FÚTBOL FEMENINO!

ES NECESARIO SALIR AL CAMPO, IMPULSAR LAS DESIGUALDADES Y SUPERAR LAS OPRESIONES

Autores/as

  • Aline da Silva Nicolino aline.nicolino@gmail.com
    Universidade Federal de Goiás
  • Valléria Araújo de Oliveira valleria.oliveira@ufg.br
    Universidade Federal de Goiás
  • Milena Louise Rodrigues Rosa rosamilenalouise@gmail.com
    Office Challenger Sports

DOI:

10.51283/rc.28.e17246

Palabras clave:

Fútbol Femenino, Violencia de Género, Entrenadora, Educación Física

Resumen

Reconocer la táctica del rival, entrar en campo y superar la baja representación de las mujeres en el fútbol son algunas estrategias en este juego. La táctica es presentar la experiencia de un entrenador de fútbol brasileño en los Estados Unidos de América e interpretar el contexto de las jugadas, dentro y fuera de las canchas norteamericanas. Para ello, pusimos al equipo en el campo y utilizamos el fútbol femenino en Brasil, para demostrar que las mayores barreras no están en el campo, sino en el juego al que están sometidas las mujeres. El mayor desafío no reside en cuestionar estas reglas, sino en desvincular la corporalidad de las mujeres del fútbol, en un proyecto de restricción y control de sus gestos. La privatización de las manifestaciones culturales, una vieja táctica estadounidense, se ha incorporado a la cultura deportiva brasileña, en un creciente movimiento de responsabilidad individual, que desconoce el deporte como un bien cultural, un derecho constitucional.

Citas

ANTUNES, Caio. A educação em Mészáros: trabalho, alienação e emancipação. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: a experiência vivida. v. 2. São Paulo: Nova Fronteira, 1980.

BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

BISPO, Antônio dos Santos. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu, 2023.

BRADBURY, Steven; STERKENBURG, Jacco Van; MIGNON, Patrick. O teto de vidro no futebol europeu: níveis de representação de minorias étnicas visíveis e mulheres em posições de liderança e as experiências de treinadores de elite de minorias étnicas. 2014. Disponível em: <https://hdl.handle.net/2134/24522>. Acesso em: 28 fev. 2024.

BRITZMAN, Débora P. O que é esta coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação e realidade, v. 21, n. 1, p. 71-96, 1996.

CNN BRASIL. Disparidade salarial entre homens e mulheres é real destaque da Copa do Mundo Feminina. 2023. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2024.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2019.

FEDERICI, Silvia. O patriarcado do salário: notas sobre Marx, gênero e feminismo. São Paulo: Boitempo, 2021.

FEIJÓ, Thainá. Mulheres no futebol: a luta para ocupar seu espaço no esporte. 2023. Disponível em: . Acesso em: 02 abr. 2024.

FERREIRA, Marcelo. O Brasil descobriu o futebol feminino. E ele é precário. Entrevista com Silvana Goellner. 2019. Disponível em: <https://www.brasildefators.com.br/2019/06/26/o-brasil-descobriu-o-futebol-feminino-e-ele-e-precario>. Acesso em: 28 fev. 2024.

FRANZINI, Fábio. Futebol é “coisa para macho”? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista brasileira de história, v. 25, n. 50, p. 315-328, 2005.

GAYA, Adroaldo. A reinvenção dos corpos: por uma pedagogia da complexidade. Sociologias, v. 8, n. 15, p. 250-272, 2008.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista brasileira de educação física e esportes, v. 19, n. 2, p. 143-151, 2005.

GOELLNER, Silvana Vilodre; KESSLER, Cláudia Samuel. A sub-representação do futebol praticado por mulheres no Brasil: ressaltar o protagonismo para visibilizar a modalidade. Jornal USP, 2014. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2024.

GOELLNER, Silvana Vilodre. Sissi, a Imperatriz: entrevista com Sisleide Lima do Amor. FuLiA, v. 4, n. 1, p. 117-133, 2019.

______. Nós convidamos a CBF a trazer reformas de igualdade de gênero para o Brasil. Ludopédio, v. 135, n. 36, 2020.

______. Mulheres e futebol no Brasil: descontinuidades, resistências e resiliências. Movimento, v. 27, p. 1-14, 2021.

GOELLNER, Silvana Vilodre; CABRAL, Juliana R. As pioneiras do futebol pedem passagem: conhecer para reconhecer. São Paulo: Ludopédio, 2022.

GONÇALVES, Eliane. Falas que educam: lições feministas para um mundo melhor. Fala proferida no 4º Ciclo de Debates promovido pelo SINT-IFESgo, ADUFG Sindical e a APG, Goiânia, GO, 2016.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. 2 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2017.

KRENAK, Ailton. Guerras do Brasil: as guerras da conquista. Episódio 1. 2018. Disponível em: . Acesso em 28 fev. 2024.

______. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

______. Memórias ancestrais: memória não queima. Selvagem ciclo de estudos sobre a vida (Filme). 2023. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pv3WpTbT5Ko>. Acesso em 28 fev. 2024.

KRISTIANSEN, Elsa; BROCH, Trygve B.; PEDERSEN, Paul M. Negociação de gênero no futebol profissional: uma análise de jogadoras de futebol nos Estados Unidos. Choregia, v. 10, n. 1, p. 5-27, 2014.

MENDONÇA, Renata. Jogos olímpicos de Tóquio: por que não temos mais mulheres treinadoras? Dibradoras. 2021. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2024.

MENDONÇA, Renata. Estudo da Fifa mostra descaso de anos do Brasil com o futebol feminino. Dibradoras. 2019. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2024.

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2006.

NATALE, Dayane. Técnicas de futebol: os desafios das mulheres à beira do campo. AZMina. 2019. Disponível em: . Acesso em 28 fev. 2024.

NICOLINO, Aline; OLIVEIRA, Valléria de Araújo. “Ocupar a quadra”, empoderando meninas: ampliando diálogos sobre futebol e gênero nas aulas de educação física. Cadernos de formação do CBCE, v. 11, n. 2, p. 61-70, 2020.

PASSERO, Julia Gravena. e colaboradores. Futebol de mulheres liderado por homens: uma análise longitudinal dos cargos de comissão técnica e arbitragem. Movimento, v. 26, p. 1-18, 2020.

PASSERO, Julia; XAVIER, Luisa. A mulher nos cargos de gestão nas federações do futebol brasileiro em 2019. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE GESTÃO E POLÍTICAS PARA O ESPORTE, 4. Anais… Curitiba, PR: Universidade Federal do Paraná, 2019.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.

SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade. Campinas, SP: Autores Associados/ Florianópolis: UFSC, 2001.

SILVA, Hugo Leonardo F. A formação da corporalidade no trabalho precarizado: a omnilateralidade às avessas. In: LARA, Larissa Michele; ATHAYDE, Pedro; MENDER, Maria Isabel B. S. (Orgs.). O que pode o corpo? saberes e práticas da educação física e ciências do esporte. Maringá, PR: Eduem, 2021.

SOARES, Carmen Lúcia. Corpo, conhecimento e educação: notas esparsas. In: SOARES, Carmen Lúcia (Org.). Corpo e história. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

SOARES, João Pedro. O Brasil caminha para um futebol mais igualitário? DW. 2020. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/o-brasil-caminha-para-umfutebol-mais-igualit%C3%A1rio/a- 54841142>. Acesso em: 15 fev. 2024.

SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2023.

SOUZA JÚNIOR, Marcílio e colaboradores. Coletivo de autores: a cultura corporal em questão. Revista brasileira de ciências do esporte, v. 33, n. 2, p. 391-411, 2011.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke; ESCOBAR, Micheli Ortega. Metodologia esportiva e psicomotricidade. Recife, PE: Gráfica, 1987.

______. Cultura corporal e os dualismos necessários à ordem do capital. In: SILVA, Maria C. de P; TEIXEIRA, Cristina Maria D’Ávila; ROCHA JUNIOR, Coriolano P. (Org.). Educação, cultura corporal e lazer: desafios da pós-graduação e ciência no tempo presente. Salvador, BA: EDUFBA, 2023.

TIBURI, Márcia. Feminismo em comum: para todas, todes e todos. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

VERGÈ, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu, 2020.

______. Uma teoria feminista da violência: por uma política antirracista da proteção. São Paulo: Ubu, 2021.

Publicado

2024-04-11

Cómo citar

Nicolino, A. da S., Oliveira, V. A. de ., & Rosa, M. L. R. (2024). FÚTBOL FEMENINO! ES NECESARIO SALIR AL CAMPO, IMPULSAR LAS DESIGUALDADES Y SUPERAR LAS OPRESIONES. Corpoconsciência, 28, e17246. https://doi.org/10.51283/rc.28.e17246

Número

Sección

Seção Temática - MULHERES E ESPORTES

Artículos más leídos del mismo autor/a