"AQUÍ EN EL TAPIZO GOLPEO, ATRAPO, JUEGO... Y APRENDO"
ENTRELAZANDO REFLEXIONES SOBRE LUCHA Y LA INFANCIA
DOI:
https://doi.org/10.51283/rc.29.e19251Palabras clave:
Infancia, Artes Marciales, Deportes de Combate, Culturas InfantilesResumen
El objetivo de este ensayo teórico es problematizar los puntos de ruptura que atraviesan las comprensiones de lucha e infancia, así como los de continuidad, para pensar una pedagogía de las luchas por/con los niños. Para ello, se utilizó como aporte teórico-conceptual los diálogos entre el campo de los estudios sociales de la infancia y el campo de los estudios pedagógicos de la Educación Física. El ensayo se desarrolló a partir de tres categorías analíticas: I) la tradición y disciplina que constituye la lucha y/o las artes marciales; II) la lúdica como estrategia pedagógica para la enseñanza de la lucha; III) La manifestación de las luchas en la vida cotidiana de los niños. Las reflexiones tejidas a lo largo del texto indican que las articulaciones entre las luchas y las perspectivas de los niños deben considerar las intenciones y subjetividades de los niños; en este contexto, la transgresión puede surgir como un camino para vivir las luchas de manera autoral e inventiva.
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