: reflexões sobre as aulas de exclusão. Motrivivência, ano XXI, n. 32-33, p. 336-343, 2009.
WENETZ, Ileana; SCHWENGBER, Maria Simone Vione; DORNELLES, Priscila Gomes. Caminhos teóricos e políticos do trato com a sexualidade na educação física: uma análise Inicial das produções na área (2001-2015). In: DORNELLES, Priscila Gomes; WENETZ, Ileana; SCHWENGBER, Maria Simone Vione (Orgs.). Educação física e sexualidade: desafios educacionais. Ijuí, RS: Unijuí, 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Corpoconsciência
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).