O encarceramento da existência da pessoa surda na/pela linguagem

Autores

Resumo

Esta discussão, motivada por um olhar preliminar sobre a realidade sociolinguística das pessoas surdas privadas de liberdade, tem um caráter sociolinguístico por ter como fundamentos a pessoa surda e a sua linguagem, e aborda como a língua oral determina à pessoa surda uma existência encarcerada por meio das concepções clínico-patológica e cultural do ser “gente surda”. E, ainda, os dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Infopen indicam que pode existir uma subnotificação bastante expressiva de pessoas surdas no sistema carcerário brasileiro e escancaram a negligência linguística por parte do Estado em relação às pessoas surdas.

Biografia do Autor

Hildomar José de Lima, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás. Professor do Departamento de Libras e Tradução, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás.

Marcos Marcelino da Silva

Graduado em Letras: Libras pela Universidade Federal de Goiás.

Tânia Ferreira Rezende

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professora do Departamento de Linguística e Língua Portuguesa e do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2021-09-15

Como Citar

Lima, H. J. de, Silva, M. M. da, & Rezende, T. F. . (2021). O encarceramento da existência da pessoa surda na/pela linguagem. Revista Diálogos, 9(2), 41–59. Recuperado de https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/11673

Edição

Seção

Caderno Estudos Linguísticos e Literários