LOS SIGNIFICADOS DEL CULTO AL CUERPO EN UN GIMNASIO EN MUSCULACIÓN EN RECÔNCAVO BAIANO

Autores/as

  • Thyerre Torres thyerre.anias@facemp.edu.br
    Centro Universitário de Ciências e Empreendedorismo
  • Alan Camargo Silva alancamargo10@gmail.com
    Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro

DOI:

10.51283/rc.28.e16639

Palabras clave:

Gimnasio, Proceso Salud-Enfermedad, Belleza, Apariencia Física, Prácticas Corporales

Resumen

El objetivo de este estudio cualitativo fue comprender los múltiples significados del culto al cuerpo atribuido por los integrantes de un gimnasio de musculación en Recôncavo Baiano. Se realizó una triangulación de 12 entrevistas semiestructuradas en conjunto con material digital elaborado por la cuenta oficial del establecimiento en una red social en el año 2022. Los datos fueron analizados con base en el Método de Interpretación del Significado. Los resultados mostraron cómo el culto al cuerpo se configura a partir de una noción polisémica al entrelazarse no sólo con una perspectiva de estilo de vida, sino también con diversos atributos relacionados con la salud, la enfermedad y/o la belleza. Tales hallazgos no sólo revelan el pensamiento, el actuar y los sentimientos de quienes practican el musculación, sino que también sensibilizan a los profesionales de la Educación Física para comprender las lógicas simbólicas de sus públicos en estos establecimiento llamados “fitness”.

Citas

ADAM, Philippe; HERZLICH, Claudine. Sociologia da doença e da medicina. Bauru, SP: EDUSC, 2001.

AKEMU, Onajomo; ABDELNOUR, Samer. Confronting the digital: doing ethnography in modern organizational settings. Organizational research methods, v. 23, n. 2, p. 296-321, 2020.

ANDREASSON, Jesper; JOHANSSON, Thomas. The fitness revolution: historicaltransformations in the global gymand fitness culture. Sport science review, v. 23, n. 3-4, p. 91-112, 2014.

BAUER, Martin; AARTS, Bas. A construção do corpus: um princípio para a coleta de dados qualitativos. In: BAUER, Martin; GASKELL, George (orgs.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

BARROS JÚNIOR, Bartolomeu Lins de; MORAES, Danielle Batista de. A sociologia do corpo de Le Breton e sua relação com a agenda pós-moderna. Revista brasileira de ciências do esporte, Brasília, v. 45, p. 1-7, 2023.

CASTRO, Ana Lúcia de. Culto ao corpo e sociedade: mídia, estilos de vida e cultura de consumo. 2 ed. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.

CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Orgs.). História do corpo: da revolução à grande guerra. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

CRUZ, João Vitor; BATISTA, Mayara Brito; OLIVEIRA, Rogério Cruz de. Concepções de corpo nas academias de ginástica: uma revisão de escopo. In: SILVA, Alan Camargo (Org.). Corpo e práticas corporais em academias de ginástica. Curitiba, PR: Bagai, 2022.

DESSBESELL; Giliane; FRAGA, Alex Branco. Exercícios físicos na Base Nacional Comum Curricular: um estranho no nicho da cultura corporal de movimento. Movimento, v. 26, P. 1-14, 2020.

FLECK, Steven; KRAEMER, William. Fundamentos do treinamento de forca muscular. 4 ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2017.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

FRAZÃO, Deimersom Pereira; FRANCO, Neil; COELHO FILHO, Carlos Alberto de Andrade. Frequentadoras de academias de ginástica para mulheres e tradição familiar: subordinação ou emancipação? Psicologia & sociedade, v. 30, p. 1-11, 2018.

GOMES, Romeu. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. In: DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu; MINAYO, Maria Cecília de Souza (Orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo brasileiro de 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.

KERCHER, Vanessa et al. Fitness trends from around the globe. ACSM's health & fitness journal, v. 26, n. 1, p. 21-37, 2022.

LEITE, Francinaldo Freitas et al. Corpo, cultura e movimento: reflexões sobre a motricidade humana em uma perspectiva fenomenológica. Corpoconsciência, v. 22, n. 3, p. 58-73, 2018.

LE BRETON, David. Antropologia do corpo e modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

LE BRETON, David. A sociologia do corpo. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

LE BRETON, David. Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2015.

MICHAUD, Yves. O corpo e as artes visuais. In: CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques; VIGARELLO, Georges (Orgs.). História do corpo: as mutações do olhar. O século XX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista pesquisa qualitativa, v. 5, n. 7, p. 1-12, 2017.

OLIVEIRA, Vitor Marinho de. O que é educação física. 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.

SABINO, César. Drogas de apolo: uso ritual de esteroides anabolizantes em academias de fisiculturismo; notas de uma política do corpo. Curitiba, PR: Appris, 2020.

SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

SANTOS, Victor Cesar Bellonidos; PRADO, Vagner Matias do; FRANCISCO, Marcos Vinicius. “Tá monstrão”! A construção da masculinidade em uma academia de musculação. Revista latino-americana de geografia e gênero, v. 12, n. 1, p. 34-53, 2021.

SCHWANDT, Thomas. Três posturas epistemológicas para a investigação qualitativa: interpretativismo, hermenêutica e construcionismo social. In: DENZIN, Norman; LINCOLN, Yvonna (Orgs.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2006.

SHILLING, Chris. The body and social theory. 3. ed. London, England: Sage, 2012.

SILVA, Alan Camargo (Org.). Corpo e práticas corporais em academias de ginástica. Curitiba, PR: Bagai, 2022.

SILVA, Alan Camargo; FERREIRA, Jaqueline. Entre remediar e prevenir: uma etnografia sobre o manejo da dor e dos “limites” corporais em academias de ginástica do Rio de Janeiro. Pensar a prática, v. 21, n. 1, p. 107-118, 2018.

SILVA, Alan Camargo; FERREIRA, Jaqueline. Evolução das academias de ginástica no Brasil e sua relação com a saúde. Educación física y deportes, v. 24, n. 262, 2020.

SILVA, Alan Camargo; FERREIRA, Jaqueline. Homens no “limite” das dores na musculação de uma academia de ginástica de bairro popular: uma etnografia sobre formas plurais de expressão da masculinidade. Movimento, v. 22, n. 1, p. 89-98, 2016.

SILVA, Alan Camargo; FERREIRA, Jaqueline. No pain, no gain? Sentidos e significados atribuídos às dores e aos riscos entre malhar e treinar em academias de ginástica. Revista brasileira de educação física e esporte, v. 35, n. 1, p. 1-13, 2021.

SILVA, Alan Camargo; FREITAS, Diego Costa; LÜDORF, Sílvia Maria Agatti. Profissionais de educação física de academias de ginástica do Rio de Janeiro e a pluralidade de concepções de corpo. Revista brasileira de ciências do esporte, v. 41, n. 1, p. 102-108, 2019.

TORRES, Thyerre; RIBEIRO, Alexsandro Rabaioli Nunes. História do corpo em movimento: um ensaio científico reflexivo. Contextos, v. 3, n. 2, p. 1-30, 2023.

TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

Publicado

2024-08-02

Cómo citar

Torres, . T., & Silva, A. C. (2024). LOS SIGNIFICADOS DEL CULTO AL CUERPO EN UN GIMNASIO EN MUSCULACIÓN EN RECÔNCAVO BAIANO. Corpoconsciência, 28, e16639. https://doi.org/10.51283/rc.28.e16639

Artículos más leídos del mismo autor/a