CORPO, MASCULINIDADES E CULTURA FÍSICA
MAPEAMENTO INICIAL DE PESQUISAS NOS ESTUDOS CULTURAIS FÍSICOS
DOI:
10.51283/rc.27.e15076Palavras-chave:
Gênero, Homens, Educação FísicaResumo
Esta pesquisa visa mapear os estudos de masculinidades a partir das relações entre Estudos Culturais Físicos e Feminismo por meio das leituras entre corpo, cultura física e poder, de modo a produzir reflexões que possam subsidiar pesquisas na educação física brasileira. A investigação foi baseada nos pressupostos qualitativos, com base em revisão de literatura acerca dos temas “Corpo”, “Masculinidades” e “Cultura Física”. Neste trabalho se fez presente três tópicos de discussão que foram elaborados por meio de análise bibliográfica de nove textos, evidenciando a temática masculinidade. Por fim, conclui-se que o debate de masculinidade no esporte pode contribuir com diversas reflexões na maneira como os homens participam e experienciam a educação física no contexto brasileiro.
Referências
ANDERSON, Eric. Masculinities and sexualities in sport and physical cultures: three decades of evolving research. Journal of homosexuality, v. 58, n. 5, p. 565-578, 2011.
ANDREWS, David L. Kinesiology’s inconvenient truth: the physical cultural studies imperative. Quest, v. 60, n. 1, p. 45-62, 2008.
ANDREWS, David L.; SILK, Michael. Physical cultural studies on sport. In: SILK, Michael; ANDREWS, David; THORPE, Holly. Routledge handbook of the sociology of sport. London, England: Routledge, 2015.
COFFEY, Julia. Aestheticized bodies. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Ed.). Routledge handbook of physical cultural studies. London: Routledge, 2017. p. 218-227.
CONNELL, Robert William; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Estudos feministas, v. 21, n. 1, p. 241-282, 2013.
DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. (Eds.) The sage handbook of qualitative research. 5. ed. London, England: Sage, 2017.
EVERS, Clifton; GERMON, Jennifer. Gendered bodies. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London, England: Routledge, 2017.
GARDINER, Judith Kegan. Men, masculinities, and feminist theory. In: CONNELL, Robert W.; HEARN, Jeff; KIMMEL, Michael S. (Eds.). Handbook of studies on men & masculinities. London, England: Sage Publications, 2005.
LARA, Larissa Michelle; RICH, Emma. Os estudos de cultura física na Universidade de Bath-Reino Unido: dimensões de uma abordagem muito além da fisicalidade. Movimento, v. 23, n. 4., p. 1311-1324, 2017.
MILLER, Toby. Spectacular and eroticized bodies. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London, England: Routledge, 2017.
THEBERGE, Nancy. A critique of critiques: Radical and feminist writings on sport. Social forces, n. 60, p. 341-353, 1981.
PRINGLE, Richard. On the development of sport and masculinities research: feminism as a discourse of inspiration and theoretical legitimation. In: MANSFIELD, Louise and collaborators (Eds.). The palgrave handbook of feminism and sport, leisure and physical education. London, England: Palgrave MacMillan, 2017.
PRINGLE, Richard; MARKULA, Pirkko. No pain is sane after all: a foucauldian analysis of masculinities and men’s rugby experiences of fear, pain, and pleasure. Sociology of sport journal, v. 22, n. 4, p. 472-497, 2005.
RAY, John. The postqualitative turn in physical cultural studies. Leisure sciences, v. 41, n. 1-2, p. 91-107, 2019.
RINGROSE, Jessica; HARVEY, Laura. Digital mediation, connectivity, and networked teens. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London, Engladn: Routledge, 2017.
ROWE, David. Mediated and commodified bodies. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London, England: Routledge, 2017.
SILK, Michael L.; ANDREWS, David L. Toward a Physical Cultural Studies. Sociology of sport journal, v. 28, n.1, p. 4-35, 2011.
SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London: Routledge, 2017.
SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly. Introduction. In: SILK, Michael L.; ANDREWS, David L.; THORPE, Holly (Eds.). Routledge handbook of physical cultural studies. London: Routledge, 2017.
THORPE, Holly. Bourdieu, gender reflexivity, and physical culture: a case of masculinities in the snowboarding field. Journal Of sport and social issues, v. 34, n. 2, p. 176-214, 2010.
THORPE, Holly; MARFELL, Amy. Feminism and the physical cultural studies assemblage: revisiting debates and imagining new directions. Leisure sciences, v. 41, n. 1-2, p.17-35, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Corpoconsciência
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
A Revista Corpoconsciência da Universidade Federal de Mato Grosso está licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/corpoconsciencia/index.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).