UMA ANÁLISE ONTOLÓGICO-CRÍTICA DA IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

Autores/as

DOI:

10.56267/rdtps.v10i18.17153

Palabras clave:

Convivência familiar e comunitária, Globalização- mundialização do mercado, Políticas sociais, Teoria do valor-trabalho

Resumen

Neste artigo analisamos o direito a convivência familiar e comunitária recorrendo à historicidade que determina as relações comunitárias e familiares dos trabalhadores no início do século XXI, quando o capital se apresenta mundializado (VALÊNCIA, 2009), num estágio adiantado de crise estrutural do capital (MÈSZÁROS, 2009), no contexto de capitalismo dependente (FERNANDES, 2005). Entender esta dinâmica é pré-requisito para os profissionais que atuam no sistema de garantia de direitos compreendam as questões envolvidas na materialização deste direito. Para tanto, nos utilizamos de estudo bibliográfico dentro da tradição marxista, demonstrando o esfacelamento das relações humanas no bojo das relações mercantis; os limites dos aparatos estatais; as possibilidades transgressoras e limites (não absolutos) da autonomia profissional relativa dos executores terminais de políticas sociais.

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Biografía del autor/a

Lélica Elis Pereira de Lacerda, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Professora do departamento de Serviço Social da UFMT e da pós-graduação em Políticas Sociais da UFMT. Assistente social graduada pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre e doutora em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2024-06-30

Cómo citar

PEREIRA DE LACERDA, L. E. UMA ANÁLISE ONTOLÓGICO-CRÍTICA DA IMPLEMENTAÇÃO DO DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA. REVISTA DIREITOS, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, [S. l.], v. 10, n. 18, p. 1–24, 2024. DOI: 10.56267/rdtps.v10i18.17153. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/rdtps/article/view/17153. Acesso em: 22 jul. 2024.