MÉTODO TRADICIONAL VS. SÉRIE PAREADA AGONISTA-ANTAGONISTA PARA MEMBROS INFERIORES

HÁ DIFERENÇAS NO VOLUME TOTAL E REPETIÇÕES MÁXIMAS?

Autores

  • William Peneda Tozei wtozei@gmail.com
    Universidade Federal de Ouro Preto
  • Milton Amaral Pereira milton92.ap@gmail.com
    Universidade Federal de Ouro Preto
  • Tayná Karine Sousa Pinto taynapinto@hotmail.com
    Universidade Federal de Ouro Preto
  • Renato Melo Ferreira renato.mf@hotmail.com
    Universidade Federal de Ouro Preto
  • Everton Rocha Soares everton@ufop.edu.br
    Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

10.51283/rc.v25i2.12268

Palavras-chave:

Métodos de Treinamento Resistido, Volume Total, Número de Repetições Máximas, Ordem dos Exercícios

Resumo

Objetivou-se comparar o volume total e número repetições máximas (nRM) que pode ser realizado nos exercícios Cadeira Extensora (EXT) e Cadeira Flexora (FLEX), variando ordem de execução, nos métodos tradicional (TRAD) e série pareada agonista-antagonista (SPAA). Avaliou-se (p<0,05) volume total e nRM de doze homens saudáveis (22,8±2,7anos), em quatro protocolos: TRAD1 (4 séries EXT + 4 séries FLEX); TRAD2 (4 séries FLEX + 4 séries EXT); SPAA1 (4 séries EXT e FLEX) e; SPAA2 (4 séries FLEX e EXT). O volume total do protocolo SPAA2 foi maior do que no TRAD1 e TRAD2. Foi observado maior nRM no FLEX em comparação com EXT em todos os protocolos utilizados. Conclui-se que dependendo do método adotado e ordem dos exercícios maior volume total pode ser realizado. Adicionalmente, o nRM que pode ser executado em um determinado exercício resistido parece ser influenciado pelo grupamento muscular utilizado.

Referências

ACSM-American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and science in sports and exercise, v. 41, n. 3, p. 687-708, mar., 2009.

AMÉRICO, Saulo Paulo Fonseca e colaboradores. Utilização do teste de 1-RM na mensuração da razão entre flexores e extensores de joelho em adultos jovens. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 17, n. 2, p. 111-114, mar./ abr., 2011.

BAECHLE, Thomas R.; EARLE, Roger W. Essentials of strength training and conditioning. 2 ed. Colorado Springs, USA: National Strength and Conditioning Association, 2000.

BALSAMO, Sandor e colaboradores. Exercise order influences number of repetitions and lactate levels but not perceived exertion during resistance exercise in adolescents. Research in sports medicine, v. 21, n. 4, p. 293-304, sep., 2013.

BRZYCKI, Matt. Strength testing-predicting a one-rep max from reps-to-fatigue. The journal of physical education, recreation & dance, v. 64, n. 1, p. 88-90, jan., 1993.

CARDOSO, Fábio de Souza e colaboradores. Avaliação da qualidade de vida, força muscular e capacidade funcional em mulheres com fibromialgia. Revista brasileira de reumatologia, v. 51, n. 4, jul./ ago., 2011.

CARREGARO, Rodrigo e colaboradores. Muscle fatigue and metabolic responses following three different antagonist pre-load resistance exercises. Journal of electromyography and kinesiology, v. 23, n. 5, p. 1090-1096, oct., 2013.

CEOLA, Mário Henrique Jordão; TUMELERO, Sérgio. Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular. Educación física y deportes, v. 13, n. 121, p. 19, jun., 2008.

CONTE, Marcelo e colaboradores. Intraocular pressure variation after submaximal strength test in resistance training. Arquivos brasileiros de oftalmologia, v. 72, n. 3, p. 351-354, mar., 2009.

FLECK, Steven J.; KRAEMER, William J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2017.

FLOYD, Robert T.; Manual de cinesiologia estrutural. 16. ed. Barueri, SP: Manole, 2011.

GENTIL, Paulo e colaboradores. Efeitos agudos de vários métodos de treinamento de força no lactato sanguíneo e características de cargas em homens treinados recreacionalmente. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 12, n. 6, p. 303-307, nov./dez., 2006.

GENTIL, Paulo e colaboradores. Effects of exercise order on upper-body muscle activation and exercise performance. The journal of strength & conditioning research, v. 21, n. 4, p. 1082-1086, nov., 2007.

GRACE, Thomas G. e colaboradores. Isokinetic muscle imbalance and knee-joint injuries. A prospective blind study. The Journal of bone and joint surgery. Journal of Bone & Joint Surgery, v. 66, n. 5, p. 734-740, jun., 1984.

GREENE, David Paul; ROBERTS, Susan L. Cinesiologia: estudo dos movimentos nas atividades diárias. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

GRGIC, Jozo e colaboradores. The effects of short versus long inter-set rest intervals in resistance training on measures of muscle hypertrophy: A systematic review. European journal of sport science, v. 17, n. 8, p. 983-993, sep., 2017.

GRGIC, Jozo e colaboradores. Ef¬fects of rest interval duration in resistance training on measures of muscu¬lar strength. Sports medicine, v. 48, n. 1, p. 137-51, jan., 2018.

GROSICKI, Gregory J.; MILLER, Michael E.; MARSH, Anthony P. Resistance exercise performance variability at submaximal intensities in older and younger adults. Clinical interventions in aging, v. 9, p. 209-218, jan., 2014.

KELLEHER, Andrew R. e colaboradores. The metabolic costs of reciprocal supersets vs. traditional resistance exercise in young recreationally active adults. the journal of strength & conditioning research, v. 24, n. 4, p. 1043-1051, mar., 2010.

KRAEMER, William J.; RATAMESS, Nicholas A. Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine and science in sports and exercise, v. 36, n. 4, p. 674-688, apr., 2004.

LIMA, Fernando Vitor e colaboradores. Analysis of two training programs with different rest periods between series based on guidelines for muscle hypertrophy in trained individuals. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 12, n. 4, p. 175-178, jul., 2006.

PAZ, Gabriel e colaboradores. Efeito do método agonista-antagonista comparado ao tradicional no volume e ativação muscular. Revista brasileira de atividade física & saúde, v. 19, n. 1, p. 54, jan., 2014.

PAZ, Gabriel A. e colaboradores. Volume load and neuromuscular fatigue during an acute bout of agonist-antagonist paired-set vs. traditional-set training. The journal of strength & conditioning research, v. 31, n. 10, p. 2777-2784, oct., 2017.

QUEIROZ, Ciro Oliveira; MUNARO, Hector Luiz Rodrigues. Efeitos do treinamento resistido sobre a força muscular e a autopercepção de saúde em idosas. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v. 15, n. 3, p. 547-553, out./dez., 2012.

RAHIMI, Rahman. Effect of different rest intervals on the exercise volume completed during squat bouts. Journal of sports science & medicine, v. 4, n. 4, p. 361, dec., 2005.

RICHENS, Ben; CLEATHER, Daniel J. The relationship between the number of repetitions performed at given intensities is different in endurance and strength trained athletes. Biology of sport, v. 31, n. 2, p. 157-161, jun., 2014.

ROBBINS, Daniel W.; YOUNG, Warren B.; BEHM, David G. The effect of an upper-body agonist-antagonist resistance training protocol on volume load and efficiency. The journal of strength & conditioning research, v. 24, n. 10, p. 2632-2640, oct., 2010.

ROBERTSON, Robertson J. e colaboradores. Concurrent validation of the OMNI perceived exertion scale for resistance exercise. Medicine & science in sports & exercise, v. 35, n. 2, p. 333-341, feb., 2003.

ROBERTSON Robert J.; NOBLE Bruce J. Perception of physical exertion: methods, mediators, and applications. Exercise and sport sciences reviews, Indianapolis, v. 25, p. 407-52, jan., 1997.

SCHOENFELD, Brad J. The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to resistance training. Journal of strength and conditioning research, v. 24, n. 10, p. 2857-2872, oct., 2010.

SCHOENFELD, Brad J. e colaboradores. Effects of low- vs. high-load resistance training on muscle strength and hypertrophy in well-trained men. The journal of strength & conditioning research, v. 29, n. 10, p. 2954-63, oct., 2015.

SCHOENFELD, Brad J. e colaboradores. Resistance training volume enhances muscle hypertrophy but not strength in trained men. Medicine & science and sports & exercise, v. 51, n. 1, p. 94-103, jan., 2019.

SENNA, Gilmar e colaboradores. The effect of rest interval length on multi and single-joint exercise performance and perceived exertion. The journal of strength & conditioning research, v. 25, n. 11, p. 3157-3162, nov., 2011.

SIMÃO, Roberto e colaboradores. Influence of exercise order on the number of repetitions performed and perceived exertion during resistance exercises. The journal of strength & conditioning research, v. 19, n. 1, p. 152, feb., 2005.

SOUZA, João Antônio Almeida Alves; PAZ, Gabriel Andrade; MIRANDA, Humberto. Blood lactate concentration and strength performance between agonist-antagonist paired set, superset and traditional set training. Archivos de medicina del deporte, v. 34, n. 3, p. 145-150, may., 2017.

TERRERI, Antonio Sérgio A. P.; GREVE, Júlia M. D.; AMATUZZI, Marco M. Avaliação isocinética no joelho do atleta. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 7, n. 2, p. 62-66, set./ out., 2001.

THOMPSON, Paul D. e colaboradores. ACSM’s new preparticipation health screening recommendations from ACSM’s guidelines for exercise testing and prescription. Current sports medicine reports, v. 12, n. 4, p. 215-217, jul./ aug., 2013.

TOZEI, William Peneda e colaboradores. Volume total e número de repetições máximas durante séries de treinamento resistido: método tradicional vs. série agonista-antagonista. Caderno de educação física e esporte, v. 18, n. 3, p. 11-16, set./ dez., 2020.

WEAKLEY, Jonathon J. S. e colaboradores. The effects of traditional, superset, and tri-set resistance training structures on perceived intensity and physiological responses. European journal of applied physiology, v. 117, n. 9, p. 1877-1889, jul., 2017.

WILLARDSON, Jeffrey M.; BURKETT, Lee N. A comparison of 3 different rest intervals on the exercise volume completed during a workout. Journal of strength and conditioning research, v. 19, n. 1, p. 23, feb., 2005.

Downloads

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Tozei, W. P. ., Pereira, M. A. ., Pinto, T. K. S., Ferreira , R. M. ., & Soares, E. R. (2021). MÉTODO TRADICIONAL VS. SÉRIE PAREADA AGONISTA-ANTAGONISTA PARA MEMBROS INFERIORES: HÁ DIFERENÇAS NO VOLUME TOTAL E REPETIÇÕES MÁXIMAS?. Corpoconsciência, 25(2), 134–148. https://doi.org/10.51283/rc.v25i2.12268

Edição

Seção

Seção Temática - APLICAÇÕES DA BIOMECÂNICA NO CONTEXTO DA SAÚDE, TREINAMENTO E R

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)