ANÁLISE DA COESÃO EM UMA REDE SOCIAL ACADÊMICA

Autores

DOI:

10.29286/rep.v31ijan/dez.13393

Palavras-chave:

análise de redes sociais; coesão; manifestações sociais.

Resumo

Este artigo apresenta as interações sociais em rede e na rede de um grupo de estudos no Facebook. O objetivo é analisar a coesão entre os membros desse grupo. Trabalhamos com a análise de redes sociais onde os membros do grupo são atores e as interações são conexões. O grupo não é coeso. É um grupo centralizado em poucos atores que restringem a circulação das novidades na rede. A rede centralizada mostra que poucos atores concentram o poder sobre as informações. Para a educação online interessa construir redes sociais que fomentem o engajamento do maior número de atores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristiane KOEHLER, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Professora e Pesquisadora do Instituto de Educação (IE), da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com Pós-Doutorado e Doutorado em Informática na Educação (PGIE/UFRGS/Capes 7), Mestrado em Ciência da Computação (UFSC) e Bacharelado em Ciência da Computação (UPF). É avaliadora do INEP/MEC compondo o Banco Nacional de Avaliadores do Sistema Educação Superior e-Basis. Atua na formação de professores para a Docência Online e para a Cultura Digital. Os temas de interesse em ensino, pesquisa e extensão, concentram-se nas áreas de Tecnologia Educacional, Educação em Rede, Educação Online e Educação a Distância, além da Formação de Professores e Análise de Redes Sociais na Educação. Atualmente é Professora Adjunta II, da área de Tecnologias Educacionais, do Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação (DTFE). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFMT). Professora Convidada do Mestrado Profissional em Docência para Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática (UERGS). Coordena o grupo de pesquisa Laboratório de Pesquisa em Análise de Redes Sociais na Educação (LAPARSE). Colabora como pesquisadora dos grupos de pesquisa Laboratório de Estudos sobre Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação (LETECE/UFMT), Tecnologias Educacionais e Educação a Distância (TEEaD/IFRJ), Tecnologias, Culturas e Práticas Interativas e Inovação em Saúde (NEXT/ENSP/FIOCRUZ) e, com o Grupo de Pesquisa em Cultura Digital na Educação (GEPID/UPF). Mãe de dois meninos. Esteve em licença maternidade em 2004 e 2008. 

Marie Jane Soares CARVALHO, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Formada em Pedagogia e aposentada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) como professora titular no Departamento de Ensino e Currículo. É mestre e doutora em Educação pela UFRGS. Realizou estágio de doutorado e atuou como visiting scholar em 1997-1999 na Universidade de Toronto com auxílio CAPES. Realizou pós-doutorado na Universidade Nacional de Educação a Distância da Espanha (UNED) em 2012 com auxílio CAPES. Desenvolve estudos na linha de pesquisa do Pós-Graduação em Informática na Educação em Ambientes Informatizados e Currículo a Distância, Arquiteturas Pedagógicas, Análise de Redes Sociais, Formação de Professores. É autora do livro Currículo: gênero, raça e classe social (Editora Cirkula) e autora em parceria de Aprendizagem em rede na educação a distância: estudos e recursos para a formação de professores (Editora Ricardo Lenz), Enfermagem moderna: bases de rigor técnico e científico (Editora Atena), Produzindo gênero (Editora Sulina/Meridional), Portfólio educacional: proposta alternativa de avaliação - guia didático (Editora da UFRGS). É consultora na área de tecnologias digitais e formação de professores. 

Referências

AZARIN, G. R. The General Sociology of Harrison C. White: Chaos and Order in Networks. New York, Palgraave Macmillan, 2005.

BARNES, J. A. Class and committees in a Norwegian Island Parish. Human Relations, n. 7, p. 39-58, 1954.

BORGATTI, S.P., EVERETT, M.G. and FREEMAN, L.C. 2002. Ucinet 6 for Windows: Software for Social Network Analysis. Harvard, MA: Analytic Technologies.

BORGATTI, S. P. Centrality and Network Flow. Social Networks. 27 (2005) 55–71. Disponível em: <http://www.analytictech.com/borgatti/papers/centflow.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2022.

CHRISTAKIS, N. A.; FOWLER, J. H. O Poder das Conexões. A importância do networking e como ele molda nossas vidas. Por que os ricos ficam mais ricos? Como achamos e escolhemos nossos companheiros? Por que as emoções são contagiantes? Tradução Edson Furmankiewicz. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

DEGENNE, A.; FORSÉ, M. Introducing Social Networks. London: Sage, 1999.

EPSTEIN, D.; REATEGUI, E. Uso de mineração de textos no apoio à compreensão textual. Revista Novas Tecnologias na Educação. v. 13. n. 1. Porto Alegre, RS. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/57647> . Acesso em: 04 fev. 2022.

FAZITO, D.; SOARES, W. Capital social, análise de redes e os mecanismos intermediários do sistema migratório Brasil/EUA. Revista Geografias, UFMG, v. 26. p. 27-41. 2010. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/277059946_Capital_social_analise_de_redes_e_os_mecanismos_intermediarios_do_sistema_migratorio_BrasilEUA>. Acesso em: 04 fev. 2022.

FAZITO, D. Introdução à análise de redes sociais. Redes pessoais: conceitos e aplicações. GIARS. Departamento de Demografia – CEDEPLAR/UFMG. Universidade Federal de Minas Gerais. 2013.

GARRISON, D. R.; ANDERSON, T.; ARCHER, W. Critical thinking, cognitive presence, and computer conferencing in distance education. In: American Journal of Distance Education, 15:1. 2001 p. 7-23. Disponível em: < https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/08923640109527071>. Acesso em: 04 fev. 2022.

HARARY, F. Graph Theory. 3 ed. New York: Addison-Wesley Publishing Company, Inc., 1972.

HIGGINS, S. S.; RIBEIRO, A. C. Análise de Redes Sociais em Ciências Sociais. Coleção Metodologias de Pesquisa. ENAP – Escola Nacional de Administração Pública. Brasília. 2018.

KOEHLER, C. Interação Social em Rede e na Rede: contributos para uma educação em rede. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2016. 278f. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/148300>. Acesso em: 04 fev. 2022.

LAZEGA, E.; HIGGINS, S. S. Redes Sociais e Estruturas Relacionais. Tradução: Soraia Maciel Moreira. 1ª ed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.

MASSEY, D. Return to Aztlan: The Social Process of International Migration from Western Mexico (with Rafael Alarcón, Jorge Durand, Humberto González). Los Angeles: University of California, 1987.

RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Coleção Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2009.

RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de Redes para Mídia Social. Coleção Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2015.

SCOTT, J. Social Network Analysis. A Handbook. 2. ed. London, UK: Sage Publications, 2000.

SANTAELLA, L.; LEMOS, R. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010. Coleção Comunicação.

SILVA, M. K.; ZANATTA JR, R. “Diz-me com quem andas, que te direi quem és”: uma breve introdução à análise de redes sociais. Revista USP. São Paulo: n. 2. p. 114-130. Dezembro-Fevereiro. 2011-2012.

SIMMEL, G. Questões Fundamentais da Sociologia: indivíduo e sociedade. Tradução Pedro Caldas. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

STEINER, P. A Sociologia Econômica. São Paulo: Atlas, 2006.

WASSERMAN, S.; FAUST, K. (1994). Social Network Analysis. Methods and Applications. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1994.

Downloads

Publicado

2022-06-29

Como Citar

KOEHLER, C.; CARVALHO, M. J. S. . ANÁLISE DA COESÃO EM UMA REDE SOCIAL ACADÊMICA . Revista de Educação Pública, [S. l.], v. 31, n. jan/dez, p. 1–18, 2022. DOI: 10.29286/rep.v31ijan/dez.13393. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/educacaopublica/article/view/13393. Acesso em: 20 abr. 2024.