PRODUTOS FLORESTAIS NÃO MADEIREIROS DO NORDESTE BRASILEIRO: CARNAÚBA
DOI:
10.31413/nativa.v6i2.4732Resumen
O objetivo do artigo foi avaliar a competitividade dos principais produtos florestais não madeireiros provenientes da carnaúba nordestina, bem como estimar o preço dos produtos cera, pó e fibra. Foram obtidas a taxa de crescimento para a produção e a estimativa do preço de cada variável analisada (cera, pó e fibra) com base no valor bruto da produção (VBP) e quantidade produzida, no período de 1994 e 2014. Neste sentido, verificou-se que para a variável pó, houve um deslocamento da demanda para a direta, o que representa uma elevação na procura deste produto no mercado nacional. Para os demais produtos, cera e fibra de carnaúba, houve uma tendência de deslocamento da oferta para a esquerda, representando uma perda de produção no cenário regional.
Palavra-chave: cera, pó, fibra.
FOREST PRODUCTS NOT TIMBER THE BRAZILIAN NORTHEAST - CARNAUBA
ABSTRACT:
The aim of the paper was evaluate the competitiveness of the main non timber forest products originated from northeastern carnauba, and estimates the price of wax, powder and fiber products. Based on the gross value and amount of production, between 1994 and 2014, it was possible to find the production growth rate and the price of each product. And yet, estimate the price of each product. Therefore, it was possible to observe a shift to the right on the demand of powder product, and a shift to the left on the offer of wax and carnauba fiber products.
Keywords: wax, powder, fiber.
Citas
ALMEIDA, A. N.; SANTOS, A. J.; SILVA, J. C. G. L.; BITTENCOURT, A. M. Análise do mercado dos principais produtos não-madeiráveis do estado do Paraná. Floresta, Curitiba, v.39, n.4, p.753-763, 2009. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v39i4.16310
AGUIAR, G. P.; ROCHA, J. D. S.; SANTOS, A. J.; SILVA, J. C. G. L.; HOEFLICH, V. A. Comportamento do mercado dos principais produtos florestais não-madeireiros da região nordeste do Brasil. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 10, n. 18, p. 983-992, 2014.
BARBOSA, R.; COSTA, A. M. B.; SILVA, F. M. Cooperativa Carnaúba Viva: preservação e valorização da caatinga para o desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro. Sociedade e Território. Natal, v. 21, n. 1-2 (Edição especial), p. 68-80, 2009.
BALZON, D. R.; SILVA, J. C. G L.; SANTOS, A. J. Aspectos mercadológicos de produtos florestais não madeireiros – análise retrospectiva. Curitiba, PR. Floresta. Curitiba, v. 34, n. 3, p. 363-371, 2004. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v34i3.2422
CARVALHO, F. P. A.; GOMES, J. M. A. Eco-eficiência na produção de cera de carnaúba no Município de Campo Maior, Piauí. Revista de Economia e Sociologia Rural. Brasília, v. 46, n. 2, p. 421-453, 2008. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032008000200006
CERQUEIRA, E. B.; GOMES, J. M. A.; SILVA, M. S. Política de garantia de preços mínimos e preservação na cadeia produtiva de cera de carnaúba. Informe Gepec. Toledo, v. 15, n. 1, p. 64-81, 2011. http://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/viewArticle/5223
CERQUEIRA, E. B.; GOMES, J. M. A. Sociobiodiversidade, mercado e política de preço mínimo para pó e cera de carnaúba. Espacios, Caracas, v. 36, n. 10, p. 10, 2015. http://www.revistaespacios.com/a15v36n10/15361011.html
Companhia Nacional de Abastecimento – Proposta de preço mínimo Safra 2015/2016. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/15_08_19_09_15_16_proposta_preco_minimo_-_sociobiodiversidade.pdf> Acesso em: <19/08/2016>.
d’ALVA, O. A. O extrativismo da Carnaúba no Ceará, Fortaleza, CE. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal do Ceará. 2004.
FERREIRA, C. S.; NUNES, J. A. R.; GOMES, R. L. F. Manejo de cortes das folhas de Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore no Piauí. Revista Caatinga. Mossoró, v. 26, n. 2, p. 25-30, 2013. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=237128133004
GOMES, J. A. F.; LEITE, E. R.; CAVALCANTE, A. C. R.; CÂNDIDO, M. J. D.; LEMPP, B.; BOMFIM, M. A. D.; ROGÉRIO, M. C. P. Resíduo agroindustrial da carnaúba como fonte de volumoso para terminação de ovinos. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília, v. 44, n. 1, p. 58- 67, 2009. http://www.scielo.br/pdf/pab/v44n1/09.pdf
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pevs/ default.asp> Acesso em: 07/10/2016.
JACOMINO, A. P.; OJEDA, R. M.; KLUGE, R. A.; SCARPARE FILHO, J. A. Conservação de goiabas tratadas com emulsões de cera de carnaúba. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 25, n. 3, p. 401-405, 2003. http://www.scielo.br/pdf/rbf/v25n3/18653.pdf
OURIQUE, P. A., CRUZ, R. C. D.; ZORKI, J. E. Influência da cera de carnaúba no comportamento reológico de misturas usadas na moldagem por injeção em baixa pressão. Cerâmica, São Paulo, v. 61, s/n, p. 71-76, 2015. http://www.scielo.br/pdf/ce/v61n357/0366-6913-ce-61-357-00071.pdf
MOTA, W. F.; SALOMÃO, L. C. C.; NERES, C. R. L.; MIZOBUTSI, G. P.; NEVES, L. F. M. Uso da cera de carnaúba e saco plástico poliofínico na conservação pós-colheita do maracujá-amarelo. Revista Brasileira de Fruticultura. Jaboticabal, v. 28, n. 2, p. 190-193, 2006. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452006000200008
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
SANTOS, A. J.; HILDEBRAND, E.; PACHECO, C. H. P.; PIRES, P. T. L.; ROCHADELLI, R. Produtos não madeireiros: conceituação, classificação, valoração e mercado. Floresta, Curitiba, v. 33, n. 2, p.215-224, 2003. http://revistas.ufpr.br/floresta/article/viewArticle/2275
SILVA, J. A. A., CUNHA, P. B.; MEUNIER, I. M. J. Modelagem da produção cerifica de carnaúba Copernicia prunifera (Miller) H. E. Moore, no Município de Campo maior – Piauí. Cerne, Lavras, v. 5, n. 1, p. 61-68, 1999. http://www.sifloresta.ufv.br/bitstream/handle/123456789/18272/Cerne_v5_n1_p61-68_1999.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta revista pertenecen al autor, con los derechos de primera publicación de la revista. En virtud de aparecer en esta revista de acceso público, los artículos son de libre uso, con sus propias atribuciones, en aplicaciones educativas y no comerciales.
Los artículos publicados en esta revista pueden ser reproducidos parcialmente o utilizados como referencia por otros autores, siempre que se mencione la fuente, es decir, Revista Nativa.